Na íntegra sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress.com /2017/08/28/rezenha-critica-a-chave-mestra-2005/
Para apagar um pouco o retrogosto que Annabelle 2 (confiram “rezenha) deixou fui assistir A Chave Mestra, filme de suspense lançado em 2005 que há tempos vinha procrastinando em conferir. Conhecido como um dos melhores Plot Twists (finais) já criados após a sessão só pude me arrepender de não tê-lo assistido antes. Confiram a “rezeha” crítica de A Chave Mestra.
O filme possui a duração correta, aproximadamente 1 hora e meia, tempo suficiente para entreter e não cansar quem for assisti-lo.
A história transcorre através de Caroline Ellis (Kate Hudson), uma jovem que acompanha doentes terminais, com o objetivo de juntar dinheiro para poder cursar a escola de enfermagem. Cansada da indiferença que o sistema de saúde local tem com seus pacientes ela pede demissão para acompanhar um senhor inválido que acabara de sofrer um derrame, Ben Devereaux (John Hurt), que mora com sua esposa Violet (Gena Rowlands) em um terreno isolado na cidade de Nova Orleans. O local é famoso pela quantidade de cerimônias místicas lá realizadas, mas Caroline não acredita nestas crendices.
A casa é imensa e para que Caroline possa percorrer a casa à vontade, Violet lhe entrega uma chave mestra que abre todas as portas. Porém em suas andanças ela encontra uma porta escondida, localizada atrás de uma estante e no fundo do sótão. Caroline abre a porta com a chave mestra e lá encontra várias antiguidades, espelhos que foram retirados de todos os demais cômodos e ainda artefatos aparentemente ligados à prática de algum tipo de magia.
Sou apaixonado nesta Kate Hudson gente, desde o filme Quase Famosos (que estou devendo uma “rezenha” inclusive ksksks), ela tem um perfil de beleza que faz eu curtir o filme mesmo ele sendo ruim, mas não é o caso deste, prometo.
Fora ela como protagonista todo o elenco sustenta-se e dá um show, principalmente o John Hurt, que já tem uma cara de coitado e destrói na interpretação porque eu imagino que seja mais difícil fazer o papel de um cara paralisado que precisa utilizar-se apenas de expressões faciais sem gritar para transmitir medo. A personagem Violet (Gena Rowlands) e o advogado Luke (Peter Sarsgaard) também destroem e vão deixando-te com o cú na mão até mesmo quando o filme acaba.
Todo aquele ambiente sulista dos EUA regado a muito Blues, Jazz, e ao ocultismo provindo dos africanos (vodu e hoodoo), um toque de francês e uma cidade rodeada de pântanos, casas antigas e gente estranha, dão toda a imersão necessária para você sentir-se incomodado e já imaginando que existe algo de errado naquela porra toda.
Os efeitos sonoros do filme te fazem assustar inesperadamente, e algo que era pra ser suspense acaba chupando um pouco do gênero terror com muita qualidade quando vai chegando ao seu final.
E sobre eu me surpreender com o final, lia e ouvia sobre de quem havia assistido é a pura verdade, um dos que mais me surpreendi nestes últimos tempos. Vale a pena assistir e reassistir, como foi o meu caso, porque ai so fui degustando algumas pontas soltas e pistas que vão sendo jogadas ao vento ksksksksksksksks…
Ai Kate Hudson…
Minha nota é 4/5.