Maravilhoso, excepcional. As pessoas criticaram muito o final, mas o filme apenas reproduz o que está no livro originalmente. É uma obra de arte viva, o olfato com toda a sua representatividade. Esplêndido! Vale a pena!
Um filme muito bom e surpreendente, prendeu a minha atenção e de outros que estavão assistindo desde o início, mas foi uma pena que o final foi tão imbecil, tinha tudo para ser um filme excelente se não fosse o final, que pena, as vezes se eu ler o livro o meu conceito venha a mudar.
Péssimo final... O filme ia bem... pra falar a verdade, ele estava suportável, já que havia a esperança de que melhorasse ou que tivesse um final à altura da expectativa criada com tanta enrolação durante o mesmo. Mas o que se vê é um final ridículo, totalmente ingênuo e até certo ponto revoltante.
A biografia de Jean-Baptiste Grenouille, do escritor alemão, Patrick Süskind, foi finalmente transportada para telona por um compatriota. Com o objetivo de ter mais visibilidade na mídia internacional, a opção de idioma foi o inglês. Tom Tykwer ("CORRA, LOLA, CORRA") conseguiu vencer o maior obstáculo do roteiro: como passar para película uma trama que é baseada no olfato, eis a pergunta que deve ter passado pela cabeça do diretor centenas de vezes. A Paris do solo fétido, particularmente no local de nascimento do protagonista, no mercado de peixes, foi exuberantemente retratada. Ao espectador ficou claro a sensação nauseabunda daquela atmosfera pútrida. A mãe de Jean-Baptiste pretendia abandonar o filho ali no mercado de peixes, porém, foi pega no ato e levada à forca. O nosso anti-herói foi levado a uma creche, cuja dona visava puramente o lado financeiro. Apesar de ter sido vítima de todo o tipo de agressão desde o seu nascimento, Jean-Baptiste resistiu a tudo e a todos. Antes de falar ele já conhecia o mundo à sua volta pelo olfato apuradíssimo que possuía. Sua vida irá mudar na adolescência quando ele encontra o especialista em perfumes, Baldini (Dustin Hoffman, em mais uma excelente performance), já meio decadente na sua arte. Jean-Baptiste ajuda Baldini a confeccionar uma série de perfumes que fazem um sucesso instantâneo. Por outro lado, o protagonista aprende todas as etapas de elaboração de uma essência. A vida só tinha sentido para Jean-Baptiste pela possibilidade de alcançar novos odores agradáveis. Nessa altura, ele decide sintetizar o perfume que teria um aroma capaz de levar as pessoas ao paraíso. Para tal ele acaba matando uma série de mulheres, pois ele não tinha habilidade oral na mesma proporção que a olfativa. Jean-Baptiste passava uma gordura sobre o corpo das mulheres cujo odor ele estava buscando, raspava a gordura, destilava e elaborava um perfume. A junção de 12 desses odores trouxeram o resultado tão ansiado por Jean-Baptiste. Apesar de ter escapado da forca por esses assassinatos em série, Jean-Baptiste estava condenado a vagar infeliz pelo resto dos seus dias. A bizarrice prevalece sobre a procura da beleza, razão que motiva a todos nós humanos: a imagem perfeita, o som idílico, o sentimento profundo, etc. A gente vive atrás de buscar esse pedaço de paraíso na terra e nunca consegue alcançá-lo. E quando consegue como foi o caso de Jean-Baptiste, uma sensação de fracasso prevalece. Todo o povo sucumbindo ao odor que Jean-Baptiste espalhou pela cidade de Grasse contaminou - no mau sentido - o meu paladar com relação ao filme.
Esse filme é muito amarrado, quando começa a ficar empolgante, tem um final ridiculo. o que é aquilo? uma veneração ao demonio? ou será que o diretor estava cheirando cocaina? decepcionante.
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