Os abates de animais no filme são reais, o que culminou com a proibição do filme na Itália, Reino Unido e Austrália e outros países. Entretanto, os animais abatidos no filme foram entregues às tribos como alimento, para que eles não fossem mortos apenas para o filme, mas servissem de comida para os nativos. Ruggero Deodato ainda afirmou que mais tarde se arrependeu de filmar mortes reais de animais. Os animais mortos foram um quati ou coatimundi (erroneamente chamado de rato almiscarado no filme), uma tartaruga de rio, uma cobra, uma tarântula, um par de macacos-esquilo e um jovem porco.
Robert Kerman era um ator pornô tentando estabelecer-se em filmes tradicionais. Após este filme, no entanto, ele não conseguiu mais papéis nos filmes comuns e voltou para a realização de filmes pornográficos.
Holocausto Canibal foi acusado de ser um filme snuff, ou seja, de conter assassinatos reais de atores do filme. O dirteor Ruggero Deodato foi acusado de assassinato e enfrentou a prisão. Deodato contactou Luca Barbareschi e pediu-lhe para localizar os outros três atores que estavam faltando e ele apresentou os atores, vivos e bem, para os tribunais. Ele ainda tinha que provar, no entanto, que a cena do empalamento foi apenas um efeito especial. No tribunal, ele explicou como o efeito foi conseguido: um assento de bicicleta foi anexado ao final de um poste de ferro, sobre o qual a atriz se senta. Ela, então, colocou um pequeno pedaço de madeira na boca e olhou para o céu, dando a aparência de empalamento. Deodato também forneceu imagens da menina interagindo com a equipe após a cena havia sido filmada. Depois de apresentadas essas evidências, as acusações foram retiradas e o diretor liberado. Ainda assim, o filme ficou proibido na Itália.
Segundo filme da "Trilogia Canibal", de Ruggero Deodato. Os outros são "Fases da Morte 8 - O Último Mundo dos Canibais" e "Inferno in Diretta".