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Carlos P.
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362 críticas
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2,0
Enviada em 27 de março de 2017
O filme quebra uma das principais ideias do livro: mostrar que o protagonista tenha problema. Ao longo do livro é mostrado que o amor que ele sente por Lolita pode realmente ser considerado um amor de verdade, mas por um bom tempo a história mostra que o personagem tem um problema, de se sentir sexualmente atraído por crianças. No filme, eles sensualizam a jovem Lolita em diversas cenas, o que de certa forma vai favorecendo o ponto de vista do protagonista, fazendo com que o telespectador tenha a mesma visão dele, sem assumir isso como um problema. Pra mim esse é um detalhe crucial da história que 'quebra' tudo o que vem a seguir. No mais, a atuação de Jeremy Irons é magnífica e o filme consegue se manter interessante durante toda sua duração.
Por conta de um conservadorismo por vezes exagerado, o grande público em alguns momentos da história do cinema, perdeu a chance de acompanhar verdadeiras obras de arte. Desde seu lançamento como um romance, escrito pelo russo Vladimir Nabokov, em 1955, "Lolita" causou polêmica e foi considerado pela massa como um romance "sujo" e "pervertido". Somente anos depois ganhou o status de "um dos romances mais importantes do século XX". Foi adaptado para a telona por Stanley Kubrick, em 1962, e mais tarde em 1997, pelas mãos de Adrian Lyne...este o qual tive o prazer de prestigiar ainda na minha infância. Com uma música bela e melancólica, composta por Ennio Morricone, um charmoso Jeremy Irons faz o papel de Humbert, um professor de meia idade completamente obcecado por uma garota de quatorze anos, Dolores...ou "Lolita". Dominique Swain dá o tom da trama o tempo todo e rouba a cena, personificando perfeitamente a lendária personagem. Dona de uma lascívia latente, perturbadora e inocente, Lolita, ora parece não ter noção de seu poder de sedução, e em outros momentos parece completamente consciente de sua sexualidade ainda coberta por um adorável ar infantil. Tudo está fora de controle... Até que ponto Humbert pode ser considerado um aliciador de menores? Até que ponto pode ser visto apenas como um homem loucamente apaixonado? Como era de se esperar...na época de seu lançamento...o filme encontrou dificuldade em conseguir produtores...foi recebido com opiniões mistas...e teve um desempenho comercial decepcionante...sendo considerado um fracasso. Ao meu ver...um belo filme... Uma obra de arte...me arrisco a dizer...
Escritor maduro e melancólico desde a morte de sua amada ainda na adolescência, se encanta ao ver Dolores uma adolescente de 14 anos lendo uma revista deitada na grama e se molhando com o esguicho de água automático do jardim. Conforme vai ficando nesta casa que o hospeda, acaba por se casar com a mãe, que se acidenta e morre, transtornada com as intenções dele para com a filha e pelo seu desprezo para com ela (bela Melanie Griffith, pode?). O filme avança e ele sobre a menina, mas acabam sendo seguidos por um bissexual também encantado por ela. Difícil entender a obsessão de um homem maduro por uma quase criança, beirando a pedofilia por alguns anos de diferença. Razoável, com bons atores.
Um filme magnífico. Jeremy Irons consegue ter uma atuação impecável em um papel que exige bastante talento. E isso ele tem de sobra. Dominique Swain no papel de Lolita simplesmente esbanja toda a sutileza e sensualidade necessários. Sua beleza aliada com sua forma de interpretação conduzem bem a história do filme e fazem com que o telespectador entenda com clareza o que se transpassa na sua relação amorosa com Humbert. Enfim, um filme que demonstra até que ponto o amor é capaz de unir um homem e uma mulher, independente das suas idades, sem regras, sem obstáculos, somente através do desejo de serem felizes. Independente se o filme não é fiel ao livro de Vladimir Nabokov, a diretora conseguiu adaptar de forma brilhante a história.
O filme tem atuações excelentes, porém ele cansa um pouco. Eu demorei pra terminar de ver, pausava e ia fazer outra coisa. Tem muitas cenas que exaurem a gente. Eu entendi que o diretor queria mostrar mesmo que a garota não passava de uma menina que perdeu sua inocência, mas era sim uma menina, mas aí as cenas das infantilidades misturadas à sensualidade se repetem muito. Mas é um bom drama, pesado, carregado. Um filme bom.
Simplesmente um show de Dominique Swan, que impressiona nesta brilhante atuação, que aliando-se a sua beleza esplendorosa hipnotiza a todos. Jeremy Irons está muito bem no filme também. É um filme que atiça a todos pelo erotismo mas nada revela, isso mostra o grande trabalho na direção de Adrian Lyne. Grande filme, depois dele me apaixonei por Dominique Swan!
Planejando ler o livro para entender mais. O filme é muito bom na minha opinião, as atuações são muito boas, a fotografia, as atuações são excelentes, tudo é muito bem feito. Acho que essa é uma história que pode ser interpretada de várias maneiras diferentes. Achei que a parte final não ficou muito boa, mas de resto tudo muito bem feito.
Faz tempo q vi, vou acreditar q ainda daria 4,5. Jeremy está sen-sa-cio-nal. Todos os atores estão sensacionais. Não é brinquedo levar pro cinema uma OBRA-PRIMA de um GÊNIO da literatura, e, pior, cuja genialidade não está em roteiros complexos e sim na habilidade da comunicação textual. Como adaptar pro cinema uma excelência q está na semântica e não nos eventos nem nos diálogos? Nem assista a primeira versão, de 1962, q é um desastre de ruim. Essa versão de Adrian Lyne está enfeitiçante. Estória à parte, inclusive, se foi cópia de uma história real, como acusaram Nabokov na época, a arte aqui está no domínio raro da sensibilidade escrita e, no caso do filme, na sinestesia das cenas.
ainda não sei se gostei do filme, é envolvente a sexualidade entre os dois e nenhum momento vemos como pedofilia e sim com um amor mal ressolvido, a personagem Lolita transmite sexo e ingenuidade e ao mesmo tempo nem é, e isso é incrível
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