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    As Aventuras de Pi
    Média
    4,3
    5342 notas
    Você assistiu As Aventuras de Pi ?

    221 Críticas do usuário

    5
    91 críticas
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    Danielle M.
    Danielle M.

    25 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de fevereiro de 2013
    Um filme tocante, sensacional! Sempre me arrepio quando vejo uma história tão linda como essas no cinema. É incrível como o diretor Ang Lee soube transmitir pro telespectador a sensação de estar na trama, talvez pela riqueza de detalhes, montagens bem sucedidas que fizeram a história parecer ainda mais real e comover de verdade quem assistia.
    Gostei bastante! Um filme ideal pra assistir inclusive com a família. =)
    tatyrukia
    tatyrukia

    17 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de fevereiro de 2013
    Acredite no extraordinário, esse é o slogan do filme, que para mim, entrou para lista dos roteiros mais bem adaptados da história do cinema, a obra conta a história de Piscine, nome dado ao garoto indiano cujo o pai é dono de um zoológico,o jovem criativo que com sua capacidade intelectual transforma seu nome ridicularizado em Pi, é um garoto extremamente encantado com o mundo. Da mesma forma que um dia todos nós fomos.


    O filme se passa baseado na história que Pi conta para um determinado rapaz que pretende escrever um livro, a produção cinematográfica prende o telespectador do início ao fim, sem deixar quem está assistindo ao menos levantar para beber ir ao banheiro.

    A obra relata a perda de Pi, e muito além disso a fé que ele teve de ter para continuar lutando pela sua própria vida, o filme foca de fato no extraordinário, a religião a crença que motivou o garoto durante todo o tempo, o quanto talvez toda a sociedade devesse realmente crer em algo.

    Além disso a produção ainda conta com a relação entre um ser racional e um ser instintivo, o grande tigre Richardy Parker que é o filme consegue transformar em carismático mesmo sendo tão feroz, o diretor consegue trazer ao telespectador o mesmo sentimento que que Pi tem pelo animal instintivo.

    Richardy Parker é tudo que Pi tem, e por outro lado é o que mais preocupa-o, a história de Pi teria sido mais uma se não fosse a atenção tão especial que é dada ao tigre, é o que torna tudo tão magnificamente maravilhoso, é o sentimento que está dentro do ser humano de manter contato mesmo com aquilo que sabemos que possa nos machucar, é a solidariedade e a carência, a mania de sempre achar que podemos ser diferentes e especiais, Pi foi, mesmo que tenha sido só para ele.

    Além de uma excelente história As aventuras de Pi, conta com uma linda fotografia, por mais que algumas tenham sido efeitos gráficos, a fotografia é bonita e muito bem planejada, uma fotografia criativa.

    O final é o ponto chave, que nos faz pensar a humanidade muitas vezes ignora o extraordinário para poder lhe dar com os assuntos da maneira que conhecemos, temos tendência a rejeitar tudo que é diferente e magnifico muitas vezes, se afinal temos dois caminhos a seguir porque apelar sempre para o óbvio?

    De fato o filme mereceu todas as suas indicações para o Oscar, vale muito a pena se emocionar com esse novo filme que já é clássico.
    Daniel d.
    Daniel d.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 3 de fevereiro de 2013
    Nenhuma sinopse anunciada fez menção à grandeza do filme. reduzi-lo à uma aventura infantil é não perceber a questão maior que o diretor Ang Lee trabalhou tão bem: a religiosidade, a fé e a força interior que move a todos nós. Parabéns aos que fizeram este belo trabalho!
    spoiler:
    Janaina Q.
    Janaina Q.

    10 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 2 de fevereiro de 2013
    Discussão sobre religião sem maniqueísmos. Vida em metáfora. E o melhor: no final, é você quem escolhe a abordagem da narrativa.
    Barboza Wagner
    Barboza Wagner

    43 seguidores 58 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de fevereiro de 2013
    Filme totalmente inteligente, fugindo de todas historias monótonas que lançam todos os anos. Não preciso dizer nada referente a fotografia, efeito especial, pois, isso podemos ver claramente nos trailer. Mas tenho que dizer da atuação desse garoto Suraj Sharma, muito boa.
    Sem dizer da direção e produção de Ang Lee, esta perfeita, e sem contar com o belo roteiro de David Magee, que não fugiu da obra original de Yann Martel.
    O filme mostra o quão importante termos fé, independe de religião, e aborda esse tema de uma maneira sutiu, sem forçar a nada, não ofendendo nenhuma religião, e muito pelo contrario, a historia se basei na vida de Pi, nas decições que ele teve que tomar, medo, frustrações, arrependimento, aprendizado, e exercer a FÉ. Belíssima mensagem, belíssimo filme.
    narcisomendes
    narcisomendes

    1 seguidor 5 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 1 de fevereiro de 2013
    Ao ver a crítica do filme, esperava um filme, no mínimo, interessante. Eu realmente não acredito que um filme tão fraco tenha ido tão bem na crítica. As leves sacadas de humor são desnecessárias e forçadas. E se o filme quis passar alguma mensagem de superação, de fé, ou algo do tipo, foi totalmente fracassada. O filme se arrasta com algumas cenas cômicas e momentos de tensão, mas mesmo assim, não convenceu.
    Claudia D.
    Claudia D.

    6 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 31 de janeiro de 2013
    Confesso que fiquei meio reticente em assistir este filme. Tema meio estranho, um tigre e um menino o filme inteirinho num barco à deriva...Mas o filme é lindo, a fotografia poderosa, e o tigre fantástico!! E o garoto trabalha excepcionalmente bem, nos transmitindo força, fé e coragem sobre-humanas. Ang Lee, esse diretor multi-gêneros, acertou, mais uma vez!!!
    Márcio P.
    Márcio P.

    5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de janeiro de 2013
    Um filme a frente do seu tempo. Enquanto nos últimos anos só temos continuações e remake de filmes antigos, ou filmes de violência sem história alguma, surgiu um filme espetacular com uma história original e cenas que esbanjam criatividade. Atuação perfeita do "novato" Suraj Sharma. Um filme para se ter na prateleira de casa.
    Willian Lopes
    Willian Lopes

    27 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 30 de janeiro de 2013
    O filme é baseado no livro homônimo do canadense Yann Martel.

    O filme narra a historia de um homem chamado Pi(vivido pelos atores Gautam Belur, Ayush Tandon, Suraj Sharma e Irrfan Khan em diferentes fases da vida), que recebe a visita de um escritor (Rafe Spall), em busca de inspiração para um novo livro na promessa de que Pi lhe conte uma historia fantástica que lhe dê motivos para acreditar em Deus. A partir daí conhecemos através de Flashes Back a historia de sua vida e sua fantástica aventura por sobrevivência, num naufrágio, onde ele sobreviveu sozinho na companhia de uma hiena, uma zebra, um orangotango e um tigre de bengala, em pleno Oceano Pacifico por mais de 200 dias à deriva.

    O premiado diretor Ang Lee nos trás com As Aventuras de Pi, uma aventura dramática fantástica e impressionante sobre a fé, a vida e principalmente sobre as escolhas do Homem rumo a compreensão durante nossa permanecia neste mundo.

    Uma das características que mais chamam a atenção neste longa, são suas montagens. A forma como ele utilizava as sobreposições de imagens, as fusões, as passagens de tempo em elipses inteligentes; não só para compor melhor as imagens, mas como um auxilio a mais na construção da narrativa. Que alias justifica-se pelo enredo todo, ate seu final surpreendente e instigante.

    O roteiro é funcional, muito bem escrito que desde o inicio constrói o caráter de seu protagonista Pi. Nos remontando desde sua infância, pela adolescente, medos, receios, aprendizados, amores, escolhas e anseios. O que é eficiente quando o filme entra em seu segundo ato, ajudando ao espectador a entender todas as situações ali enfrentadas e a maneira que ele lida com elas.


    Um filme que soa orgânico, mesmo com alguns problemas narrativos que ele enfrenta ao longo da projeção, como por exemplo a narração continua do protagonista. Por ser um historia com muitos elementos que não são perceptíveis apenas através dos atos, o único recurso encontrado pela direção foi colocar a narração quase intrusiva do protagonista em todo o momento, isso aliado a alguns planos em dado momento que surgem com uma aproximação de câmera rápida demais, o que causa um desfoque excessivo nas imagens, como na sequencia inteira do naufrágio, prejudica a narrativa do enredo – neste ponto isolado- principalmente no caso dos planos desfocados e achatados, quando se projeta ele em 3 D que é justamente o uso da profundidade de campo. Um anula o outro.
    Ainda assim o 3D é eficaz, tirando esse breve deslize.

    Mas tirando isso, o filme – que alias funciona extremamente bem sem ser em 3D, salvo uma ou duas cenas, como a do fundo do mar, e o do salto de uma enorme baleia, onde ele se faz quase que indispensável -, é impecável. Principalmente do ponto de vista estético.

    A fotografia é carregada de cores vibrantes e granuladas, há uma textura que chama a atenção em todo o primeiro ato do longa, quando estamos no zoológico. As próprias cenas são belas, repletas de signos e símbolos, em figuras bonitas de se visualizar em tela. O designer e os efeitos visuais também são fantásticos, todas as cenas em alto mar demonstram um cuidado excessivo com as imagens de forma que impressiona. Mas não tanto quanto o excepcional e quase assombrosa construção do Tigre de bengala, um dos protagonistas do longa que atende pelo nome de Richard Park. O efeito usado na construção desse tigre virtual - e no de todos os demais animais que surgem, inclusive algumas moscas de furtas - é de tamanha realidade que não há como distinguir os takes em que se usou um animal real e o que se usou um efeito especial. Isso provem de um trabalho intenso de pesquisa e de uso da tecnologia que usou mais de 15 pessoas apenas para delimitar os mais de 10 milhões de pelos do corpo do animal. Realmente impressiona.



    E é nesta relação alias, entre Tigre e Garoto, que surgem as metáforas e mensagens mais bonitas e instigantes do filme. Alias signos de representação não faltam ao longa que consegue imprimir suas metáforas ate mesmo numa ilha paradisíaca mas enganosa que se transforma do dia para anoite e que a distancia se assemelha ao corpo de uma mulher repousando no oceano.


    Por fim, As Aventuras de Pi se engrandece e prova que não é apenas mais um filme, ao conseguir propor uma discussão de forma plena e justa: A da fé.

    A fé que permeia todo o enredo é mostrada de uma forma libertaria, diversificada. Tudo isso na Figura da busca de Pi por compreensão do mundo através da religião sem contudo se ater a instituições. O que lhe interessa sabiamente é a fé. E desmembrar os mistérios e conhecimento por trás de cada religião que passa por seu caminho. Assim o filme versa justamente pela busca humana em compreender do que é formado os fatos da vida.

    Quando um filme consegue conversar diretamente com o espectador, sem que este se sinta deslocado ou atacado por pregações; é ótimo.

    Esta – a crença- que esta no sentimento de cada um em obter respostas e "curas" para seus males internos, redenção pessoal, para aquilo que a ciência não pode resolver- e mesmo essa, a ciência, tem espaço no filme e de forma discutível através por exemplo, da crença do pai de Pi nela, ou na constatação da mãe de Pi que diz que em certo momento que "a ciência é importante para o lado exterior do Homem, mas é na religião que se encontra a solução para o lado Interno, aquele que não se vê e só se sente sem poder explicar" - é um filme cuja moral esta naquilo que nós escolhemos acreditar.

    Na força da natureza e seus mistérios com relação ao Homem e principalmente no universo todo que reside dentro de nós.

    O ato final revela essa proposta de discussão ao deixar para o espectador a escolha de como digerir o filme, da maneira que seu coração ou razão melhor escolherem. Em ambas as escolhas o resultado os levara pro mesmo final, porem a ida ate ele é que é a chave, tal qual a experiência da vida.

    As Aventuras de Pi é um mergulho em nossas próprias aventuras, seja como ali, na companhia de um tigre de bengala ou de um amigo de polegares opositores como nós.

    Seja no mar ou na terra.

    Um belo filme, sensível e em toda sua mistificação; humano.
    js2013
    js2013

    1 seguidor 13 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 28 de janeiro de 2013
    Fotografia e efeitos especiais fantásticos. A história é que é meio difícil de engolir pela total falta de verossemelhança. Deixando isso de lado, deu para passar 2 horas de bom entretenimento. Vale o ingresso.
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