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    As Aventuras de Pi
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    4,3
    5331 notas
    Você assistiu As Aventuras de Pi ?

    221 Críticas do usuário

    5
    91 críticas
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    João M.
    João M.

    9 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de novembro de 2013
    “Life of Pi” era um daqueles filmes que eu estava cheio de curiosidade em ver, tanto o poderio visual como a breve história que o trailer nos proporcionava foi o suficiente para ficar de imediato rendido e de certa forma sentir-me obrigado a ver o filme. O filme, realizado pelo Oscarizado cineasta Ang Lee, fez-me lembrar em vários aspectos um outro filme, nomeadamente “Slumdog Millionaire” de Danny Boyle, que em 2009 surpreendeu tudo e todos ao tornar-se um enorme sucesso de bilheteira e ao arrecadar 8 Óscares, incluindo o prémio de melhor filme do ano. Não devo ser o único a partilhar desta opinião, afinal de contas o filme passa-se na Índia e é protagonizado por actores indianos. Já em termos de história são poucos os aspectos semelhantes, “Slumdog Millionaire” é um filme bastante mais dramático e com um impacto emocional bastante maior mas, em contrapartida, “Life of Pi” é um filme visualmente muito mais poderoso e encantador.

    Piscine Patel, é um jovem indiano que vive na zona francesa do país com a sua família, onde são donos de um zoológico. O seu nome significa “piscina” no vocabulário francês, o que levou a que fosse alvo de muitas críticas e gozos por parte dos colegas de escola. A sua inteligência é evidente, o que leva a que Pi se interrogue sobre muitas coisas, principalmente quando o tema é fé, Deus ou religião, levando-o a ser adepto de inúmeras religiões distintas. Ao atingir a adolescência, contudo, o seu mundo altera-se por completo. A família de Pi decide levar o zoo que administra para o Canadá, mas o navio em que viajam tem um acidente e acaba por naufragar. Todos os tripulantes (homens e animais) morrem nas águas geladas do Pacífico, excepto Pi, um tigre bengala que dá pelo nome de Richard Parker, uma hiena, uma zebra e ainda um orangotango. Estes cinco sobreviventes têm agora de partilhar um pequeno bote salva-vidas, mas o convívio entre Pi e o feroz tigre depressa se torna complicado e ameaçador. É aqui que Pi nos dá a conhecer a sua aventura, após perder todos aqueles que amava, tenta sobreviver e ao mesmo tempo redescobrir o amor de Deus.

    Ang Lee usufrui como ninguém da tecnologia para nos trazer cenários absolutamente deslumbrantes e harmoniosos, submetendo o espectador a um poderio visual e auditivo que certamente não será esquecido. Nesta primeiro terço do filme tudo é belo, harmonioso e enternecedor, o que intensifica o contraste com o resto da película, em que tudo se torna cinzento e desolador. No momento em que a luta pela sobrevivência começa, o filme pode torne-se um pouco moroso e enfadonho para muita gente, muito por causa da narrativa de base que se resume a apenas duas personagens, sendo uma delas muda, e a um oceano sensaborão como cenário dominador. Em contrapartida é nesta altura do filme que nos são apresentadas inúmeras lições de moral, sendo a mais perceptível, o respeito demonstrado pela condição animal. “Life of Pi” é um filme com uma mensagem oculta muito forte, não é uma mera história de sobrevivência de um náufrago em condições desafiantes e quase impossíveis. Embora tudo isso esteja presente, é um simples apetrecho para um quadro de representações alegóricas de vários apanágios da vida: o instinto de sobrevivência, a fé e o afecto.

    Na minha opinião, é neste filme que conseguimos ver toda a mestria de Ang Lee, ele conseguiu planos de câmara avassaladores, efeitos especiais brilhantes, que de resto proporcionaram a recriação perfeita de um tigre e ainda sons e imagens divinamente enquadradas, que se encaixam perfeitamente na trama.

    “Life of Pi” além de ser, como já tinha referido, um filme em que mais de metade da sua duração é basicamente um monólogo, Suraj Sharma (Pi) conseguiu fazer esquecer um pouco essa vertente menos boa do filme, conseguindo uma interpretação excelente, fazendo de “Life of Pi” um dos grandes candidatos ao Óscar de melhor filme do ano.
    Vinicius P.
    Vinicius P.

    21 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de outubro de 2013
    Eu sinceramente gostaria de saber porque o jornal O Globo se acha tanto para dar notas tão baixas, eles pensam que vão ganhar credibilidade com isso? O AdoroCinema é de longe o melhor site de críticas sobre cinema. Mas enfim, assistir o filme não é perda de tempo se você tiver um cérebro e souber assimilar informações, caso você goste de filmes estilo Resident Evil não é recomendado. (Sim, essa foi uma analogia ridícula, mas ok!) :P
    Samira M.
    Samira M.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de outubro de 2013
    Assistir esse filme mexeu muito comigo pois ele mostra uma história de coragem, determinação, lealdade e acima de tudo fé . Muito bom ,recomendo, pois não devemos nos abater com coisas tão pequenas quando na verdade existem pessoas lutando em algum lugar do mundo com o que tem, para assim sobreviver.
    Emmerson José
    Emmerson José

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 30 de setembro de 2013
    Os filmes têm duas funções básicas: divertir e promover a cultura. Os que divertem podem abrir mão da promoção da cultura. Quando um filme diverte e coloca o expectador para pensar horas e dias sobre o que ele assistiu, então temos um bom filme. A fotografia, roteiro, efeitos especiais e interpretações do filme são acima da média. Diversão garantida, mas o filme vai além pois é um dos casos raros onde o expectador é atendido por um produto que é feito para entreter ao mesmo tempo que o coloca a pensar sobre o que assistiu. As Aventuras de PI é um desses poucos filmes onde o expectador pode decidir e tirar conclusões sem o que o autor lhe imponha nada. Horas depois de assistir, o mais frio dos expectadores ainda estará certamente pensando sobre qual é a melhor versão que busca trazer uma só mensagem. Excelente!
    Sidney  M.
    Sidney M.

    28.213 seguidores 1.082 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de setembro de 2013
    Uma maravilhosa obra cinematográfica! Da para se tirar muitos princípios de As Aventuras de Pi, mas o mais importante é que devemos aproveitar e valorizar o que o nosso Criador fez e faz pela gente. Sem dúvida nenhuma esse é o melhor filme de 2012, muito bem feito. Fotografia impactante, efeitos visuais sensacionais. Imperdível!
    LeandroMM
    LeandroMM

    23 seguidores 59 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de setembro de 2013
    Life Of Pi ("As Aventuras de Pi") foi um dos melhores filmes que já assisti na vida. Espetacular lição de vida e fé, precisava muito assistir algo assim. Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!!Excelente!!!! Quem achou o filme um marasmo não sabe o que está falando e no mínimo deve gostar desses filmes corriqueiros de aventura superficial adolescents do naipe "tranformers"
    Pedro A.
    Pedro A.

    21 seguidores 61 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de agosto de 2014
    muito um otimo roteiro e otimas atuaçoes......
    Roberio d
    Roberio d

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de setembro de 2013
    Um filme cheio de reviravoltas. Um naufrágio de um homem, um tigre, uma zebra, uma orangotango e uma hiena. Sozinhos no oceano, como sobreviver a isso?
    anônimo
    Um visitante
    2,0
    Enviada em 5 de agosto de 2013
    O filme prometia muito mas achei um marasmo sem fim. Cansativo define. Nem passa pela minha cabeça assisti-lo novamente.
    Sidnei C.
    Sidnei C.

    120 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de agosto de 2013
    O mundo é mesmo feito de coincidências. No ano de 2000, quando Ang Lee lançou seu filme mais popular e premiado, O Tigre e o Dragão, também era lançado Náufrago. Agora, 12 anos depois, o diretor lança As Aventuras de Pi, se debruçando sobre um tema que, superficialmente, lembra muito o do filme com Tom Hanks. Só superficialmente, porque em Pi o tema do naufrágio vai além da simples sobrevivência, sendo mais uma jornada espiritual e de auto-descoberta, repleto de simbologias, metáforas e referências.
    As pressões sobre o filme eram muitas. Um alto custo de produção (acima de 120 milhões de dólares), a transposição para as telas de um livro famoso e premiado (A Vida de Pi, de Yann Martel), com um ator principal totalmente desconhecido (o único nome famoso do elenco é o francês Gérard Depardieu, em uma pequena ponta como cozinheiro do navio).
    Nas mãos de um diretor qualquer, a adaptação do livro resultaria num filme medíocre, apenas mediano. Mas Ang Lee mostra mais uma vez que tem bala na agulha, e nos presenteia com imagens deslumbrantes e visionárias, fazendo aquilo que todo filme adaptado de um bom livro deveria se propor a fazer: traduzir a poesia das palavras em poesia de imagens. Com a ajuda dos mais modernos efeitos visuais digitais e da espetacular fotografia de Claudio Miranda, As Aventuras de Pi possui sequências de uma beleza plástica indescritível, com destaque para aquela em que Pi se debruça sobre o barco, tentando imaginar o que o tigre estaria observando no fundo do mar.
    As fotografias de divulgação do filme, infelizmente, passam sem querer 2 impressões negativas: Pi parece contemplativo demais e o ator principal, o indiano Suraj Sharma, muito apático, sem expressão. Felizmente , nenhuma delas corresponde à realidade quando o assistimos. O jovem ator Sharma se sai muito bem, com uma interpretação que exige bastante, pois ele praticamente carrega o filme nas costas. Pi também não é assim contemplativo como possa se imaginar num primeiro momento. Embora o diretor tenha escolhido 2 recursos que eu particularmente não aprecio muito (o flashback - quando a história começa sendo contada por alguém - e o 3D), o filme funciona muito bem alternando a narrativa tradicional com as sequências mais puramente visuais, que se seguem após o naufrágio. Optei por assistir o filme na versão sem o 3D, pois é um recurso que considero inconveniente para certo tipo de filme, além de me cansar a visão. Mas uma coisa é certa: a poesia visual de Pi merece que você escolha o cinema com a melhor projeção possível à sua disposição.
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