Em primeiro lugar: quero deixar claro que não sou estudante da área, não sou crítico profissional etc. E quero deixar claro também que não aceito veementemente nem a minha própria crítica ou comentário sobre isso (pelo fato de eu não ser profissional da área), quanto mais dos outros. Então, dito isso, quero dizer que eu acredito que a verdade sobre as coisas são absolutas e não mutáveis ou relativas. Sendo assim, vamos então deixar bem claro isto: como uma crítica a um filme éconstruída? Vocês são críticos profissionais? Dominam o assunto? Se não, vossas críticas não passam de anseios ideológicos. Eu mesmo quem estou falando sou judeu-cristiano. E, como vocês sabem, A Bíblia Hebraica e O Deus de Israel foram os únicos contra essa e outras formas de deturpação e desvio natural que Ele (Deus) considerou e decretou que são anti-éticos e que violam não somente a própria ciência que Ele (Deus) colocou nas coisas, mas também trás vários outros problemas. Entretanto, embora seja assim, no caso em questão, é apenas uma retratação de uma prática comum não só entre os greco-romanos, mas de todos os povos ditos politeístas. Agora, se o próprio Alexandre o era ou não, isso é o que tem que ser avaliado, já que, é a figura central e importante; e os fatos devem seguir a própria história, do contrário são coisas inventadas. E, bom, esse é o ponto crítico: não estamos falando de um filme de fantasia ou ficção científica, onde a liberdade criativa não tem limites, mas de um filme épico e histórico em primeiro lugar. (Isso é uma crítica efetiva). Sendo assim, vamos pegar outra figura ou personalidade para dar um exemplo. E vou bem na raiz polêmica da coisa. Imagina a figura mais famosa do mundo, Jesus O Cristo. Imaginou? O que tem em torno dele? Em primeiro lugar: seu nome não é Jesus, porque este é um nome helenizado de um homem hebreu/judeu, cujo nome hebraico original é Yahu'shua, sendo o termo Hamashiakh (O Revestido/Ungido), que no latim é Messias apenas um título. Historicamente falando ele foi um rabi (mestre) judeu, que viveu em Yahushalayim (Jerusalém) na época que Roma era a potência bélica e militar que dominava o Oriente. Agora, também hstoricamente falando (para nós judeus), ele é o que o próprio termo hebraico diz: Mashiakh/Messias que, no âmbito das profecias da Bíblia Hebraica, traduz um ser Revestido (seria a tradução do termo) de uma camada superior de Luz Divina, isto é, de um nível de hierarquia celestial mais elevado, já que todos os malakhim (anjos) criados por Deus são feitos em níveis de grandeza (termo para falar das medidas de Luz Divina que emanam os seres celestiais e que são criados). E, segundo as profecias da Bíblia Hebraica, este ser seria O Salvador Do Mundo. Mas, como a própria declaração em Yāsha'yāhu navi (Profeta Isaías), dos títulos que ele carregaria em nomenclaturas, como Emmanū'el (Deus Entre Nós) e Abba Olam (Pai Eterno) ou Pai Da Eternidade, deixam claro que ele seria mais do que isso, mas seria Deus, mas especificamente A Luz Do Ser Divino Criador, suprimida e colocada dentro de um corpo humano, para assim, Deus vir na terra sem que a destruísse com O Tamanho Do Nível Da Sua Emanação De Luz Divina. Não vamos aprofundar. Não estou pregando, estou apenas mostrando com alguns detalhes bem rasos e um discurso de medida de Luz bem raso também que, se alguém faz um filme, por exemplo, com essa figura e personalidade, tem que ter muuuuuuito cuidado. Entenderam? Então, imagina que alguém faça um filme com "Jesus" como personagem central e do nada o coloque como tendo sido homossexual. Outro exemplo: posso criar um filme retratando Maria como virgem e divina? Outra vez: Maria é nome helenizado de Miriãm. E, embora tenha sido virgem ao conceber Yahu'shua ou "Jesus", ele teve filhos depois antes se morrer; e isso está bem evidente na Brit Hadasha (Nova Aliança) ou Novo Testamento, que Yahu'shua ou "Jesus" tinha 3 irmãos e uma irmã. Percebem então, que quando mexemos com um personagem histórico tão importante ou ainda que não tenha tanta relevância histórica assim (não é o caso de Alexandre "O Grande"), temos que tomar muito cuidado? Porque, se Alexandre era um homem com desejos por outro homem, para a crítica esse não é o problema a se levar em conta, mas sim se isso é coerente e verdadeiro segundo os próprios fatos e evidências. Ou seja, o cara não pode sair falando o que quiser de uma figura histórica ou colocando suas ações, emoções, ideologias etc em cheque. Imagina eu criar um filme e colocar o mesmo "Jesus", sei lá! Como um prostituto, um homossexual, um terrorista sanguinário... Entendem qual que é o ponto? Por fim, direi que em busca desse entendimento do "porquê o filme Alexandre foi tão criticado", já que eu sou leigo para falar e achei o filme incrível, eu pesquisei na Internet e "filtrei" pela Sabedoria Divina os fatos. Cheguei em uma exposição muito completa e que trouxe não as nossas críticas ou anseios à mesa, mas as críticas da organização (sim tem meio que uma cúpula profissional de crítica formado por pessoas do ramo, donos de revistas famosas etc) que levantou a crítica. E, aí sim, quando eu li, fez muito sentido. Mas, é filme incrível! A própria crítica fez também muitos elogios. Mas, disseram que pecou mais em não mostrar pontos históricos importantes, para a crítica esse foi o ponto marco.