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Aline M.
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3 críticas
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0,5
Enviada em 1 de março de 2015
ok não sou critica de filmes, mais que filme horrivel! Como é que atores como o Bill Murray, Owen Wilson, Cate Blanchett, Anjelica Huston, Jeff Goldblum participaram de um filme tão ruim? e outra como é que esta droga de filme fez com que o Matthew Gray Gubler fosse parar em criminal minds? ?????????????
O diretor Wes Anderson tem uma das mentes mais criativas de Hollywood, sempre compondo universos fantásticos, ricos em detalhes e informações e excentricidades. O filme é uma mistura de documentário com drama, não diria que é uma comédia como ele se vende, por definitivamente não entender o humor do diretor nesta produção ou porque não há humor. Este opção fílmica, misturar cenas documentais em uma obra de ficção (mesmo que as cenas documentadas sejam ficcionais), deixou a obra meio arrastada e estranha. Mas seu senso estético é inegável, inventivo e fascinante. Bill Murray, Cate Blanchet, Owen Wilson, Willem Defoe, Jeff Goldblum e Angelica Huston, fazem parte do elenco estelar da produção. Curiosidade. O cantor e ator brasileiro Seu Jorge é um dos atores do filme, com certo destaque em cena e pontuando o filme em todo o momento, cantando. Nota do público: 7.3 (IMDB) Nota dos críticos: 56%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $24 milhões Mundo - $34 milhões Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Por mais que o visual característico da direção de Wes Anderson permeie o filme do início ao fim de forma deliciosa, ele tem um sério problema de ritmo que dificulta o envolvimento com o filme. Entretanto, o bom desempenho de seu elenco, com destaques pra Murray e Blanchett, não nos deixa esquecer que estamos diante de um legítimo Wes Anderson. Menor, mas ainda assim, interessante.
E as músicas do Seu Jorge ao longo do filme são um barato!
A Vida Marinha e Terrestre por Wes Anderson. Esse é o diretor que brinca com cenários paralelos e movimentos geométricos de câmera e revela sem nenhum pudor a excentricidade de seus personagens. Do ponto de vista da narrativa, ele brinca também com eles -- seus personagens -- como curiosidades dignas de serem abertas e analisadas através da inteligência de seus idealizadores -- os atores -- e como a interação entre eles revela isso é o mais interessante em sua cinematografia.
Uma das razões que faz do cinema uma arte (a "setima") é ser tão imprevisível quanto as demais. Longe de ser uma ciência exata, na arte não basta juntar genialidade, técnica, orçamento alto e outras boas qualidades... nunca se sabe se a mistura irá realmente funcionar. A Vida Marinha com Steve Zissou (2004) é um caso típico de bons atores, boa fotografia, roteiro, direção, trilha sonora etc simplesmente desperdiçados. Se a intenção era juntar bizarrice com algo profundo do ser humano bastava seguir a escola de mestre Almodovar, talvez já não fosse tão original mas é certo que teria sido mais digno. Da escola européia vem também o exemplo de Fellini com "E la nave vá" (1983) e da americana o maravilhoso "Nau dos insensatos" (1965) de Stanley Kramer, para ficarmos no modelo "viagens de navio". Se o objetivo era permanecer no genero comédia-aventura para entreter, então teria sido melhor ver os filmes de Roberto Carlos dirigido por Roberto Farias (tipo O diamante Cor de Rosa de 1968) ou "meter o pé na jaca" de vez, como fez Fito Paez em ¿De quién es el portaligas? (2007): acreditem, custou bem menos, me divertiu mais e me fez refletir mais profundamente sobre a vida e os sentimentos humanos. Devo confessar que nunca fui fã de Bill Murray, acho que seu tipo humor-ironico se tornou cansativo e sofrivel logo após os Caça-fantasmas (1984), mas não é por isso que A vida Marinha... é ruim. O filme errou feio na esquisitice elevada a enesima potencia dos altos custos e talentos desperdiçados. Mesmo assim recomendo: vale a pena ouvir Seu Jorge tão prestigiado e afinadissimo em Hollywood.
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