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    Resident Evil 2 - Apocalipse
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    3,8
    1762 notas
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    49 Críticas do usuário

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    Lucas Alcântara
    Lucas Alcântara

    13 seguidores 49 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 15 de agosto de 2016
    Em 2002, quando foi lançado o longa Resident Evil — Hóspede Maldito, era visível que a produção carregava vários aspectos negativos nas costas. Contudo, percebia-se que o que atrapalhava mais era o diretor Paul W. S. Anderson, com uma direção confusa e rápida, que apesar de se salvar em alguns pontos, acabava tornando o filme a catástrofe que é. Mesmo assim, Resident Evil — Hóspede Maldito rendeu uma boa bilheteria e conseguiu se pagar. Então, dois anos após o seu lançamento, veio a tão esperada — ou não — continuação do filme baseado nos jogos de sucesso. E apesar de ser um filme bastante esquecível, Resident Evil: Apocalipse, de 2004, dirigido agora por Alexander Witt — mas ainda roteirizado por Paul Anderson — consegue ser bastante superior em relação ao seu antecessor.

    O que é preciso para fazer um bom filme baseado num videogame? Roteiro bastante elaborado, uma direção mirabolante, elenco de ponta e efeitos especiais impecáveis. Contudo, um filme baseado num jogo de console — nesse caso aqui Resident Evil —, é nada mais do que um blockbuster; e sendo assim o filme tem como seu objetivo lucrar e para conseguir tal lucro, tem que entreter o seu público, seu espectador. E apesar de não parecer, Resident Evil — Apocalipse entretém, mas vamos aos poucos.

    Seguindo os acontecimentos de Hóspede Maldito, a cidade de Raccon City foi infectada por um vírus mortal e as Corporações Umbrella, responsável por tal, está tentando aos poucos evacuar os civis da cidade; contudo, tudo muda quando a Corporação sela a barreira que separa Raccon City das demais cidades deixando os habitantes confinados na cidade. Enquanto isso, dois grupo de sobreviventes se formam: de um lado temos o formado pela jornalista Terri Morales (Sandrine Holt), os policiais Jill Valentine (Sienna Guillory) e Peyton Wells (Razaaq Adoti), LJ (Mike Epps) e a desnorteada Alice (Milla Jovovih) ainda confusa e tentando descobrir o que a Umbrella fez consigo. E do outro lado temos os soldados das Corporações Umbrella: Carlos Oliveira (Oded Fehr) e Major Cain (Thomas Kretschmann), deixados para trás pela Corporação. O grupo se junta quando o Dr. Ashford (Jared Harris), confinado numa das instalações da Umbrella, os contata e os promete tirar da cidade se caso o grupo lhe trouxer sua filha Angie Ashford (Sophie Vavasseur), que o cientista ainda acredita estar viva.

    A sequência de Hóspede Maldito chega nas mãos de um novo diretor: Alexander Witt. O cineasta que havia sido diretor de segunda unidade em Falcão Negro em Perigo (2001) se aventura pela primeira vez no comando total de um longa com a franquia de zumbis, e apesar de errar em certos aspectos já esperados, Witt consegue ter uma direção cem vezes superior a de Anderson.

    E falando no diretor da primeira produção, mesmo que afastado do comando geral de Apocalipse, Anderson roteiriza e produz a sequência. E enquanto Hóspede Maldito continha uma direção péssima e um roteiro até certo ponto bom, Resident Evil: Apocalipse sofre o reverso: a direção de Witt é boa e o roteiro de Paul Anderson é bastante fraco. Não oferecendo nada de novo — a não ser algumas informações acerca do vírus T e a protagonista Alice —, o roteiro dá mais atenção para as cenas de ação e deixa — bastante — em segundo plano uma boa história que poderia sustentar o filme.

    Contudo, como dito, é um blockbuster, um filme de zumbis, então não é necessário um roteiro elaborado. Sendo assim, o roteiro fraco de Anderson consegue se salvar de péssimo ao cumprir com o prometido ao lado da direção de Witt que não traz um filme entediante e metódico: Apocalipse está recheado de cenas de ação alucinadas e um ritmo frenético.

    O desenvolvimento dos personagens, assim como em Hóspede Maldito, continua de mal a pior. Os personagens novos apresentados na sequência até que conseguem se achar no longa e são bem apresentados, mas Jill Valentine, personagem trazida dos games — para alegria dos fãs (ou não) —, é "estragada": não por ser rebaixada a coadjuvante enquanto no game é protagonista, mas sim por parecer ter sido tirada literalmente do video-game. Indo para a sétima arte, a personagem parece deslocada enquanto ao restante do filme, possui diálogos mesquinhos, a tentativa de ser bad-ass é bastante forçada e o diretor tenta enfiar a personagem goela abaixo e a atuação de Sienna Guillory, embora não péssima, não salva a personagem.

    Milla Jovovich, que protagoniza Alice e havia sido uma das únicas surpresas do filme anterior, mantem o mesmo desempenho porém também cai na atmosfera "video-gameana". A personagem tem cenas a lá impossíveis e nada convincentes. Apesar disso, a personagem de Jovovich — por ter já participado de dois longas — contem certo desenvolvimento e se encaixa no restante da produção.

    O ponto alto dessa vez vai — pode acreditar — para o "vilão" Nêmesis: muito diferente do monstro de Hóspede Maldito, feito com uma péssima computação gráfica, os produtores resolveram fazer o monstro dessa vez com maquiagem prática. E apesar de tudo o visual de Nêmesis é medonho e a maquiagem prática não atrapalha nenhum aspecto que compõe a aparência do personagem.

    O figurino do filme e seu design superam em alguns aspectos o anterior. A fotografia está ótima, o cenário, que é a cidade destruída e também supera as instalações enclausuradas da Colmeia, está bastante bom, e o figurino do filme, que se focaliza nas personagens de Jovovich e Guillory, apesar de impressionar, estão razoáveis. A roupagem de ambas as personagens, Jill e Alice, embora pareçam ser a primeira vista excelentes são mais uma tentativa frustrada do diretor tentar agradar aos fãs dos jogos. Contudo, o figurino não estraga nem de longe a experiência.

    Como já dito, Witt conta com um melhor ritmo e sendo assim consegue prender o expectador na cadeira — mesmo que no final este tenha um sentimento de que acabou de ver um filme nada espetacular. E com esse bom ritmo as cenas de suspense estão melhores e dão mais credibilidade a atmosfera de terror que os produtores vinham tentando atingir desde Hóspede Maldito. E superando mais uma vez seu antecessor, Apocalipse conta com uma trilha sonora melhor. Embora nada surpreendente, Witt continua com a trilha a la rock n roll mas dessa vez um pouco mais contundida, não tão gritante e dando mais espaço para uma instrumental.

    Então é isso: Resident Evil — Apocalipse não é espetacular muito menos surpreendente, mas é, apesar de tudo, bom. Não é um filme imperdível, mas sim uma diversão para assistir em casa ao fim da tarde. Com uma melhora visível quanto ao primeiro longa, quem sabe isso signifique que nos próximos filmes a franquia venha a melhorar — como é bom viver de esperanças!

    Nota: 7,1/10
    Aline E.
    Aline E.

    13 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de outubro de 2015
    Um dos melhores filmes da franquia, meu favorito até hoje.
    Lafaiet M.
    Lafaiet M.

    6 seguidores 31 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 17 de setembro de 2015
    bom.. os personagens foram bons e a historia conseguiu manter erguida
    Luis R.
    Luis R.

    23.089 seguidores 759 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 11 de julho de 2015
    Bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Felipe R.
    Felipe R.

    6 seguidores 29 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de junho de 2015
    Resident evil 2 é muito bom, pena que não é igual ao jogo que não tem os personagens principais, não sou muito fã do filme , só acho que deveriam ter parado no 3, por quê o 4 e o 5 já perdeu totalmente à graça, só tô falando sem desrespeitar os fãs dá franquia.
    Edina B.
    Edina B.

    6 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de março de 2014
    não deixou nada à desejar para o primeiro , show , personagens bem caracterizados , e uma bela continuação .
    Neto S.
    Neto S.

    29.072 seguidores 773 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 21 de janeiro de 2016
    Desde que foi capturada pela Corporação Umbrella, Alice (Milla Jovovich) passou por várias experiências biogênicas. Ela teve seus genes modificados, o que fez com que adquirisse poderes, sentidos e agilidade sobre-humanos. Agora ela precisa retornar à cidade de Racoon, onde recebe o apoio de Jill Valentine (Sienna Guillory) e Carlos Olivera (Oded Fehr) para eliminar um vírus mortal que ameaça fazer com que todo ser humano retorne como morto-vivo, boas atuaçoes, historia boa, bom filme, bom para passar o tempo
    Leandro D.
    Leandro D.

    5 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 18 de outubro de 2013
    Ridiculo pra quem já jogou revil alguma vez, não tem nada a ver com o jogo. Mas a interpretação da jill é um show perfeita. Ao invés de verem isso joguem Resident evil 2 e 3 pra verem o que aconteceu em racoon na história original.
    André da S. Ribeiro
    André da S. Ribeiro

    51 seguidores 43 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de outubro de 2013
    mt bom melhor que o 1º filme (que tbm é bom), tivemos mais cenas de açao e boas lutas, principalmente entre Alice e o Nemesis e tbm tivemos melhorias no elenco com a entrada de Jill Valentine, o 3 melhor da franquia pra mim!
    Gabriel C.
    Gabriel C.

    16 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 11 de agosto de 2013
    Esse foi o melhor filme da saga de filmes do "Resident Evil". Justamente por ter aparecido alguns dos personagens que tem na saga de games, e principalmente o fato da Jill ter tido uma participação grande, mesmo sendo dividida com Alice. Esse seguiu bastante coisas que contém nos games, em especial o 3. Mesmo mudando certas coisas, como a história do Nemesis e as partes que tem a Alice, ficou bem legal. Teve uma adaptação melhor e até passei a ter uma simpatia melhor com a Alice, menos pela parte que ela cai na porrada com o Nemesis (o que eu achei muito fora do real, pelo fato que no jogo geral que jogou correu que nem uma peste para fugir do Nemesis, e ai do nada ela vai corpo-a-corpo com ele!?). Melhor que o primeiro. Ficou bom esse.
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