“O Drácula de Bram Stoker” é um dois poucos filmes que consegue passar um clima extremamente sombrio, gótico e aterrorizador, com uma direção extremamente teatral, o longa mostra todo arquétipo vampiresco clássico, sexo, sedução, sangue, sombras e monstros são expostos de uma maneira linearmente bela e única. O roteiro nos traz a historia de conde drácula, aprisionado por séculos nessa terra após renunciar a cristo por a igreja não querer enterrar sua mulher, percebe que a sua amada reencarnou em Londres, e o mesmo parte para a capital inglesa na era vitoriana para buscar sua amada. O roteiro, mesmo que em alguns momentos fique confuso, é belo, a historia é adaptado do espetacular livro de Bram Stoker escrito em I897, que rendeu inúmeras adaptações para o cinema, senda está, dirigida pelo genial Francis Ford Coppola, uma das melhores. Dracula é um homem apaixonado que se utiliza dos pecados e prazeres da carne para controlar todos ao seu redor, um homem distinto que vaga desconformemente pela nossa terra em busca de um motivo para viver, o filme toca em assuntos como a libertação sexual, paixão, exploração dos mitos para explicações, entre outros.... “O Drácula de Bram Stoker” Tecnicamente, obra de Coppola, é fabulosa, com uma direção de arte incrível, mesmo em alguns momentos, os efeitos fiquem visíveis e extremamente datados ou até mal feitos, isso faz parte do charme do filme que traz um aspecto muito teatral, é quase como se estivéssemos vendo uma peça ou um longa de terror dos anos 20, a película de Coppola transpira charme, saudosismo e cuidado, com um destaque a trilha sonora, que não me deixa mentir em relação a parte teatral, ela é usada diversas vezes, sempre do tom mais fraco até o clímax, vale um destaque a incrível e assustadora maquiagem e de novo, nunca é demais, um parabéns a direção de arte e fotografia escura e amarelada. Temos aqui ótimas atuações, embora Keanu Reeves não esteja tão bem, Gary Oldeman está espetacular como Dracula e Anthony Hopkins as vezes assusta mais que o propiro drácula como seu antítese, o Dr. Van Helsing, vale um salve para a linda Winona Ryder como Mina, a amada de Dracula, e Sandie Frost, que tem uma atuação que destaca sua beleza selvagem, e convence e assusta em sua transformação em vampira. Por fim, “O Drácula de Bram Stoker” é uma adaptação sensacional, até peca em seu Ritmo e em mudar algumas coisas em relação ao livro- Pra pior- mesmo assim, é um ótimo filme, com uma ótima direção, e o ultimo grande filme de vampiros.