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    Dália Negra
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    3,4
    477 notas
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    8 Críticas do usuário

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    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    727 seguidores 788 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de maio de 2019
    Baseado no best-seller de James Ellroy de 1987, e realizado por Brian de Palma em 2006, “Dália Negra” é a história ficcional de um caso verídico que chocou os EUA em 1947 e que ainda hoje permanece um mistério. Lee Blanchard (Aaron Eckhart) e Bucky Bleichert (Josh Hartnett), dois antigos pugilistas detetives da polícia de Los Angeles, são chamados para investigar o brutal homicídio de Elizabeth Short (Mia Kirshner), uma jovem aspirante à atriz, também conhecida com “A Dália Negra”, que aparece horrivelmente mutilada. Durante a investigação eles cruzam com duas sensuais mulheres: Kay Lake (Scarlett Johansson), uma ex-prostituta que acaba por se envolver com Blanchard, e Madeleine Linscott (Hilary Swank), a filha mimada de uma das famílias mais ricas da cidade que acaba por seduzir Bleichert e que parece ter uma estranha ligação com a vítima. Recebeu uma indicação ao Oscar de melhor fotografia.
    Fabio
    Fabio

    32 seguidores 97 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Filme com roteiro muito confuso, excesso de histórias paralelas e excesso de violência gratuita. Esteticamente é bonito, tem boa reconstituição de época. A atuação do elenco principal é irregular, alternando bons momentos com passagens onde a atuação é apagada ou apenas correta. Muita badalação para pouco conteúdo. Não valeu o ingresso.
    José
    José

    1 seguidor 12 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Fraco, possui uma história muito confusa, atuações sem brilho e uma história sem um objetivo claro e marcante. O que fa merecer a nota "6", são alguns momentos de reflexão que surgem ao longo do filme.
    Anna.Troian
    Anna.Troian

    12 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Excelente! Totalmente diferente dos filmes de "besteirol americano". Sou suspeita pra escrever porque amo filmes baseados em fatos reais.Cenas fortes, sim, mas a fotografia, o elencoe primeira e o roteiro... Báh! Muito bom mesmo...
    Fabrizio
    Fabrizio

    14 seguidores 80 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Assisti este filme já faz um tempão, e de vez em quando penso nele, impecável, clássico, bem dirigido, atuações competentes, bela fotografia, a temática e o roteito por vezes fica um pouco cansativo, fora isso é maravilhoso.
    Francisco Russo
    Francisco Russo

    19.036 seguidores 687 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Elizabeth Short foi brutalmente assassinada. Os detetives Lee Blanchard e Bucky Bleichert passam a investigar o caso, mesmo contra a vontade de Bleichert, que preferia continuar nas investigações de um assassino serial ainda solto. Lee e Bucky são grandes amigos e passam bastante tempo com Kay Lake, namorada de Lee. As investigações sobre Elizabeth e a liberdade recém-adquirida de um homem que faz parte de seu passado fazem com que Lee se distancie da namorada e do parceiro. Bucky, por sua vez, passa a se relacionar com uma mulher fatal que é bastante parecida com Elizabeth. Excelente filme! Brian De Palma explora o universo noir com maestria, sendo bastante auxiliado pelo roteiro baseado no livro de James Ellroy. Há várias cenas marcantes: a luta de boxe entre Lee e Bucky - violenta, sangrenta, realista -, o tiroteio em que Lee salva a vida de Bucky, a sequência em que o corpo de Elizabeth é encontrado - pouco se mostra do corpo no momento, que é revelado aos poucos no decorrer do filme -, o encontro de Lee com Bobby DeWitt e o derradeiro final. Até o momento é o melhor filme do Festival do Rio e sério candidato às principais premiações de fim de ano.
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

    1.543 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Se existe um cineasta que domina totalmente a linguagem de sua arte, ele atende pelo nome de Brian de Palma. Autor de filmes maravilhosos como "VESTIDA PARA MATAR", "UM TIRO NA NOITE", "DUBLÊ DE CORPO", "O PAGAMENTO FINAL" E "OLHOS DE SERPENTE", confesso e óbvio fã de carteirinha de Hitchcock, o cineasta Brian de Palma continua com o pleno domínio de sua arte neste "DÁLIA NEGRA": mostra a Los Angeles dos anos 40 do século passado através dos olhos de dois policiais que após uma luta de boxe para aumentar o prestígio da corporação tornam-se amigos. Bucky Bleichert (Josh Hartnett) e Lee Blanchard (Aaron Eckhart) passam a formar uma dupla de policiais e um triângulo amoroso com a namorada do segundo, a estonteante Scarlett Johanson na pele de Kay Lake. O título do filme que foi baseado no romance homônimo de James Ellroy, faz referência a um assassinato a uma moçoila aspirante a atriz na glamurosa indústria cinematográfica de Hollywood, que vestia roupas negras. No decorrer das investigações, Bucky descobre que a assassinada havia feitos filmes pornográficos patrocinados por um milionário, além de ter um envolvimento sexual com Madeleine Linscott (Hilary Swank, cuja sensualidade nunca havia sido tão bem explorada). Bucky percorre a vida noturna de Los Angeles, vai a clubes gays, assiste a um show da cantora homossexual K.D. Lang, que canta "Love for sale", enfim, dão o clima do que eram os anos 40 na visão da dupla Elroy/De Palma. O travelling que vai da rua em que a dupla de policiais procura um criminoso, com a câmera subindo, passando sobre o prédio, descendo na rua seguinte até atingir a face da dália negra, cujo corpo está estirado no chão, é maravilhoso. O problema do filme é o roteiro. Assassinatos dentro de assassinatos; referências dentro de referência; em outras palavras, metalinguagem. Chega numa determinada hora que a cabeça do espectador fica perdida. Com o roteiro mais simplificado, "DÁLIA NEGRA" poderia ser um filme belíssimo. Com a confusão criada pelo excesso de tramas policialescas, o filme perdeu força. Não posso deixar de mencionar a trilha sonora do trumpetista Mark Isham, que sublinha o clima noir dos personagens e da cidade.
    Giuliano Rocha
    Giuliano Rocha

    1 seguidor 11 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Entre os grandes diretores norte-americanos vivos, Brian De Palma é um dos poucos que jamais foi agraciado com o Oscar, sequer lembrado até hoje, apesar de ter coisas boas no currículo (O pagamento final, Scarface), talvez por muitas vezes limitar-se a reciclar velhas idéias e promover refilmagens disfarçadas, sobretudo de obras de Alfred Hitchcock (Dublê de corpo, Vestida para matar). Sua carreira andava meio por baixo depois de dois filmes mal recebidos pela crítica (Femme fatale e Missão Marte). Com este A dália negra, no entanto, ele não apenas consegue se reerguer como ainda se apresenta como forte candidato ao prêmio máximo do cinema para 2007. O filme é perfeito em quase todos os sentidos: ótimo roteiro (de Josh Friedman, baseado no romance homônimo do especialista James Ellroy), figurinos impecáveis, excelente fotografia (do mestre Vilmos Szigmond), primorosa reconstituição de época e bela trilha sonora. A trama é tortuosa, complexa, mas sempre absorvente e fascinante, em seus meandros de sordidez e crueldade. Faço ressalvas apenas ao elenco. Embora todos os atores estejam bem escalados em seus personagens, particularmente não acho que Josh Hartnett tenha peso e gabarito suficientes para sustentar um protagonista de tal envergadura, que transita entre o desencanto e a obstinação. Scarlett Johansson tem poucas chances como seu interesse amoroso, na maior parte do tempo limitando-se a fazer apenas caras e bocas. E Hilary Swank não tem a beleza exigida pelo papel, uma mulher sedutora e vingativa. Já Aaron Eckhart, ator preferido de Neil LaBute, compõe bem seu ambíguo personagem. A canadense Mia Kirschner (a dançarina de Exótica) interpreta a atriz assassinada aparecendo em cenas em flash-back. Mas o grande destaque fica para Fiona Shaw, que dá um banho de interpretação no papel da mãe enlouquecida. Ela aparece apenas duas vezes, mas rouba ambas as cenas. Grandes momentos: a luta de boxe entre os detetives, o atentado na escadaria, o jantar na casa de Madeleine Linscott e a descoberta do corpo da atriz, uma cena carregada de tensão embora nenhum detalhe seja mostrado na hora (só na cena final vemos o corpo). Um grande filme, aula de cinema e uma bela homenagem ao film noir.
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