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    O Segredo de Brokeback Mountain
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    4,1
    1881 notas
    Você assistiu O Segredo de Brokeback Mountain ?

    85 Críticas do usuário

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    Matheus S.
    Matheus S.

    28 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 28 de janeiro de 2013
    Ser um bom cinéfilo não é fácil. Se você não tiver a paciência para assistir longos (e por vezes tediosos) filmes você vai deixar de lado obras-primas espetaculares. E se você não deixar de lado todos os seus preconceitos você também não vai assistir filmes grandiosos e que inovaram o mundo cinematográfico. Esse é o caso de O Segredo de Brokeback Mountain!
    O filme já se mostrava inovador a ser um dos poucos grandes filmes a chegar ao circuito comercial que falavam de romances homossexuais. E ele inovou ainda mais transportando esse amor para um clima de faroeste, lugar onde a masculinidade e a violência predominam. Tirando de lado estereótipos e preconceitos idiotas, qualquer bom cinéfilo percebe o quão bom esse filme é. E eu não digo sobre o romance homossexual, ou sobre as cenas “quentes”, mas sim sobre diversos fatores cinematográficos.
    A começar pela direção do Ang Lee, se mostrando mais uma vez espetacular, conduzindo esse filme inovador e tenso de uma forma por vezes leve, por vezes brusca e rústica, mas nunca perdendo o ritmo. O roteiro se destaca mais por sua originalidade, e mesmo tendo alguns momentos desnecessários ele é bem estruturado e bom. O que dizer das atuações? Nada menos que perfeitas! A dupla de protagonistas, Heath Ledger e Jake Gyllenhaal, nos convencem com sua história de amor. O elenco de apoio também está nota 10, principalmente a Anne Hathaway e a Michelle Williams (destaque maior para a Michelle). Até mesmo a Anna Faris, que faz uma ponta bem rápida no filme, se sai estranhamente bem, não nos lembrando em nada aquela atriz de Todo Mundo em Pânico. Vários outros quesitos se mostram impressionantes: como a trilha-sonora (um casamento perfeito de imagens e sons), as locações (simples e lindas), a fotografia, o figurino, a edição...
    Excessivamente polêmico para alguns, “inassistível” para outros, mas uma obra-prima para quem realmente ama cinema, sendo ele gay, hétero, bi ou o que for.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.515 seguidores 463 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de agosto de 2018
    O verdadeiro campeão do Oscar de Melhor Filme em 2006?
    O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN

    Até hoje, O Segredo de Brokeback Mountain é considerado por muitos como o filme que deveria ter levado a estatueta em 2006, no lugar de "Crash". Sinceramente, eu não posso opinar nessa questão, até porque ainda não assisti "Crash" e nem os outros filmes que concorreram naquele ano.

    O longa foi indicado em 8 categorias no Oscar 2006: Melhor Ator - Heath Ledger / Melhor Ator Coadjuvante - Jake Gyllenhaal / Melhor Atriz Coadjuvante - Michelle Williams / Melhor Fotografia e, claro, Melhor Filme. Levando 3 estatuetas por Diretor, Trilha Sonora e Roteiro Adaptado. Além de várias indicações e vários prêmios no Globo de Ouro, BAFTA, César Awards, Independent Spirit Awards, Festival Internacional de Cinema de Veneza, Bodil Awards, Satellite Awards e MTV Movie & TV Awards.

    O Segredo de Brokeback Mountain é dirigido por Ang Lee (do extraordinário "Life of Pi") a partir de um roteiro escrito por Diana Ossana e Larry McMurtry no final da década de 1990, adaptado do conto homônimo de Annie Proulx. E estrelado por Heath Ledger, Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway, Michelle Williams, Linda Cardellini, Anna Faris, Randy Quaid e Kate Mara.

    O longa é realmente belíssimo, vai muito além de um simples desenvolvimento de um romance gay. A contar pelas situações por qual Ennis e Jack são submetidos a passarem até se entregarem um ao outro, e depois de terem se entregado um para o outro. O diretor Ang Lee soube extrair com muita perfeição todos os sentimentos com bastante veracidade. Como o verdadeiro descobrimento entre eles, o medo, a desconfiança em se entregar, tudo feito com muita delicadeza e com muita profundidade. O filme é singelo, verdadeiro, tocante, ao mesmo tempo consegue ser leve e avassalador.

    É muito interessante notar o quanto Ennis e Jack são fechados e resguardados um com o outro ao início. Talvez por medo, insegurança, por não conhecer a personalidade do outro, ou até mesmo, como iria ser a reação de cada um. Essa é a melhor parte do filme, quando acompanhamos o descobrimento e o nascimento do verdadeiro amor entre eles. A partir da cena da cabana, o relacionamento entre eles flui cada vez melhor, suaviza e fica cada vez mais leve e mais verdadeiro. Na minha opinião: é impossível julgar, é impossível ter algum tipo de preconceito para com ambos, é simplesmente o nascimento do verdadeiro amor entre duas pessoas, entre dois seres humanos, da forma mais singela, pura e verdadeira. Nesse quesito, o diretor Ang Lee brilhou com sua maestria em nos mostrar o que é e a forma como é o verdadeiro amor entre duas pessoas, independente da sua opção sexual.

    O saudoso Heath Ledger tem uma atuação completamente impecável, impossível achar algum defeito em sua atuação. Ennis é um homem fechado, em até certo ponto resguardado entre sua família e o seu sentimento por Jack, por talvez não se entregar totalmente a ele, ou construir uma vida com ele, como o próprio desejo de Jack. Esse é o ponto a se destacar na atuação de Heath Ledger, a maneira como ele vai e vem de seus sentimentos e desejos, mostrando uma atuação branda e violenta ao mesmo tempo - SENSACIONAL! Mais uma atuação memorável pra guardarmos com muito carinho desse maravilhoso ator.

    Jake Gyllenhaal é o contraponto de Heath Ledger. Jack é mais atirado, mais decidido (em até certo ponto), ele parece saber realmente o que sente em relação a Ennis e até aonde seria capaz de levar essa paixão. É impossível imaginar esse filme com outros atores que não fossem Gyllenhaal e Ledger. A química alcançada entre eles é perfeita, a empatia que se cria com eles é inevitável. Uma dupla que atingiu uma perfeição e uma química tão alta que ficará marcado na história do cinema e nas memórias de todos os cinéfilos.

    Duas atrizes que me chamaram muito a atenção em "Brokeback Mountain". Michelle Williams e Anne Hathaway. Michelle faz Alma, a esposa de Ennis. Uma mulher humilde, carente de atenção, em até certo ponto submissa, que sofre seu dilema calada ao descobrir o verdadeiro Ennis, se tornando uma mulher amarga e sofrida, que mesmo com todos os acontecimentos ainda tem uma pontinha de esperança (indicação perfeita ao Oscar). Anne Hathaway por sua vez é Lureen, a esposa de Jack. Uma mulher rica, com um pai rico, que pode ter tudo que quer, mas se passa por uma mulher fútil, que mesmo conhecendo a fundo os segredos do marido prefere viver friamente na fantasia criada por ela mesmo. Tanto Alma quanto Lureen preferem viver suas vidas sofridas a suas maneiras. Excelentes atuações das coadjuvantes Michelle Williams e Anne Hathaway!

    Não posso deixar de mencionar a trilha sonora campeã do Oscar! A trilha sonora enriquece o filme com muita competência e muita singularidade, estando presente em praticamente 100% das cenas com aquelas composições de violões que nos deixava maravilhados. Isso é realmente uma aula de trilhas sonoras, daquelas que se cortassem arrancaria o coração do filme. A fotografia também é belíssima, se destacando com perfeição entre as montanhas geladas e frias.

    Assim como já conferi este ano com o filme "Me Chame Pelo Seu Nome", cujo roteiro também é bastante singelo, puro e verdadeiro, mas ambos funcionando de maneiras diferentes. O Segredo de Brokeback Mountain também entra nesse patamar, se tornando pra mim, mais uma "obra-prima" de Ang Lee. [05/08/2018]
    Wellingta M
    Wellingta M

    906 seguidores 257 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Como alguém pode chamar este filme de indecente? Indecente por que? Por causa das cenas de sexo entre dois homens? No momento em que há no Brasil um clamor por parte dos ativistas em favor que a homofobia se torne crime e que os direitos civis dos gays sejam de fato respeitados, O Segredo de Brokeback Montain já pode ser considerado um clássico do gênero por apresentar a história de amor entre dois homens, sem estereótipos. Palmas para Ang Lee e sobretudo, para as atuações magistrais de Jake Gyllenhaal e do saudoso Heath Ledger. Mordam-se preconceituosos!
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 12 de novembro de 2014
    O olhar sobre o filme de Ang Lee,tem que ser muito realista.O tema apresentado não é novidade nenhuma,mais impressiona com o modo que é realizado.Lee explora ao máximo a coragem e capacidade da dupla,Jake Gyllenhaal e Heath Ledger.Que conseguem mostrar o verdadeiro,em cenas bem realizadas.A história de Brokeback Mountain é bela.Os momentos são únicos,se mostra um bom drama que é difícil de se fazer.Lee ainda tem boas companheiras para o elenco.Michelle Williams e Anne Hathaway tem pouco espaço,mais brilham assim mesmo.O final é extremamente aceitável aos personagens,onde fica aquele gostinho de mais explicação.
    Luiz C.
    Luiz C.

    55 seguidores 77 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de março de 2016
    Costumamos classificar sempre o cinema americano como comercial. É lugar comum fazermos tabula rasa em relação à produção considerada secundária ou marginal mesmo quando se refere a grandes cineastas, de primeira linha e considerarmos que existe uma categoria epistemológica própria, dentro da qual classificaríamos todo o cinema americano.

    É sintomático que Ang Lee tenha produzido Brokeback Mountain em 2005, logo em seguida ao grande épico do seu professor, Oliver Stone, Alexandre.

    Não é apenas a temática ligada à homossexualidade que aproxima os dois filmes. Existe, em ambos os casos, uma vontade de criar personagens reais e palpáveis, de carne e osso, que se aproximem das pessoas comuns e que, portanto, possam possibilitar identificação ou auto-reconhecimento. Todos conhecem alguém que se parece com Jack ou Ennis, que vivencia crises de consciência e problemas cotidianos semelhantes aos deles.

    Tomemos como exemplo a cena em que Ennis tem de ir trabalhar e chega com as duas garotinhas, no colo, ao supermercado onde Alma trabalha. Ele as coloca no chão e, enquanto discutem sobre quem poderá tomar conta das meninas, uma delas derruba os potes de conserva de uma prateleira, quebrando vários deles.

    A banalidade desta cena faz com que nos identifiquemos com as personagens, criemos um vínculo afetivo, de empatia, em relação às mesmas. Por esse motivo, a maior parte das platéias chora copiosamente durante o filme.

    Após duas décadas de um relacionamento jamais assumido e nunca completo, Ennis está maduro, só, extremamente pobre e amargurado. Guarda como relíquia, dentro do seu guarda-roupa, a camisa, a jaqueta do falecido Jack e um cartão postal...É diante destas relíquiasque ele jura fidelidade.
    Julio Davila
    Julio Davila

    15 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de julho de 2015
    Intenso, real e comovente.

    Brokeback Mountain venceu o Leão de Ouro no Festival de Veneza, além dos prêmios BAFTA,Globo de Ouro e Independent Spirit Awards de melhor filme e direção para Ang Lee, além do reconhecimento de outras organizações e festivais. Brokeback Mountain recebeu o maior número de indicações aos 78 Prêmios Oscar (oito), ganhando três: melhor direção para Ang Lee, roteiro adaptado e trilha-sonora.
    O filme conta a história de Jack Twist (Jake Gyllenhaal) e Ennis Del Mar (Heath Ledger) são dois jovens que se conhecem no verão de 1963, após serem contratados para cuidar das ovelhas de Joe Aguirre (Randy Quaid) em Brokeback Mountain. Jack deseja ser cowboy e está trabalhando no local pelo 2º ano seguido, enquanto que Ennis pretende se casar com Alma (Michelle Williams) tão logo o verão acabe. Vivendo isolados por semanas, eles se tornam cada vez mais amigos e iniciam um relacionamento amoroso. Ao término do verão cada um segue sua vida, mas o período vivido naquele verão irá marcar suas vidas para sempre.
    O filme é difícil de descrever. Corajoso seria uma boa palavra. Demonstrar a relação dos protagonistas da forma como foi feita é extremamente corajoso. Esse filme disputou o Oscar de melhor filme com Crash, um filme que também apresenta questões sobre minorias e é interessante comparar um com o outro. De um lado, Crash apresenta um conto moralista, tentando ensinar o público. Já Brokeback Mountain apresenta uma história realista, sobre paixão e proibição. O fato de que Jack Twist e Ennis vivem no sul dos Estados Unidos e nos anos 60 significa que o amor que um sente pelo outro é proibido. Naquela época e naquele lugar, o homossexualismo era não só um pecado mas também uma ofensa a o resto da população. O drama pessoal da vida dos dois depois que eles tiveram sua primeira experiência é suficiente para moldar o futuro de suas vidas. A vida com medo, a vida vivida em cima de gelo fino e a vida que é impossibilitada de atingir felicidade.
    Tecnicamente o filme carrega impressionante cinematografia e Ang Lee dirige muito bem o longa de duas horas e vinte minutos. Vale a pena ressaltar que as duas grandes performances de Ledger e Gyllenhaal revelam que esses dois seriam dois dos melhores atores da década (Ledger infelizmente morreu de overdose, antes de receber o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por O Cavaleiro das Trevas). A melhor parte do filme no aspecto técnico é seu roteiro que desenvolve perfeitamente a história e relata os conflitos com sinceridade brutal.
    Honesto, corajoso e emocionante, O Segredo de Brokeback Mountain é um excelente filme.

    Nota: 8/10
    Emerson Rodrigo de Andrade
    Emerson Rodrigo de Andrade

    12 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de janeiro de 2013
    "O Segredo de Brokeback Mountain" tem sua excelência a qual nenhum filme tirará, toda a delicadeza e humanidade transpiradas ao longo do desenrolar da sua história detém nossa atenção, e ainda o seu ótimo elenco (Heath Ledger é excepcional no papel de Ennis Del Mar, mesclando aquela singela rusticidade dum homem de pouca instrução do interior americano e criado numa sociedade moralista dos anos 60; fatos que não interferem no modo meigo a que ama Jack: muito boas as cenas em que Ennis tem aquele choro engasgado e gradativo no beco, cobrindo o rosto com o chapéu e esmurrando a parede; a cena da briga física que eles têm pouco antes da despedida, no verão de 1963, terminando os dois com o nariz sangrando e manchando a manga da camisa de ambos - camisa que reaparecerá lá no final do filme, envolvida pela de Ennis e dependuradas num cabide do guarda-roupas de Jack, e ao meu ver isso em parte acaba que simbolizando a relação deles nos anos decorridos na história: uma união vital e vigorante [com o sangue estampando-a, já que acaba por ter um final trágico] mas tão camuflada como as tais camisas guardadas numa parte estreita contígua ao vão em que ficam as demais antigas roupas de Jack; a cena em que este declara a insatisfação com a situação deles ao longo desses tantos anos de escassos encontros, na qual Ennis mais uma vez derrama seu pranto desajeitado mas tão gracioso... enfium, trata-se dum filme ótimo excelente de muitas cenas excelentes!).
    Podemos perceber que o tema principal debatido no filme é o amor homossexual dos personagens principais, tão digno de se viver quanto a um amor convencional entre dois héteros (tendo a intenção nítida de impor-se à pensamentos e opiniões homofóbicos), algo que não acontece no filme em plenitude devido ao moralismo estúpido da época (mas que ainda hoje não é algo extintor, e muito dificilmente o será um dia); mais uma vez os impasses sociais impondo-se a consumação dum amor. Aprendemos com o fim tido por Ennis (morando sozinho e nostálgico pelo antigo amor, num trailer) que devemos dar nossa cara à tapa quando o amor nos chegar e percebermos que este, trata-se de um sentimento realmente pleno e irremediável, intenso como a vida; devemos ter um extremo cuidado saudável com ele, pois possa ser que o percamos em meio aos turbilhões desse mundo selvagem e implacável em que vivemos.
    Mary M
    Mary M

    15 seguidores 55 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 22 de junho de 2021
    O filme é subestimado. Não achei ruim, porém, a história é bem fraca. Dou um crédito para ele por ter sido um dos primeiros filmes sobre o assunto, porém, de qualquer forma, não me prendeu, não me emocionou e não me cativou. Muitos filmes sobre homossexualidade são melhores do que esse que, para mim, é só um romance clichê. As atuações e a direção, por outro lado, estão incríveis.
    Lucas V.
    Lucas V.

    24 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de janeiro de 2014
    Um dos melhores filme que já assisti, magnifico!
    Luti
    Luti

    11 seguidores 74 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 23 de junho de 2016
    Quem gosta deste filme beija rapazes, filme asqueroso. Modinha que não pegou, o lance é homem e mulher.
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