Ao meu ver um marco cinematográfico da última década, Bale no ápice do sacrifício e glória, uma trama um tanto confusa ligada ao envolvente, um racha cuca, que tira tudo de obvio e cronológico ao seu decorrer, guiando cada um a uma linha de raciocínio, talvez oposta, talvez exata, algo que só ganha sentido quando o próprio se faz presente, deixando o filme a ser completamente entendido a partir do final.
Diria que é um daqueles que não acaba no final, e sim começa, a se encaixar, quanto ao espaço, tempo, cronologia, sentido, como em um golpe de luz quebrando a escuridão, e através do que antes era apenas confusão, The Machinist ganha um espetáculo de interpretações
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