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    Cruzada
    Média
    4,2
    1421 notas
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    43 Críticas do usuário

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    Marcão
    Marcão

    18 seguidores 81 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de fevereiro de 2016
    Quando chegou aos cinemas, Cruzada teve a responsabilidade de ser o primeiro grande lançamento do verão norte-americano, época geralmente reservada para as estreias dos blockbusters, ou seja, os filmes mais caros e com maiores expectativas de sucesso nas bilheterias. Com um orçamento estimado em US$ 130 milhões, no entanto, o filme terminou sua carreira tendo faturado cerca de um terço deste valor nos Estados Unidos – o que, não é preciso dizer, deixou muita gente decepcionada. No entanto, esta volta do diretor Ridley Scott ao discurso épico, estilo que o havia consagrado apenas cinco anos antes com o oscarizado Gladiador (2000), é muito mais do que um mero espetáculo visual. Afinal, o que temos aqui é uma produção marcada por sua mão eficiente, de grande apuro técnico e com um estrutura clássica que encontra ressonância entre os títulos mais estimados deste gênero.

    Cruzada foi importante também para a carreira de Orlando Bloom, que após aparecer como coadjuvante em campeões de bilheteria como as sagas Piratas do Caribe e O Senhor dos Aneis, encontrou neste projeto sua primeira – e verdadeira – oportunidade como protagonista. Se antes ele havia sido ofuscado pelo humor descontrolado de Johnny Depp ou pelo impressionante cenário da Terra Média, desta vez a situação foi diferente, com uma expectativa muito maior sobre seus ombros. O resultado, entretanto, é um divisor de águas – e de forma não tão positiva quanto o esperado.
    Bloom interpreta Baliam, filho bastardo do nobre Godfrey (Liam Neeson), que assume seu posto e sua herança após a morte deste. Baliam abandonou sua França natal, desiludido com o suicídio da esposa, e foi rumo a Jerusalém, no início dos anos 1200. Lá, já com terras e respeitado, ganha o status de amigo do rei leproso (Edward Norton, em participação irreconhecível), e assume a tarefa de defender a cidade do ataque dos muçulmanos após as mortes consecutivas do governante e de seu cunhado. Com a simpatia da rainha (Eva Green) e do general Tiberias (Jeremy Irons), Baliam vai lutar, principalmente, pela honra do seu povo, acima até dos interesses materiais.

    Cruzada esteve durante anos vagando entre diversos estúdios de Hollywood e chegou a ter nomes como Arnold Schwarzenegger e James Cameron envolvidos. Porém, só conseguiu virar realidade quando Scott o assumiu. Seguindo um modelo atual de revigoração de narrativas grandiosas, impressiona pela visão realista das cenas de batalha, pelos cenários grandiosos e pelo olhar nada maniqueísta do conflito. Assim, coloca em evidência uma realidade que até hoje perdura indefinida, sem justos ou errados, e sim apenas com pontos de vistas próprios e distintos. O tema segue pertinente, e mesmo transfigurado para uma realidade de séculos atrás, ainda assim encontra ressonância no espectador de agora.
    Se no quesito técnico o desempenho é exemplar, o mesmo não se pode dizer quanto à empatia do público. A escolha do protagonista é seu principal problema. Bloom não é um ator carismático, apesar do relativo talento que possui, aqui explorado como nunca antes pelas mãos de Scott. Mesmo assim, uma certa distância entre plateia e história se estabelece, criando uma relação fria e pouco envolvente entre esses dois pólos. Sem fazer com que o público se identifique e torça pelo protagonista, pouca coisa realmente relevante acontece, dando-se uma comunicação ineficaz com a audiência. E a causa disso fica óbvia a cada aparição do personagem principal.

    Cruzada é um filme bonito, bem cuidado e produzido com cuidado, além de tratar de um tema importante de modo sério e pertinente. Um dos méritos da produção, aliás, é justamente o cuidado com a fidelidade histórica, ressaltada por pesquisadores como bastante acurada e precisa. Isso faz da obra mais do que mero entretenimento, mas também uma oportunidade de cultura e ensino. A se lamentar apenas o fato de que o equilíbrio entre esses dois lados não seja tão apurado, provocando uma distorção que incomoda mais do que deveria.
    Miguel Neto
    Miguel Neto

    72 seguidores 98 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 17 de fevereiro de 2015
    Esse filme é um show para quem gosta de história. Cruzada ajuda a entender um pouco o clima de guerra entre religiões que persiste no oriente médio até os dias de hoje. Cenografia e figurinos excelentes. As cenas de guerra são convincentes e as estratégias críveis. Não bastasse tudo isso os diálogos são fortes e as mensagens poderosas.
    O filme é um show de diplomacia, demonstração de caráter e respeito ao povo muçulmano.
    Imperdível!!!
    Marcia R.
    Marcia R.

    14 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de fevereiro de 2015
    Todo o filme que retrata um período da história, merece ser assistido e discutido, pois no caso, deste filme, mostrou que já foi possível conviver pacificamente em Jerusalém. Apesar de longo, como a maioria dos filmes épicos, gostei do enredo, e gostei também da atuação de Orlando Bloom. Brilhante fotografia e trilha sonora pertinente a um grande clássico. Muito bom!
    Jac O.
    Jac O.

    14 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 1 de janeiro de 2015
    Há controvérsias! Mas, Orlando Bloom está fantástico!
    Marco Antônio d.
    Marco Antônio d.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de dezembro de 2014
    Assisti varias vezes a este clássico do cinema, sou formando do curso de História da FACOS, e no meu ultimo estagio utilizei este filme, em uma turma de ensino médio, rendeu bons resultados, fica a dica para que é professor, este filme apresenta o contexto deste período, de uma maneira fácil de ser compreendida pelos alunos.
    Moacir F.
    Moacir F.

    1 seguidor 5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de novembro de 2014
    Na primeira vez que assisti o filme em 2005 achei ele apenas regular, mas acabei por assisti-lo mais algumas vezes e acabei completamente fascinado. Acredito que Cruzada fica tranquilamente na lista dos melhores filmes sobre o período medieval. Só não dou o título de o melhor porque tenho uma queda muito grande por Coração Valente e acho que o filme de Mel Gibson dá uma lavada em Cruzada em alguns aspectos, que ainda vou comentar.
    Visualmente o filme é magnífico. Você realmente sente o que era viver naquele tempo e consegue entender melhor a história, e o aspecto visual contribuiu muito para isso. Foi também o primeiro filme com uma atuação ótima do Orlando Bloom, que era conhecido na época apenas pelo papel de Legolas em O Senhor dos Anéis. O elenco do filme alias é todo de alto nível: Jeremy Irons, Eva Green, Liam Neeson, David Thewlis e os vilões Marton Csokas e Brendan Gleeson são muito bons, impossível não odiá-los. Até a escolha do sutão Saladino, que tem um papel menor, foi ótima, Ghassan Massoud trouxe muita seriedade, e uma postura de um verdadeiro líder para o papel. Soube interpretar muito bem esse que foi um dos grandes líderes medievais.
    A minha grande crítica fica por conta do roteiro. A história é muito boa, eu diria perfeita, até o momento que ocorre um grande evento no filme, a derrota dos cristãos em Hattin. A partir desse momento eu senti que o roteiro do filme começou a desandar, para mim a partir daí o filme ficou muito fraco. A que se deve isso? Acho que o filme perdeu muito com a morte do rei de Jerusalém e dos dois vilões principais. A cena do discurso de Balin e a cena posterior, onde ele dá o título de cavaleiro a mais de 100 pessoas me pareceram meio forçadas demais. Foram uma tentativa desesperada dos roteiristas de criar uma cena emotiva, que acabou por não dar resultado. Também achei a batalha bastante cansativa, acho que depois de diversas cenas de batalha ao longo do filme, criar mais uma batalha longa ao fim não foi a melhor escolha. As qualidades do filme não estão nas suas batalhas, mas nos seus diálogos, nas ideias e questões que o conflito levanta.
    Coração Valente, que uso como exemplo por considerar um filme quase perfeito, consegue entender isso melhor. A grande batalha ocorre no meio do filme, e o climax final é criado por cenas com dialogos, e acompanhando os últimos momentos do personagem principal e sua obstinação, sua resolução de se manter firme a causa.
    Por esse erro, o de não conseguir identificar suas proprias qualidades e trabalhá-las melhor. Eu dou uma nota 4/5.
    Victor H.
    Victor H.

    6 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 22 de agosto de 2014
    Depois de Coração Valente, Gladiador e Tróia veio Cruzada; do consagrado diretor Ridley Scott que teve toda atenção depois do épico Gladiador, mas que não manteve o ritmo nesse filme até satisfatório. O filme contem monumentais fotografias, efeitos e iluminação impecáveis que não se pode negar e nem passar despercebido. Retratando uma época medieval onde o protagonista se torna ao decorrer um mero coadjuvante que lhe faltou algo, faltou elenco, faltou conflitos, faltou enredo; faltou Ridley Scott!!!
    " Que homem é um homem se não tenta mudar o mundo?"
    Claudio V.
    Claudio V.

    3 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 16 de fevereiro de 2014
    Só pelo fato de ser baseado em fatos históricos já ganha a minha atenção. E eu sou suspeito para falar pois adoro épicos. Mesmo que esbarre em tantos clichês [cacoetes do diretor Ridley Scott]. E Orlando Bloom não seguraria sozinho um filme desse porte mesmo, dado a isso temos um ótimo elenco. E Ghassan Massoud grandioso como Saladino! E uma fotografia muito apropriada. E outras qualidades que sobressaem os pontos negativos. De fato, um belo filme!
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.557 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de julho de 2013
    As Cruzadas foram uma série de expedições que possuíam o objetivo de assegurar o domínio cristão sobre os lugares sagrados que eram controlados pelos muçulmanos. As lutas duraram dos séculos 11 ao 14. O filme “Cruzada”, do diretor Ridley Scott, se passa durante a Terceira Cruzada, ocorrida nos anos de 1189 a 1192. Nessa época, cristãos e muçulmanos conviviam pacificamente em Jerusalém. Resultado dos esforços dos Reis Saladin (muçulmanos) e Baldwin IV (cristãos).

    A primeira hora de “Cruzada” é determinante para o resto do filme. São nestes momentos que iremos conhecer Balian (Orlando Bloom, protagonizando um filme pela primeira vez), um ferreiro que está de luto pela morte da esposa e do filho. Balian está sem perspectivas na vida quando recebe a visita do Barão Godfrey de Ibelin (Liam Neeson, em uma participação marcante), que se apresenta como seu pai e o convida a se tornar um cavaleiro e a defender o Reino Latino de Jerusalém, governado pelo Rei Baldwin IV (Edward Norton, escondido por trás de uma máscara de ferro), um homem condenado à morte devido à lepra que tira suas forças.

    Godfrey sabe do momento difícil pelo qual Balian está passando, por isso apresenta a ida a Jerusalém (apresentada, no filme, como o mundo novo, aonde existe amor ao invés de ódio) como uma jornada de redenção, na qual o filho irá se redimir dos seus pecados e salvará a alma da esposa suicida. Diante de tal argumento, Balian não tem como recusar a proposta do pai e embarca nessa viagem de autodescoberta na qual ele surge como um novo raio de esperança para o povo de Jerusalém.

    Apesar da convivência pacífica existente entre cristãos e muçulmanos, eram muitos aqueles (de ambos os lados) que queriam ver a luta armada entre os dois povos. Os Cavaleiros Templários, a mando do Papa, contavam com a ajuda de Guy de Lusignan e de Reynald de Châtillon (Brendan Gleeson) para assassinar muçulmanos. Tais ataques causavam ira em Saladin (o excelente ator sírio Ghassan Massoud) e fragilizavam a relação que ele tinha com o Rei Baldwin IV. A guerra não tardaria a acontecer. Com a morte de Baldwin e o ataque à irmã de Saladin, ela começou e resultou na retomada do controle de Jerusalém pelos muçulmanos.

    “Cruzada” é um filme que quebra muitas convenções do cinema. Pela primeira vez, vemos os muçulmanos serem retratados como pessoas normais sem serem taxadas de terroristas ou causadores do mal do mundo. E há muito tempo que não vemos um filme no qual não existem mocinhos ou vilões (com a exceção de Guy de Lusignan e Reynald de Châtillon), um lado vencedor ou um lado perdedor. Cada uma das partes retratadas têm uma justificativa para os seus atos. Você pode até não concordar com elas, mas não irá julgar as decisões que foram tomadas.

    O filme possui muitas virtudes: um cuidado com o visual e com as cenas de luta (uma marca do diretor Ridley Scott), um roteiro que contém mensagens belas e é bastante atual e um excelente elenco de apoio. É essa última virtude que expõe o grande defeito de “Cruzada”: Balian é uma personagem tão apática quanto a atuação de Orlando Bloom. A platéia se engana quando pensa que ele é o herói do filme. Esse posto pertence aos reis Saladin e Baldwin IV, homens nobres e de extremo caráter, que provaram que a diplomacia e a tolerância são a principal saída para os conflitos do Oriente Médio. Se isso foi possível há mil anos atrás, o que impede que isso ocorra novamente nos dias de hoje? É essa a grande mensagem que “Cruzada” nos deixa.
    Vinipassos
    Vinipassos

    247 seguidores 178 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de fevereiro de 2013
    Filme chato? Oq? Vc podem achar chato pq não estudaram história, esse filme é incrível. Se alguns de vcs tivessem o mínimo de conhecimento das Guerras Cruzadas julgariam o filme de outra maneira.
    A estória de filme é mt boa, o roteiro ajuda muito para o desenvolvimento correto dos fatos históricos e da trama.
    As atuação são mt boas, principalmente a de Orlando Bloom, que se entregou totalmente ao papel e fez um ótimo trabalho, tanto ele como todos os demais, a Eva Green tbm ta ótima.
    Todas as cena de batalhas são incríveis, destaque para a batalha final é espetacular e muito empolgante, com certeza uma das melhores da temática.

    Não é preciso saber de História para ver esse filme, mas ter pelo menos uma base do que foi aquilo ajuda a não menosprezar esta obra que é mt boa. O pessoal precisa entender que as Guerras Cruzadas não eram sucessivas, existiram 8 cruzadas. Naquela época existia todo um respeito e diplomacia para a realização de Guerras.

    Eu assisti esse filme mais de uma vez no Ginásio e fiz um trabalho sobre ele, com certeza um tive um visão muito maior que grande parte de vocês tiveram.
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