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Adriano C.
14 seguidores
31 críticas
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4,5
Enviada em 24 de dezembro de 2014
Antes de assisti-lo, este filme sempre foi uma incógnita para mim. Não sabia o que esperar...e agora sei. Pode ser definido como um filme sobre fé e esperança. É impossível não se emocionar com a sensibilidade do garoto Pi...e com sua bravura também. Com tomadas magníficas e transitando o tempo todo no limiar entre uma história real e uma história fantástica...posso dizer que é um dos melhores filmes que assisti atualmente. Merece cada prêmio e cada alarde em sua volta. Poderoso e emocionante.
Olha,o filme é espetacular com seu show de fotografia e artes visuais,com belos efeitos e detalhes sobre os lugares onde o filme passa,mas a história é bem fantasiosa,mas de certo ponto,envolvente,e emocionante,não dou nota 10 para sua emoção e teatralidade,e nem no realismos,até porque o filme não é muito realista,emfim,as artes visuais e detalhes salvam o filmes,mas se só dependesse da história e atuação,o filme estaria entre os piores.
As aventuras de Pi foi é um filme fantástico, com uma história incomum. Tudo no filme vale a pena assistir. A fotografia está muito excelente, o protagonista estava muito verdadeiro no papel, os efeitos estavam sensacioanis, o roteiro exótico, efim vale muito a pena assistir.
Particularmente acho que um filme com efeitos visuais engrandece demais sua produção por completa....Esse filme é magnífico, digno de oscar sem dúvida.
O filme é visualmente belo. Só isso. O roteiro é extremamente cansativo, abusa demais de efeitos, as atuações são razoáveis, a direção não é digna de um Oscar (como Ang Lee levou?)... Enfim, As aventuras de Pi é salvo na parte técnica, mas o filme é péssimo.
Fantástico. Vi um cuidado delicado de respeitar religiões ao mesmo tempo em que às anulam antes de levar ao objetivo principal. Roteiro primoroso e tecnologia a serviço de uma mensagem poderosa. Que sutil maneira de mostrar como os homens (esqueçam religiões) dão as costas a Deus apesar de todo o mistério por trás das lições diárias, tragédias diárias, maiores ou menores, que passamos ao longo da vida e nos safamos.
Mais do que uma retirada por sobrevivência, em consequências desastrosas, “As Aventuras de Pi” é um filme sobre nós e Deus.
O início do filme percorre três fés diferentes e o clima do politicamente correto ao trata-las está na dose certa. Ang Lee não se aprofunda na filosofia de cada uma delas até porque quem as experimenta é Pi ainda criança. O diretor retrata deslumbrantemente as manifestações de Deus para um garoto que está em busca de si mesmo. “Eu só quero amar a Deus” ou “A fé é uma casa de muitos quartos” diz o garoto para justificar sua necessidade de procura por algo que o conforte definitivamente.
A história de amor impossível (entre Pi adolescente e sua namorada) embutida na narrativa faz com que Piscine (Pi) tenha experiência semelhante com o grande coadjuvante do filme: o tigre. Em algumas cenas, o diretor opta por utilizar efeitos visuais de extrema qualidade para dar veracidade à relação entre o animal e o garoto e usa um tigre-de-bengala de verdade em suas cenas solas. Mas a complexidade de uma relação com um animal é desentranhada em alto mar pelo garoto quando se vê obrigado a impor limites e regras no ambiente em que estão. Lee deixa as cenas tensas e leves na mesma dosagem num ponto em que mostra a complexidade inversa: a relação de um animal com um humano. A visão do tigre no filme não é a prioridade do diretor, mas o expressa evidentemente do início ao fim.
São muitos dias em alto mar. Oceano, para ser mais preciso. E Piscine sofre todas as consequências de um náufrago: insolação, queimaduras, desnutrição e delírios. A misteriosa ilha que encontra no meio da narrativa é uma interrogação imensa em nossas cabeças.
A estreia de Suraj Sharma no circuito comercial de cinema não poderia ter sido melhor. Destacou-se entre três mil atores nas audições-testes para o papel, filho de pai desenvolvedor de softwares e mãe economista o garoto conseguiu o papel segundo Ang Lee por ter “olhar expressivo e aparência inocente”. Desde que terminaram as filmagens o jovem ator retornou aos seus estudos de Filosofia na Delhi University. Ang Lee deverá colher os louros do sucesso por “As Aventuras de Pi” logo logo. As grandes premiações estão por vir e deverá repetir todos os elogios que conseguiu em “O Tigre e o Dragão” e o prestigiado “O Segredo de BrockbackMountain”.
A recomendação para “As Aventuras de Pi” agora, não é de alguém que gosta de cinema tanto quanto de arroz e feijão, mas de alguém que gosta de filmes complicados, roteiros expressivos, fotografia inusitada, efeitos de qualidade, diálogos (neste caso, quase monólogo) desafiadores e principalmente tem temor à Deus. Porque a história de Pi é como a história de todos nós: questionamentos e incertezas perante Deus. As respostas cabe a cada um encontrá-las e o mais fascinante é ver como um garoto encontra seu caminho com a ajuda de um tigre-de-bengala.
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