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    Jornada da Alma
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    3,6
    32 notas
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    8 Críticas do usuário

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    Marcio A.
    Marcio A.

    157 seguidores 134 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 13 de maio de 2014
    Roberto Faenza, este grande Diretor, poderia ter optado por uma pitadinha a mais sobre a problemática da época, e de um viés um pouco mais científico na película, mas sua fonte de inspiração fora o Diário descoberto em 1977 De Sabina, o qual o roteiro é delineado com um tom mais voltado para o romance dos dois do que propriamente o caminho que por exemplo Cronenberg inseriu em seu bom filme: Um método perigoso. É interessante aferir um Jung mais humanizado e sensível do que a obra de Cronemberg, e a personificação correta da época, com momentos memoráveis como a dança dos pacientes com os Profissionais no âmbito de trabalho de Jung. Um filme obrigatório para os fãs da Psicologia, com boas e corretas interpretações que carece de um pouco mais de ousadia, mas se tratando de um roteiro inspirado em um diário e no que se pesquisou de Jung, o filme até que se torna um programa de boa qualidade.
    Julli C.
    Julli C.

    11 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 23 de janeiro de 2015
    As histórias que envolvem Sabina, Jung, Freud e a psicanálise são sempre fantásticas...
    O filme enfatiza o romance proibido entre Jung e sua paciente, tendo como pano de fundo os conflitos políticos da época e a origem da Psicanálise.
    Pontos negativos: a narrativa paralela tira a intensidade do drama, que é tendencioso a transformar o personagem principal em um "mártir" absoluto. Também senti muita falta das discussões calorosas entre os personagens sobre suas teorias, ou seja, faltou Psicanálise!
    Eduardo
    Eduardo

    12 seguidores 72 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Olha, desculpe-me os críticos de plantão que deram notas baixas para este filme. Merece nota 10 e se não aprofundou talvez seja porque não fosse este seu propósito. Este filme tem tiradas fantásticas e ao mesmo tempo sutis que passam despercebidas aos menos atentos ou menos sensíveis ao tema.
    Francisco Russo
    Francisco Russo

    19.036 seguidores 687 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Tenho um certo problema com cinebiografias que tenham como intenção endeusar seu protagonista. Acho falso, exagerado, uma tentativa de santificar alguém que também teve seus problemas e que não é perfeito, como muitas vezes filmes do tipo mostram. É justamente o que ocorre neste "Jornada da Alma", especialmente em sua 2ª metade. O filme traz a vida de Sabina Spielrein, que esteve internada em sua adolescência em um sanatório e foi tratada pelo Dr. Jung, que aplicava os métodos ainda não tão conhecidos da psicanálise de Freud. Enquanto o filme focaliza o relacionamento entre Jung e Sabina ele é bastante interessante, por tratar dos limites no relacionamento médico-paciente e também por mostrar as diferenças entre o método de Freud e o antigo método de tratamento usado em sanatórios. Porém, quando Sabina passa a ter vida própria, o filme se torna justamente esta tentativa de endeusamento, mostrando seus esforços em se formar como médica e seu trabalho ao abrir uma creche que usava psicanálise com crianças. Ou seja, se torna totalmente previsível e bastante tedioso. Mediano apenas.
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

    1.543 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O diretor italiano aborda um tema dos mais interessantes: a relação médico-paciente se excedendo por completo seus limites. O quadro ganha interesse quando o médico em cena é Carl Gustav Jung, psiquiatria, criador da Psicologia Analítica, em quem Sigmund Freud depositava todas as esperanças de ser o seu sucessor na disseminação do pensamento psicanalítico pelo mundo. Na época em que Jung era discípulo de Freud, a psicanálise estava restrita á cidade de Viena e a seguidores de origem judaica. Nesse sentido, Jung poderia levar a psicanálise para fora do "gueto" judaico, além de ser uma mente fulgurosa, que em muito iria robustecer a teoria freudiana. O início do trabalho de Jung se deu numa clínica psiquiátrica na cidade de Zurique, Suiça. Criou o teste de associação de palavras, através do qual media as reações dos pacientes quando determinados vocábulos eram ditos. Era a aurora da formulação do sua teoria. Uma de suas pacientes era a bela jovem russa Sabina Spielrein (Emilia Fox, em excelente atuação), portadora de um quadro de histeria. Os dois se apaixonam e têm um caso amoroso após o tratamento. Jung era tão preocupado com a paciente que chegou a levá-la a uma doceria de Zurique, pois ela não estava se alimentando. Também sabia de que seus sonhos eram preditores do que acontecia com as pessoas à sua volta, e tal é o caso de Sabina (ele vai ao quarto de Sabina no Hospital no meio da noite, pois havia sonhado que a mesma tinha fugido). A vida sexual de Jung com a sua esposa Emma não parecia ser das mais atraentes. Por outro lado, Sabina trazia uma sensualidade que o psiquiatra, filho de um pastor luterano, que o envolveu por inteiro. Pelo menos por um período pequeno de tempo. Jung chegou a escrever para Freud, seu pai espiritual naquele período, pedindo que o aconselhasse. É claro que Freud sugeriu que o relacionamento de Jung com Sabina terminasse imediatamente. Era tamanha a paixão de Sabina por Jung que ela cursou a faculdade de medicina em Zurique e se especializou em psicoterapia infantil. Este é o ponto fraco do filme, quando Sabina retorna para a Rússia, no período imediato após a revolução de 1917, e passa a dirigir uma escola para crianças, onde implanta suas concepções teóricas. O diretor Roberto Faenza, então, cai na armadilha da adulação gratuita, tornando a personagem uma espécie de deusa. Toda a trama é conduzida por dois personagens no tempo atual, Maria (Caroline Ducey) e Fraser (Craig Fergusson) que vão até a Rússia descobrir os últimos vestígios da escola que Sabina dirigiu 80 atrás. Essa espécie de "história oficial" não interessa. O filme seria muito melhor se o seu foco principal fosse centrado exclusivamente na relação JUNG-SABINA.
    Anne S
    Anne S

    11 seguidores 65 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de julho de 2017
    O filme nos mostra, dentro dos rudimentos da psicanálise, um grande ato de falta de etica do Dr. Jung. Se mesmo a ética estava nos rudimentos, mesmo assim ele sabia que não podetia se envolver a tal ponto com uma paciente, o quadro dela, rudimentarmente descrito como "histeria" podetia até lhe tet trazido piora quando do rompimento dos dois. Gostei do filme pois é narrado sob a ótica de Sabina, não dos livros de Historia ou Psicologia, que só relatam as Teorias e descobertas de Jung. Emilia Fox muito bem! Muito verdadeira nas diferentes nuances de sua personagem. O filme usa como pano de fundo o contexto político da epoca, penso que só para nos situar. Oque aconteceu a Sabine já era possivel naquela época, retorno ao equilíbrio e uso da experiência para tratar/ ajudar outros. Muito emblematica a cena em que ela pensa estar falando com Jung, mas é apenas um senhor com biotipo parecido. Porque? Porque alguém na condição mental de Sabina, juntamente com a decepção da separação conduz a esse tipo de delírio . Boa direção, sutis modos de descrever erros e acertos de Dr. Jung, além do machismo da Época.
    .
    roberto mauro zebral da silva
    roberto mauro zebral da silva

    4 seguidores 23 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O cineasta Roberto Faenza não é um dos mais conhecidos, mas ele conseguiu fazer um grande filme. Trata-se sem dúvida de um dos épicos sobre a psicanálise. Sobre o filme, ele nos mostra o quanto a ciência psicanalítica fez pela jovem Sabina. Mostra-nos também o relacionamento amoroso entre Jung e a sua paciente Sabina. E mostra-nos também o retrato de um Jung perturbado, incapaz de assumir suas emoções, além de estar casado com uma mulher dominadora (a sua esposa Emma Jung). Excelente filme. Imperdível.
    Robson
    Robson

    3 seguidores 23 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um filme maravilhoso. Sou estudante de Terapia Ocupacional, adoro psicologia, os trabalhos de Freud e Jung e o filme nos leva a visitar estes paradoxos: Uma mulher apaixonada e preterida busca na medicina a paz necessária e acaba por criar uma nova possibilidade para tantos seres humanos como o garoto debaixo da mesa. Curioso pensar que, se o seu amor fosse correpondido integralmente, nós não teríamos, em tese, a Sabrina doutora e nem a casa branca e nem eu estaria teclando agora falando do bem que este filme me fez. Estou atualmente com o Curso de TO trancado, sou Radialista, mas depois de ver o filme deu uma grande vontade de voltar para a sala de aula.
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