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Adriano Côrtes Santos
704 seguidores
300 críticas
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5,0
Enviada em 23 de abril de 2019
Ambientado em Nova York, "Dois Perdidos Numa Noite Suja" é um filme inesquecível, que registra as melhores interpretações de dois grandes atores: Débora Falabella e Roberto Bomtempo. Trata-se da história de Paco e Tonho, dois imigrantes brasileiros nos Estados Unidos. Tonho é mineiro como tantos outros que estão nos EUA fugindo da polícia de deportação. Paco é um artista que procura o sucesso e reconhecimento. O filme ganhou os prêmios de Melhor Montagem e Trilha Sonora do Festival de Gramado 2002. Ganhou também três prêmios no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro: Melhor Atriz (Débora Falabella), Melhor Diretor e Melhor Roteiro. Débora Falabella recebeu também o Prêmio TAM de Cinema de Melhor Atriz do ano no papel de Paco. O poria na lista dos cem melhores filmes brasileiros.
Apesar de não gostar de refilmagens e preferi a peça de Plínio Marcos, não posso negar a qualidade de Dois Perdidos em uma noite suja, sobretudo por conta das atuações de Roberto bontempo e da excelente Débora Falabella, atriz a qual passei a admirar e respeitar após esse trabalho.Belo filme do nosso cinema tão maltrado e discriminado. Recomendo.
Filme nacional mais bosta já produzido na história do cinema brasileiro. Produção barata. Atores péssimos. Falas artificiais. Um roteiro que não convence. Diálogos que parecem ditados do primário. Um lixo completo.
Gostei do filme, mas seria melhor sem a Débora Falabella. O fato dela se passar por menino foi uma tentativa um tanto fracassada, ficou artificial demais. Acabei descobrindo depois que na história original, Paco era um garoto. Seria melhor, bem melhor.
O problema principal do filme é a teatralidade do texto e das interpretações. No texto, verborragia excessiva e expressões que ninguém usa mais: "chupar casseta", "sou boa pacas"... Débora Falabella é fantástica, sedutora e entrega tudo, mas como acreditar em um personagem que fala uma mistura de português perfeito e gírias dos anos 60 no século 21? Isso é insuportável para o espectador. E como acreditar nessas entonações artificiais, com pausas perfeitas e essa imitação caricatural do sexo oposto? É o caminho oposto ao escolhido por Hilary Swank em "Boys don´t cry", onde a androginia é perfeitamente palpável. Um problema de direção de atores grave, mas direção de atores e qualidade do som é novidade relativamente recente no cinema nacional. Um desperdício, porque a história é boa e está bem costurada, spoiler: apesar desse final abrupto que é culpa da montagem, não do roteiro . Foi o único que me fez aguentar até o final. A boa notícia é que o filme é de 2002 e de lá pra cá têm surgido cineastas que entendem que cinema e teatro são propostas estéticas diferentes.
Um filme com dois grandes atores nos papéis principais, um ótimo roteiro, ótima encenação. Realmente, um dos melhores filmes nacionais que assisti, recomendo.
Decepção total. Um desperdício de bons atores participando de uma trama rasa e sem conteúdo.
Paco (Débora Falabella) é uma viciada em crack que se veste como homem, se prostitui fazendo sexo oral em homens gays sonhando fazer fama nos EUA cantando Hip Hop, porém é instável emocionalmente e vive azucrinando Tonho (Roberto Bomtempo), com quem divide um abrigo.
Tonho por sua vez é um fracassado que tendo imigrado para os EUA por melhores oportunidades não consegue conquistar nada, e se limita a frequentar a fila da comida da assistência social. Tonho demonstra ser fraco de caráter e é constante alvo das provocações e escárnios de Paco. O filme não passa disto e quando parece que vai ter um desfecho, termina sem qualquer evolução na trama.
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