1951, em um país comunista do Leste Europeu. Gerard (Yves Montand), o Vice-ministro de Relações Exteriores, é inexplicavelmente preso pelos superiores. Não lhe é contado por qual motivo foi detido, além disto é jogado numa cela onde não pode sentar e tem que ficar sempre andando. Paralelamente Lise (Simone Signoret), sua esposa, vê sua casa ser invadida por "agentes de segurança" que se comportam como nazistas. No outro dia, ao ir falar com o ministro, ouve a "versão oficial" na qual Gerard não está preso, mas isolado com outros camaradas para esclarecer alguns assuntos, já que precisam da sua ajuda dele em um assunto confidencial do Partido. Apesar da versão fantasiosa, ela não é informada do destino do marido nem que ele está sendo submetido a uma tortura psicológica. A Gerard é ordenado no interrogatório que confesse seus crimes, mas ele não tem a menor idéia do que está sendo acusado. Apesar de sempre ter se dedicado ao partido Gerard faz uma autocrítica, pois quer saber que erro pode ter cometido que o deixou nesta situação. Um dia é levado para outro interrogatório, onde fica sabendo que está sendo acusado de traição e espionagem contra o seu país e a União Soviética. Gerardé submetido a um interrogatório impiedoso, além disto em dez dias praticamente não dormiu, comeu ou bebeu. Finalmente Gerard assina os relatos de pequenas declarações, que foram dadas a ele. Paralelamente sua mulher, após dois meses, ainda ouve a versão que ele não está preso. Como ela não quis "colaborar" indo para a França, pois daria a entender que abandonou o marido, é obrigada a se mudar para um lugar bem mais simples. Após diversos meses Gerard descobre que será acusado em um "julgamento circense" conduzido pelo seu governo.
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