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Marcelo Lopez
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56 críticas
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4,0
Enviada em 1 de março de 2014
Crash - No Limite, tem em seu cartaz de divulgação a seguinte frase: "Até que Ponto Você se Conhece?". É um filme que levanta perguntas, gosto disso! Após assisti-lo você olha para dentro e procura se autoconhecer antes de tentar compreender o outro. E aí está o grande exito de Crash. Não há um vilão ou mocinho no filme. Nas menos de duas horas de filme são traçadas histórias paralelas que se fundem, se confundem e estabelecem laços entre si. é importante contextualizar "Crash- No Limite",ele foi lançado em 2004, pós ataques de 11 de Setembro e sob a mão de ferro do presidente George W. Bush. Através de um roteiro dinâmico, instigante e perturbador conhecemos as mazelas de cada núcleo. Há uma guerra iminente entre as diferenças étnicas, sociais e ideológicas, com o racismo velado ou explicito dando o tom do roteiro. Além da critica ao sistema de saúde americano e o armamento de civis. Mas o que tornou o filme sensacional foi a representação de personagens reais. Pessoas imperfeitas, incompletas, repletas de medo, traumas e defeitos, assim como você e eu, se confrontam na busca da sua humanidade perdida na tentativa de se tornar uma pessoa melhor.
Sem dúvidas, o pior vencedor do Oscar de Melhor Filme junto com Shakespeare Apaixonado. Over-the-top, melodramático, e uma caracterização bizarra de situações reais, Crash é aquele típico "Oscar bait" desavergonhado. É aquele filme "dos temas importantes" que se vale de nada menos que a sua premissa inicial para levantar aquela aura antipática de auto importância e iludir o público com a sensação de estar vendo uma obra de alto nível, quando na verdade não passa de um trabalho bem rasteiro. Além dos diálogos pretensiosos e irrealistas, super mal colocados, piorados por um elenco totalmente fora de tom. Apenas Matt Dillon entrega uma performance realmente inspirada, e Don Chidle até que tem bons momentos aqui e ali, mas no geral, o filme é bem carente de atuações convincentes. Tudo é sisudo e dramático demais, a mão pesada do diretor junto à uma montagem atrapalhada piora tudo. Enfim, o filme só não é uma bosta total por causa da ótima atuação de Dillon, a fotografia, e a sonorização. Mas de resto, é um dos filmes mais ridiculamente superestimados...
Jean Cabot (Sandra Bullock) é a rica e mimada esposa de um promotor, em uma cidade ao sul da Califórnia. Ela tem seu carro de luxo roubado por dois assaltantes negros. O roubo culmina num acidente que acaba por aproximar habitantes de diversas origens étnicas e classes sociais de Los Angeles: um veterano policial racista, um detetive negro e seu irmão traficante de drogas, um bem-sucedido diretor de cinema e sua esposa, e um imigrante iraniano e sua filha. Muito Bom , Excelente Historia e Boas Atuaçoes Nota 9.0
Um filme que ao focalizar o dia dia de uma agitada metrópole como Los Angeles, ora nos choca, ora nos emociona e também nos surpreende. O drama de vários grupos de pessoas é visto de uma forma a nos mostrar que, a intolerância e o preconceito sempre presente em suas ações resultam em situações que irão impactar de forma definitiva a vida de cada um. No elenco todos estão bem, inclusive Sandra Bullock num papel fora de sua linha habitual. Destaque para a trilha sonora que sublinha de forma perfeita os momentos de tensão que acompanha a narrativa.
Que 'crash' esse filme. Um filme que não aproveita nenhum talento,como por exemplo Sandra Bullock e outros,mas o filme ainda tenta o mostrar como é o racismo de hoje em dia,que ainda sim é muito mal aproveitado. Gostei de como as histórias acabam,como elas se cruzam,é bem interessante,mas o resto...LIXO!!!. Nota:3.5
“Crash – No Limite”, filme que marca a estréia do roteirista Paul Haggis na direção, é mais uma obra que trata sobre a intolerância que é um elemento tão forte dentro de várias sociedades. No longa, vemos como o caminho de pessoas das mais variadas classes sociais e origens étnicas acabam se cruzando no curso de dois dias na cidade de Los Angeles. São eles: Jean (Sandra Bullock), uma dona-de-casa, e o seu marido procurador de justiça (Brendan Fraser); um persa (Shaun Toub) dono de uma loja de conveniência, sua esposa e a filha médica; dois detetives de polícia (Don Cheadle e Jennifer Esposito) que também são amantes; Cam (Terrence Howard), um diretor de televisão, e sua esposa (Thandie Newton); dois ladrões de automóveis (o rapper Chris “Ludacris” Bridges e Larenz Tate); um chaveiro (Michael Peña) e sua filha; dois policiais (o indicado ao Oscar Matt Dillon e Ryan Phillippe); dentre tantos outros.
O filme mostra o encontro de todos estes personagens de duas maneiras completamente distintas. Num primeiro momento, o que eles terão em comum é o fato de que todos encaram a vida de acordo com noções pré-concebidas, as quais estão ligadas aos estereótipos e às generalizações. Eles pecam pela omissão e por seguirem aquilo que é considerado como politicamente correto. Num segundo momento, “Crash – No Limite” retoma um pensamento expresso por Graham, personagem de Don Cheadle, no início do filme. De acordo com o detetive, Los Angeles é uma cidade que mantém seus habitantes atrás de um pedaço de metal ou de vidro. Por causa disso, as pessoas começam a sentir falta do toque e de esbarrar umas nas outras. Na medida em que os personagens de “Crash – No Limite” se colidem e passam por aquelas experiências que irão definir toda uma existência, eles acabam – de uma forma ou de outra – tomando uma posição diante da insignificância de suas vidas ou daquilo que eles acreditam.
É justamente por causa disso que muitos acusam o trabalho de Paul Haggis (que co-escreveu o roteiro do longa ao lado de Bobby Moresco) de hipócrita e manipulador. Mas, a verdade é que “Crash – No Limite” é um filme que incomoda e que, principalmente, acaba fazendo um retrato fiel da sociedade norte-americana, que, após os atentados de 11 de Setembro, ficou ainda mais paranóica, mais insegura e mais desconfiada em relação ao outro. É bom também ficar atento ao final de “Crash – No Limite”. A cena nos mostra que a mudança é um ciclo ininterrupto. Enquanto uns se modificam, outros ainda precisam se colidir uns com os outros.
Simplesmente magnifico, um filme cheio de ensinamentos. a cena da garotinha é simplesmente sensacional. e a trilha sonora do filme é magnifica. NOTA 10
Um filme Realmente 5 estrelas , é daqueles que quando vc acaba de assistir vc olha pra traz , olha pra frente e faz uma breve reflexão de sua vida e o que o cerca , Película top five digna do Oscar de melhor filme .
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