Rush em Paris.
O Detective Lee (Jackie Chan) e seu parceiro James Carter (Chris Tucker) formam uma das mais divertidas e bem entrosadas duplas do cinema, isso é fato. No terceiro episódio da franquia A Hora do Rush, Lee e Carter respondem por investigar os responsáveis pela tentativa de homicídio do cônsul Han em um crítico momento no qual uma secular gangue de criminosos está para ser desmascarada.
A pistas preliminares direcionam para o território francês, local que servirá de palco para a ação desta aventura. Por falar em ação, Jackie Chan ainda esbaldava energia com as deliciosas coreografias de luta que abusavam do ambiente e dos objetos cenográficos, tudo em prol da diversão. Chris Ticker também não deixa por menos, pois seu humor debochado e muitas vezes arrogante é capaz de render boas piadas nas mais diversas situações.
Embora a narrativa tenha momentos interessantes, a tríade secular na qual a história se sustenta não tem muito para entregar, deixando para a dupla de protagonistas o real motivo para o filme existir. O diretor Brett Ratner entrega um filme que nitidamente sofreu com as altas exigências de Chan e Tucker na época, já que o sucesso era praticamente garantido se considerarmos os episódios anteriores, porém, há uma peculiar sensação de que o filme tinha potencial para oferecer mais do que entregou, até mesmo por sua curta duração.
Fechando a trilogia de forma modesta, A HORA DO RUSH 3 é uma boa comédia de ação, entregando situações em que a agitação se mistura com a comédia de forma natural e prazerosa de se ver. Um novo exemplar seria bem vindo, mas dadas as complicações para se produzir este e mesmo após 10 anos sem novidades sobre um quarto episódio, pode-se considerar como concluída a divertida franquia.