Por quase 50 anos a minoria branca dominou a África do Sul. A maioria negra lutava para se libertar de sua brutal repressão. No início dos anos 90 o governo cedeu às exigências ao libertar Nelson Mandela e organizar eleições democráticas. As autoridades queriam garantir que não seriam condenadas por violar direitos humanos, mas a anistia só era oferecida a quem confessasse publicamente seus crimes de tortura e assassinato. Tal concessão foi feita para evitar uma guerra civil. Pedidos de anistia eram avaliados pela Comissão da Verdade e Reconciliação. As audiências eram o oposto de um julgamento criminal. Quem contasse a verdade, jamais seria condenado por seus crimes. Conforme a Comissão da Verdade e Reconciliação percorria o país, as antigas feridas se abriram novamente. Neste contexto, em 2000, ao chegar em The Great Karoo, Dirk Hendricks (Jamie Bartlett), um ex-policial que agora está preso, pede anistia pelas torturas que cometeu durante o regime do apartheid. O agora político Alex Mpondo (Chiwetel Ejiofor), que foi espancado por três dias e torturado por mais 28 nas mãos de Hendricks, se opõe que seu torturador consiga anistia. Ele é representado pela advogada Sarah Barcant (Hilary Swank), que nasceu na África do Sul mas vive em Nova York. Mpondo, além de ser contra a anistia, quer saber o que aconteceu com Steve Sizela (Loyiso Gxwala), um jovem ativista político que oficialmente foi libertado, mas nunca mais foi visto. Tanto Alex quanto Sarah sabem que Dirk está contando só aquilo que interessa. No entanto a comissão exige que a confissão seja completa, assim Alex e Sarah precisam demonstrar que boa parte da verdade foi ocultada.