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ymara R.
803 seguidores
262 críticas
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4,5
Enviada em 7 de junho de 2014
William Shakespeare, e uma tragicomédia deliciosa de se ver.. com diálogos fantasticos.. este filme tem uma produçao impecável e um elenco de primeira !!!!
Belíssima obra de Shakespeare, com grande um conteúdo histórico e que envolve muitos assuntos a serem debatidos. Mais grande atuação de Al Pacino. Portia muito bem representada por Lynn Collins.
Al Pacino de volta à boa forma. Apenas isto já seria motivo suficiente para assistir ao filme, mas há mais. Uma direção segura de Michael Radford, que sabe valorizar os momentos de maior tensão da trama, um elenco coeso e convincente e ainda uma bela reconstituição de época. Este é "O Mercador de Veneza". Mas o maior destaque do filme é sem dúvida Al Pacino, que brilha sempre que surge em cena. Só de ver sua caracterização, sem diálogo algum, já se percebe claramente o ódio que Shylock sente, a vontade de vingança que possui. Será muito injusto se Pacino não for, pelo menos, indicado ao próximo Oscar de ator coadjuvante por sua participação neste filme. Vale ressaltar também o bom trabalho da ainda pouco conhecida Lynn Collins, que se destaca principalmente em sua participação na cena do tribunal. E, é claro, o texto de William Shakespeare, que brinda o público com momentos preciosos.
Adaptar Shakespeare ao cinema é sempre dificíl pois suas obras são mais teatrais, nos filmes, as falas adaptadas, fica complicado. Mas é um bom filme, uma obra sobre discriminação, humilhação, mas principalmente sobre a cristandade, a representação do ato da redenção. Antônio representa Jesus Cristo, dando sua vida, seu corpo, para avalisar Bassânio, representando a humanidade, o homem caído que ama a princesa Pórcia, representando a redenção, a terra prometida, a alegria do homem redimido no paraíso. Já Shylock representa o mal, o mundo, os judeus gananciosos (Shakespeare anti-semita?!) que só aceita a redenção pelo sangue, pela morte de Antônio a fim de perdoar a dívida de Bassânio. Uma alegoria ao princípio da redenção cristã. Não acho que era uma crítica, mas uma explicação lógica para o ato maior da cristandade.
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