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    Elefante
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    2,9
    397 notas
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    27 Críticas do usuário

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    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    723 seguidores 692 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de dezembro de 2024
    Elefante é um marco do cinema contemporâneo, vencedor da Palma de Ouro e do prêmio de Melhor Direção em Cannes 2003, um feito antes conquistado apenas por Barton Fink, dos irmãos Coen. Inspirado no tiroteio de Columbine, Gus Van Sant opta por uma abordagem distanciada e universal, ambientando o filme em Portland, Oregon, e explorando de forma sutil e inquietante os temas de violência, alienação e juventude.

    O elenco é formado majoritariamente por jovens não atores, estudantes reais de Portland, que foram preparados para atuar de forma naturalista. Sua espontaneidade é capturada com maestria em longos planos-sequência precisos, cuja complexidade impressiona até os mais experientes. Essa escolha estilística, combinada com a câmera fluida e o uso estratégico do silêncio e da trilha sonora, constrói uma atmosfera hipnótica e perturbadora.

    A narrativa fragmentada, que revisita os mesmos eventos por diferentes perspectivas, intensifica a tensão e o impacto emocional, enquanto a simplicidade aparente das cenas contrasta com o peso da tragédia que se aproxima. O envolvimento de Diane Keaton como produtora é um detalhe interessante, mas o verdadeiro destaque é a direção magistral de Van Sant, que infelizmente não conseguiu replicar essa excelência em trabalhos posteriores.

    Elefante transcende sua inspiração histórica, oferecendo uma reflexão universal sobre os fatores sociais e psicológicos que culminam em atos extremos. Uma obra memorável e indispensável.
    Felipe A.
    Felipe A.

    18 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de setembro de 2014
    Como estudante de comunicação social, esse filme mudou meu olhar para a direção de roteiro eo uso da câmera em takes contínuos. Estou arrasado com a construção do roteiro e a direção de atores. Achei tudo muito perfeito. Uma aula de direção.
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    494 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de março de 2013
    Gus Van Sant é um gênio. Elefante é uma verdadeira obra-prima do Cinema contemporâneo, e não só pelo seu tema forte, mas sim, pela habilidade de seu diretor em conceber uma história imparcial e completamente distanciada dos personagens que retrata. E é assim que um filme sobre uma catástrofe como essa deveria ser. Elefante nunca quer julgar, nunca quer mostrar o porque tudo aquilo vai acontecer e essa visão é imprescindível para que o filme funcione como pretende. E dá-lhe planos-sequência! Dá-lhe dilatação temporal! É normal que pessoas não acostumadas com esse recurso sintam "tédio" com o filme, mas, sinceramente, ele não seria tão bom caso fosse filmado de outra forma. Está ali aquela tensão, os planos longos servem para colocar um terror proeminente à frente, e a cada cena, a tragédia se aproximando é eminente. Tão cheio de nuances, planos e enquadramentos espetaculares, (não) interpretações profundas... Muita coisa pra embasar um questionamento sobre o cenário escolar atual americano, a venda de armas, o bullying. Porém, o mais importante: sem qualquer julgamento moral, sem critica, apenas mostrando um fato. Como num dia normal de uma vida qualquer. Por essas e outras, por conseguir criar um Cinema tão autoral, tão sufocante, é que Van Sant transforma Elefante num filme que hipnotiza, choca e, acima de tudo, se torna admirável. Aconteceu, simplesmente. "Eeny, meeny, miny... moe."
    Eduardo
    Eduardo

    12 seguidores 72 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Sou fissurado por Columbine High School, acho q Gus só drenou de lá o fato de garotos humilhados atirarem nas coisas, embora tenha a clássica cena do Alex bebendo um troço na cafateria, exatamente como Eric Harris fez, não tem muita coisa a ver com o fato real...sei lá. A cena do piano é linda, a calmaria, as câmeras, Beethoven, a calma ao atirar nos colegas, a frieza, os detalhes, amarrando a bota, dirigindo o carro, matando.O filme é perfeito.Só perdeu 1 ponto por aqla cena nojenta dos dois se beijando no chuveiro.É nojenta mas é compreensivel tb.Agora q baixei vejo esse filme 22 horas por dia e realmente mudou um pouco minhas idéias.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.304 seguidores 370 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de abril de 2020
    "Elefante" é um intimista, artístico e autoral filme que retrata o massacre de columbine, o longa dirigido por Gus Van Sant se utiliza da contemplação e beleza para criar uma dicotomia com a decadência, o horror e o impiedoso.

    O longa, curto, com pouco texto, que mistura linhas narrativas tem uma função exemplarmente neutra de retratar o ocorrido, sem julgar ou glorificar, é um relato cru e ao mesmo tempo metafórico sobre a juventude, suas idas e vindas. Mostrando como a juventude é um período que cria mentes quebradas e confusas e as consequências do período, da mais banal a mais perigosa.

    É difícil julgar as atuações do longa visto que não temos atores profissionais, o que ajuda a compor o sentimento de veracidade e medo no decorrer do filme, sua direção é muito boa, com uma fotografia azul, com belos planos sequencias e utilizando a câmera como um personagem próprio dentro da obra.

    “Elefante” é um ótimo filme, com um retrato cruel e simples que visa muito além de apenas expor o massacre, a obra procura transitar na consciência de todos os individuas. NOTA 8/10
    William K.
    William K.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 18 de agosto de 2013
    O pior filme de todos os tempos, com certeza!
    Não há uma narração coerente, atores não profissionais e roteiro apenas com um fiapo de história... Uma verdadeira sucessão de erros culminou no pior filme de todos os tempos!
    Fábio Torres
    Fábio Torres

    8 seguidores 58 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Filme bem chato. É um daqueles filmes perca de tempo. O filme é bem paradão, muito monótono e tem um roteiro que parece que foi feito por estudantes, sabe aquelas peças que vc tem que fazer durante o colégio?
    Não recomendo.
    Francisco Russo
    Francisco Russo

    19.020 seguidores 687 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um exercício de direção para Gus Van Sant. Assim é "Elefante", que rendeu ao diretor a consagrada Palma de Ouro no Festival de Cannes. O longa-metragem é uma coletânea de imagens muito bem cuidada por Van Sant, de forma a que possa experimentar enquadramentos da câmera e formatos para a história que não são muito usuais no cinemão hollywoodiano. Até certo ponto o formato como a história é narrada, sempre pausadamente, lembra um pouco "Solaris", a recente refilmagem de Steven Soderbergh. Entretanto não há muito o que comentar de "Elefante" a não ser a bela direção de Gus Van Sant. A história é um fiapo extendido ao máximo, narrando eventos muito parecidos com os ocorridos na escola americana de Columbine. Há na verdade um grande truque do diretor, ao qual a reação do público acaba sendo determinante para gostar ou não do filme. Explico. Durante pouco mais da metade do filme Gus Van Sant apresenta ao público diversos personagens, todos estudantes comuns de uma escola qualquer. Através destas pequenas histórias passamos a nos interessar por aquelas pessoas, além de sermos situados no tempo dos acontecimentos, já que por diversas vezes uma mesma cena é exibida só que através da ótica de outra pessoa. O painel de todas estas óticas forma o panorama do momento: uma escola normal, com estudantes normais com seus interesses de adolescentes, em um dia absolutamente igual a todos os demais. A partir do momento em que dois adolescentes entram na escola com metralhadoras é que ocorre o truque de Gus Van Sant, em relação aos personagens apresentados na metade inicial do filme. O modo como se lida com tais personagens, e com a própria história daquele instante em diante, é inesperado e foge do padrão hollywoodiano, onde tudo sempre é explicado e tem início, meio e fim. O final do filme pode inclusive provocar reações dúbias, de apoio e desagravo. Para quem gosta de ser surpreendido, como eu, trata-se de um bom filme, cujo formato e direção é o que há de mais interessante. Mas para um ganhador da Palma de Ouro esperava mais.
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

    1.542 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O filme vencedor do Festival de Cannes de 2003 usa uma narrativa ficcional para os eventos trágicos ocorridos numa escola de ensino médio no estado do Colorado, EUA, onde dois jovens assassinaram várias pessoas. Michael Moore fez um documentário sobre o mesmo tema, "Bowling for Columbine", analisado neste espaço há algumas semanas e já disponível nas videolocadoras. A grande diferença entre "Elefante" e "Bowling for Columbine" é que o primeiro mais retrata que procura a etiologia para o mal-estar na sociedade norte-americana. O loirinho do poster, John, tem de dirigir o carro no lugar do seu pai, pois este se encontra alcoolizado. Chega atrasado na escola e sofre na pele as conseqüências do alcoolismo do seu genitor. Brittany, Nicole e Jordan são as patricinhas da escola. Combinam ir ao shopping fazer compras, e são bulímicas. Após o almoço vão em conjunto ao banheiro vomitar para manterem "em forma" os seus corpinhos esguios. Michelle, por sua vez, é a patinha feia da turma. Não usa shorts nas aulas de educação física temendo ser gozada pelas colegas. Já Alex e Eric, a dupla assassina, faz uma encomenda de fuzis pela internet. Eles são apreciadores de jogos violentos de videogame e de filmes da época de nazismo, além de presumivelmente serem homossexuais. Há uma cena em que eles se beijam no chuveiro. Eles anseiam por vingança contra a escola, sendo que não são explicados os reais motivos dessa revolta. De toda forma, eles invadem a escola, tal qual o senhor Bush liderou suas tropas sobre o Iraque e vão atirando para cima de todos diante deles. Um massacre é perpetrado. A bela e bem-equipada escola torna-se o palco de um derramamento de sangue idiota. A narrativa de Gus van Sant é daquele dia fatídico e nada mais. Suas câmeras observam os "sintomas" da doença que afeta o tecido social norte-americano. Volto a dizer aqui o que já disse em outra coluna. O apreço que o povo do tio Sam nutre por armas de fogo é algo que merece uma análise mais pormenorizada. Mas, o que mais chama atenção naquela paisagem bonita onde a narrativa se desenvolve é a falta de união, de amizade, de laços entre os estudantes da escola. Não há qualquer senso de "comunhão" entre os estudantes. As longas e panorâmicas tomadas do interior da escola enfatizam a solidão que ali habitava. Todos os atores são amadores, fato que não é novidade na filmografia de Gus van Sant. Não perca!
    Rodrigo
    Rodrigo

    95 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Primeiramente, é preciso entender o porquê do título Elefante . O nome faz referência a uma parábola budista na qual vários cegos tocam um elefante, e cada um o descreve de acordo com a parte que tocou: a pata, a cauda, a orelha ou a romba. Mas nenhum é capaz de imaginar o animal em sua totalidade. A nós, é mostrada a "visão" de todos os cegos (uma de cada vez) da parábola, sendo assim, possível tirar nossas próprias conclusões e entender melhor o elefante. Pois, quando se tem a visão de um só dos lados da história, não é possível compreender o que está acontecendo nem o porquê. Também outra interpretação para este título é a história do elefante instalado na sala de estar que só é notado quando o estrago chega a proporções maiores do que o suportável. Mas o próprio diretor disse que o seu filme está mais para a primeira interpretação do que a para a segunda, mas não que esta última esteja errada. O filme tem um estilo e uma proposta bem diferentes do normal e muito interessantes. Elefante é composto por diversos planos seqüência, dentro dos quais é contada a mesma história, mas na visão daquele que a câmera acompanha. A história começa acompanhando John, que tem um pai alcoólatra e sofre por isso. E logo depois, Eli, que sai pelas ruas a tirar fotos retratando a sua visão do mundo. A câmera os acompanha até a escola. E é lá onde se passa quase toda a história. A partir daí, a câmera passa a acompanhar as trajetórias de vários estudantes, nas quais é possível ver seus problemas, como são e o que sentem. Nate e Carrie, os namorados que causam inveja aos outros alunos; as amigas Brittany, Jordan e Nicole, patricinhas, e Michele, a nerd, que vive em isolamento e sendo humilhada, o que torna o filme um tanto estereotipado. Elefante não tem linearilidade de tempo alguma. O filme, na maioria das vezes, vai até certo ponto do enredo e volta para contar a trajetória de outro personagem, que passa por um já mostrado, para deixar bem clara a proposta do filme. Tudo está acontecendo normalmente na escola de Columbine, no interior dos Estados Unidos, e todos vivem suas vidas sem imaginar o que está prestes acontecer. Alex é um jovem que sofre com as implicâncias de Carrie e decide se vingar no mesmo dia. Ele vai pra casa e elabora um plano junto com seu amigo. Os dois compram uma metralhadora pelo correio que, somada aos pertences bélicos dos dois, se torna um belo arsenal de guerra. Os dois, então, se dirigem para a escola vestidos como se estivessem indo para o campo de batalha. Alex e seu amigo entram na escola armados até os dentes, e o único que percebe a catástrofe que está para ocorrer é John. Dentro da escola, os dois amigos, com toda a frieza do mundo, matam todos que vêem pela frente, assim como no vídeo game que jogam em casa. Os recursos estilísticos usados pelo diretor são bem evidentes. Longos planos seqüência simulando uma visão de vídeo game, em que a câmera acompanha a trajetória do indivíduo pela escola. Dificilmente é possível ver alguma coisa além do personagem que está sendo seguido pela câmera, pois o resto do quadro fica todo desfocado, o que é um pouco desconfortável para os olhos. A edição de som ficou mal feita, pois é claramente possível sentir a diferença brusca de som quando muda de um microfone para o outro. Também é possível constatar uma influência do Dogma no filme, já que a direção de fotografia é um pouco despreocupada com a iluminação. Elephant não tenta mostrar razões globais para justificar os acontecimentos ocorridos em Columbine, apenas conta uma história tentando mostrar todos os lados da trama. Para muitos autores de críticas, não ficou nenhum pouco claro o motivo que os leva a fazer tal coisa. Mas pra mim, ficou bem claro. Alex, está cansado de ser rejeitado e maltratado pelos colegas, ele nada pôde fazer quanto a isso, a raiva foi se acumulando e, com a facilidade de se conseguir uma arma, ele, que já matou tantas pessoas virtualmente, resolve experimentar algo mais próximo da realidade.
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