Filme baseado numa peça de Amy Fox que versa sobre a vida de Isabel (Elizabeth Banks) e Jonathan (James Marsden). Eles estão às vésperas do casamento. Isabel é fotógrafa. Jonathan trabalha como administrador numa empresa. Ele é judeu e tem de levar Isabel para ser "entrevistada" por um rabino (George Segal). Por sinal, é muito engraçada. O rabino parece uma mãe Dinah da vida: faz uso das cartaz e de psicologia barata para avaliar a personalidade do casal. Ao se dirigir para o seu trabalho, Isabel encontra com um ex-namorado que a convida para trabalhar com ele numa matéria jornalística sobre o Leste Europeu. Para ser aceita nesse trabalho Isabel teria de viajar, justamente na época do seu casamento. Ela abre mão do emprego. A mãe de Isabel é uma famosa atriz shakespeareana, Diana (Glenn Close, ótima para variar). Diana também ensina interpretação na Universidade, e na cena inicial do filme ela faz uma apologia à vida no seu discurso para os alunos. Quem viu e ouviu aquelas palavras mal poderia supor que a vida afetiva de Diana estava um caos. Seu marido estava tendo um caso com uma atriz e não fazia questão de escondê-lo. Diana atuava mais na vida real do que sobre os palcos nova-iorquinos. O jornalista inglês Peter (John Light) é incumbido de entrevistar todos os ex-amantes do famoso fotógrafo Benjamin Stone. A lista dos amantes era enorme. E vocês imaginam quem poderia ter sido um dos amantes de Benjamin? Se você pensou em Jonathan, acertou. A questão da sexualidade de Jonathan estava muito mal resolvida. Ele vinha mantendo um romance com um vizinho do seu prédio. Por um acaso, Isabel descobre o relacionamento homossexual de seu noivo. E, numa festa oferecida por sua mãe, Isabel descobre por um acaso sua nova paixão. O filme é um libelo sobre o desejo e suas interdições. E o fez com muita sensibilidade e qualidade.