Uma bela história baseada no livro de mesmo nome. Indicado aos cinco principais prêmios do Oscar de 1940, levou o de melhor ator para Robert Donat, mas o páreo foi duro aquele ano, onde se concorria com ...E o vento levou também nas premiações principais. O que tem de melhor no filme: a edição, que não o torna muito longo e nem cansativo, a fotografia e locações, além do figurino que remete a uma ancestral Hogwarts de Harry Potter. O carisma do casal principal é um dos melhores momentos do filme, e toda a trama romântica, uma pena que seja um curto tempo do roteiro. A maquiagem de envelhecimento também é muito bem feita em Robert, considerando a época da produção. As falas tem sempre um significado subliminar, e assim como em Sociedade dos Poetas Mortos, existe uma grande interação entre professor e alunos. Claro que hoje em dia, com tantas leis absurdas e principalmente onde qualquer coisa pode ser considerado pedofilia, talvez tal filme fosse mal visto, já que o professor da história mantém uma grande amizade com seus alunos, que hoje pode ser interpretado por olhos maldosos. Mesmo assim, os minutos finais demonstram todo seu amor pelas crianças. Infelizmente o que faltou foi um roteiro que pudesse costurar um pouco melhor o passar do tempo na escola e dos alunos, que acabam dando um nó em sabermos se estavam grandes, se já tinham filhos, ou se já estavam mortos. Indico a todos os professores nostálgicos por uma época onde educar era uma escolha de vida que causava orgulho e tinha respeito dos alunos e familiares.