Média
3,8
1222 notas
Você assistiu Alexandre ?
1,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Não é o desastre que vem sendo divulgado desde seu lançamento nos Estados Unidos. "Alexandre" é um bom filme, que peca pela sua longa duração. Nada contra filmes longos, alguns dos melhores que já assisti são justamente assim, mas "Alexandre" cansa a partir de sua 2ª hora. A parte mais interessante é o relacionamento existente entre Alexandre e seus pais, só que este trecho é tão trabalhado que quando o filme chega na parte das conquistas do exército de Alexandre ele se torna um tanto quanto cansativo, também por este trecho ser de qualidade e interesse inferiores. Ainda assim é uma bela produção, muito bem cuidada e também bem dirigida. Trata-se de um filme bastante violento, especialmente nas duas batalhas mostradas. Além das conquistas de Alexandre, o filme enfoca bastante outros dois assuntos: seu relacionamento com os pais e também com Hephaestion, que tem sido o alvo da grande polêmica em torno do filme, por causa de seu relacionamento homossexual com Alexandre. Há um certo exagero nesta questão, até pelo filme ser muito mais sugestivo do que explícito em relação ao homossexualismo. É claro, não há a menor intenção em se esconder o homossexualismo dos personagens, mas também não há nenhuma bandeira levantada sobre o assunto ou alguma forma de torná-lo o tema central da história. Oliver Stone trata o assunto como ele realmente era na época, algo normal e corriqueiro, tratando-o como uma das facetas da personalidade de Alexandre. O que decepciona em "Alexandre" é o elenco. O melhor ator em cena é Val Kilmer, que aparece bem em todas as suas cenas como o rei Philip. Angelina Jolie tem alguns bons momentos, especialmente em sua última cena, mas aparece irregular. Todos os demais não chegam a brilhar, incluindo o protagonista Colin Farrell e até mesmo Anthony Hopkins, apesar de também não estarem ruins. Digamos que tenham atuações burocráticas, apenas cumprem o básico do personagem sem conseguir lhes dar brilho próprio. No mais "Alexandre" é um bom filme, cujo maior pecado talvez seja o grande número de influências e personalidades do protagonista que Oliver Stone busca mostrar. Talvez se algumas delas tivessem menos espaço o filme ganhasse em agilidade e interesse. Ainda assim é um filme que vale a pena ser visto.
4,0
Enviada em 10 de maio de 2019
Não chega a ser tão bom quanto Tróia, mas é um bom filme com a temática de época, muito bom filme so não é melhor por que achei longo demais, e o melhor é que leva meu nome Alexandre KKK
1,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Um filme bem abaixo dos padrões e da categoria de Oliver Stone. Trata-se de um filme chato, longo e arrastado, e as cenas de batalha esporádicas não chegam a empolgar. O filme peca muito também pela falta de ritmo e o foco dado à vida amorosa de Alexandre em dwtrimento excessivo de suas grandes conquistas e conflitos que não seja apenas o sexual. Angelina Jolie e Anthony Hopkins infelizmente fazem mera figuração. É elogiável a boa fotografia, direção de arte, figurinos e toda a parte técnica em geral, e até recomendo que seja assistido pelo menos 1 vez, mas por ser arrastado é o típico filme difícil de ser visto uma 2ª vez em um espaço curto de tempo. Mas infelizmnete, por gostar de Oliver Stone,  não recomendaria para locação no final das contas.
3,5
Enviada em 31 de dezembro de 2023
REW 2x - UM ÓTIMO FILME, BATALHAS SANGRENTAS, BASTANTE AÇÃO, UMA HISTÓRIA COMENTADA ATÉ OS DIAS DE HOJE EM SALAS DE AULAS, EM ALGUNS MOMENTOS DO FILME UM POUCO CANSATIVO, MAS NÃO NOS FAZ SAIR DA POUTRONA.
1,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
O sempre controverso diretor Oliver Stone (The doors; Nascidos para matar; JFK; Nascido a 4 de julho; Talk radio) se apossou de uma das figuras históricas mais importantes em termos de conquistas, a vida de Alexandre, o grande (Colin Firth). E incorreu em dois erros crassos: 1. Tratou Alexandre como se ele fosse um líder de um grupo de rock psicodélico, acentuando sua orientação sexual (na verdade o general "papava" tudo o que aparecia diante dele) e a onipresença de uma ave que mostrava com sua visão mostrava o que transcorria do lado do campo de batalha dos adversários. Stone fez algo semelhante ao filmar "The doors" (havia mais sentido na medida que o consumo de drogas lisérgicas era grande), sendo um detalhe interessante a presença do ator Val Kilmer como Felipe, o caolho, pai de Alexandre (ele que interpretou Jim Morrison em "The doors"); 2. Para não ser acusado de falsear a história dos temas que aborda (vide JFK), Oliver Stone deve ter se cercado de um grupo de doutores na vida do imperador da Macedônia, e elaborou o roteiro com jeito de aula de cursinho pré-vestibular, o que tornou o filme enfadonho. Tenho de admitir que as cenas de guerra são estupendas. As cenas da batalha de Gaugamela, na qual Alexandre vence o rei Dario, e daí tem a Babilônia a seus pés, são brilhantes. Também a recriação do império babilônico é eficiente. Na verdade o ponto nevrálgico das discussões sobre o filme diz respeito à sexualidade de Alexandre. Ele era bissexual, sim. E daí? Sim, ele manteve relações íntimas com o seu amigo de infância Hefastion (Jared Leto), além de alguns de seus serviçais. Sim, ele casou-se com uma belíssima mulher, Roxane (Rosario Dawson), por quem se apaixonou, mas por não ter-lhe dado um filho, o amor se esvaiu. Ptolomeu (Anthony Hopkins) é o narrador da história, ele que foi companheiro de Alexandre em toda a incursão do general pela Ásia adentro, e o descreve com todos os adjetivos superlativos. Porém, Alexandre era um alcoolista e tanto, e o seu núcleo paranóide tomava dimensões excepcionais sob o efeito da bebida dionisíaca. E aí ele fazia as maiores besteiras do mundo. Bem, todos nós conhecemos algumas estórias semelhantes. Então, a narração de Ptolomeu é ambígua. Aliás, os traços paranóides de Olímpia (Angelina Jolie), com suas cobras a tira-colo, são de tal forma reforçadas para que a platéia entenda a relação mãe-filho, como uma fonte propulsora (ou destruidora?) na vida breve de Alexandre. Acho que todos devem assistir o filme, porém, particularmente, estou aguardando ansiosamente a versão do diretor Baz Luhrman (o mesmo do hipnótico Moulin Rouge) que deve chegar aos cinemas em 2006. Oliver Stone faz grandes filmes quando o tema não é tão grandioso, caso específico de Talk Radio - verdade que matam.
1,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Alexandre:
Oliver Stone é um dos maiores diretores vivos da contemporaneidade, diretor de filmes maravilhosos, como: JFK - A Pergunta que não quer Calar, Nixon, Platoon, Nascido em 4 de Julho, Comandante, etc., um melhor que o outro, mas sempre polêmicos; filmes grandiosos, mas nem sempre reconhecidos de imediato pelo público e pela crítica, contundo acabam se tornando "cults"; é o caso de "Alexandre", fracasso de bilheteria e renegado pela crítica, mas que é um épico muito melhor, que, por exemplo, "Gladiador", "Tróia", etc.; mostra não só o lado guerreiro e conquistador, do imperador macedônio, Alexandre, O Grande (Colin Farrell, se não numa atuação perfeita, pelo menos segura), que conquistou o mundo todo, que era conhecido naqueles idos, mas mostra também e isso é o forte do filme sua vida pessoal, como ele lida com o alcoolismo e a indiferença do pai, Philip (Val Kilmer, excelente!), e com a mãe possessiva e manipuladora, Olímpia (vivida pela fraca atriz Angelina Jolie), uma mãe que é na verdade quem leva, pelo menos, no início e de forma indireta, a Alexandre se tornar o grande conquistador que foi; o filme também mostra a insegurança pessoal e íntima de Alexandre, suas dúvidas, medos e receios, só acho que não tratou muito bem a questão do bissexualismo ou homossexualismo, de Alexandre, ficou uma coisa caricata e cômica, que fazia até as pessoas rirem nas salas de cinema; destaque para a atuação sempre segura de Anthony Hopkins, como Ptolomeu, que serve de narrador onisciente dos fatos acontecidos, que ele próprio presenciou no passado; as cenas de batalhas são muito bem feitas e executadas, dando o tom épico do filme; no conjunto, um filme com a assinatura do excelente cineasta Oliver Stone! Nota: 7.
2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Filme muito interessante , porém acho que foi perdido muito tempo do filme mostrando e explicitando o seu lado homossexual , vale ressaltar que ele não era bissexual e que seus casamentos só existiram para que ele pudesse criar hedeiros ao seu trono.
2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
O filme é 10! O melhor filme de Stone. Quem não quer um amor como o de Hephaestion por Alexandre? A moçada tá pegando só porque o filme retrata Alexandre bissexual.Contudo o elenco é bom, o argumento do filme também, a fotografia....então o que é que há? Pura hipocresia....Por trás das críticas está o medo de se defrontar com a bissexualidade....mais comum que se imagina... A moçada vive curtindo meninos e meninas e depois fica fazendo cara de rogado....o filme é 10.
2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Um filmaço, realmente incrível. Mas o que fez com que o filme fosse um sucesso não foi a direção, efeitos, elenco... mas sim a história. Alexandre foi um homem de extrema importância para história, um homem de ser aplaudido de pé.
2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Vejo q muita gente está criticando o filme por mostrar o lado homossexual do Alexandre,mas pra quem assistiu o especial do discovery sobre a morte dele,sente ,ate mesmo,q deveria por mais lirismo na relacao homossexual dele. Digo isso pq quem assistiu o especial do discovery,fica impressionado ao ver um detetive céptico e frio dizendo q o alexandre morreu por ter ingerido em excesso um remédio pra problemas emocionais,devido a morte de um amigo de infancia q um dia Alexandre disse q ele o amava nao por ser rei mas pelo q ele era.É interessante ver o poder do amor,onde mesmo um homem q construiu um dos maiores impérios do mundo,nao é forte o suficiente pra enfrentar o amor e na minha opiniao essa é a melhor historia de amor q eu ja vi e o Oliver Stone soube mostrar bem esse detalhe q se fosse menos abordado no filme,nao justificaria direito o motivo pelo qual o Alexandre morreu.Aprendemos na escola q o Alexandre morreu envenenado pelos generais e por isso q neste ponto de vista o filme aparenta errar em explorar o seu homossexualismo.Espero q com essas informacoes as próximas pessoas q virem o filme usufrua mais dessa história. O filme tb se destaca em termos técnicos,no figurino,no cenário e nas guerras,sendo um dos raros filmes q fazem vc se sentir dentro dele.
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