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77 críticas
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0,5
Enviada em 28 de fevereiro de 2012
Não gostei. História fraca. Narrativa sem sentido. Final de moral duvidosa. Sente-se claramente que bons atores foram desperdiçados. Um dos piores filmes brasileiros que já vi. Passe longe!
O que pode acontecer quando um rapper saído de uma favela carioca se encontra com uma turma clubber de São Paulo? Este encontro inusitado é justamente o que ocorre em "Seja o que Deus quiser", trazendo ótimas situações em que as duas realidades se chocam. O filme também inverte a clássica situação do malandro carioca, passando para os paulistas a intenção de querer sempre levar vantagem. Ótima atuação de Caio Junqueira, que surpreende desde o 1º instante que surge em cena, trazendo um espanto parecido com o causado por Paulo Miklos em "O Invasor".
Ninguém é inocente para Murilo Salles. Todos têm o seu grau de culpa. Ao contrário no seu predecessor "Como nascem os anjos", Salles opta pela veia cômica para contar as idiossincrasias das diferentes classes sociais e culturais. Logo de início temos a VJ Cacá (Ludmila Rosa) subindo o morro do complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, para fazer uma matéria com um grupo da "comunidade". Lá ela se encanta com o mestre de cerimônias (MC) PQD (Rocco Pitanga) e vai para a cama com ele. Quando ela acorda no dia seguinte, dois bandidos a assaltam e queimam parte dos seus cabelos. Cacá vai então até a delegacia onde faz um boletim de ocorrência contra PQD. A polícia sobe o morro, fato que faz com que o chefe do tráfico de drogas local obrigue PQD a sair de lá. PQD decide ir para São Paulo atrás de Cacá para esclarecer que ele não teve nada com o assalto e pedir que ela retire o B.O. contra ele. PQD encontra Nando (Caio Junqueira, em excelente atuação como a bicha hedonista), um clubber sem um tostão no bolso. Nando induz PQD a assaltar alguma mulher e dividir o dinheiro com ele. PQD é negro. Nando é branco. Um assalto perpetrado por um negro é uma coisa; por um branco é outra coisa. O universo clubber é bem evidenciado através das gírias, músicas e vestuário de Nando e de seus amigos (homens e mulheres). Nessa altura, PQD só não voltou para a sua casa no Rio por falta de dinheiro. Ele junto com Nando e Ruth (Débora Lamm), vão simular um seqüestro de Nando para arrancar algum dinheiro de sua mãe (Marília Pera). Quem vai preso no final da história é o lado mais fraco, ou seja, PQD. Por seu lado, Ruth lança algumas músicas de PQD internet, e ele acaba por ser premiado como o melhor site de artista. O protótipo do carioca do morro, malandro, enrolador cai por terra. O cara é simplesmente engolido pelo pessoal do asfalto paulistano. Não existe mais inocência neste mundo globalizado na falta de ética, eis o recado de Murilo Salles.
Bem.. em 1ª lugar é bom deixar claro que este filme não é um Drama(Mesmo que algum canal a cabo queira passar isso), 2ª, Ele tenta "desesperadamente" ser uma comédia tipo filmes do Guy Ritchie, mas não emplaca. 3ª, O roteiro é tão Bizarro que me fez pensar que a historia é baseada em fatos reais acontecidos com algumas apresentadora da MTV no começo dos anos 90!!!!!!
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