Maravilhoso, poético, irretocável. João Jardim e Walter Carvalho dirigem Wim Wenders, Saramago, Manoel de Barros, Oliver Sacks, Hermeto Pascoal, João Ubaldo, etc. Emocionante, depoimentos extremamente inteligentes e sensíveis. Considero o melhor filme brasileiro de todos os tempos.
Magistral documentário de 2001 dirigido por João Jardim e Walter Carvalho. O premiado, Janela da Alma apresenta dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual _ da miopia discreta à cegueira total _ que narram como se veem, como veem os outros e como percebem o mundo. Celebridades como o prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto Paschoal, o diretor Wim Wenders, o fotógrafo cego esloveno Evgen Bavcar e o neurologista Oliver Sachs fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão: o funcionamento fisiológico do olho, o uso de óculos e suas implicações sobre a personalidade, o significado de ver ou não ver o mundo saturado de imagens, e também a importância das emoções como elemento transformador da realidade. Janela da Alma resulta em uma reflexão emocionada sobre o ato de “ver” — ou não — o mundo. Participações em festivais no Ceará, em São Paulo, em Paris e na Rússia, o filme soma sete prêmios, atribuídos por júris oficiais e populares.
Filme irregular, que contém alguns bons momentos graças principalmente a declarações inspiradas dos entrevistados. "Janela da Alma" é um filme poético, que busca analisar o que é o olhar humano, e para tanto apresenta opiniões das mais diversas, enfocando vários aspectos do assunto-tema do documentário. Alguns deles são extremamente interessantes ou até curiosos, como os de Wim Wenders e do fotógrafo cego, mas vários outros são apenas banais, o que acaba cansando o público. Para um documentário com críticas tão positivas na imprensa, esperava bem mais."
Excelente filme! Toda a reflexão a cerco da visão e dos tais "olhos do alma" é de uma beleza e poeticidade muito grande, nós levando a refletir sobre nossa relação com a visão e consequentemente com o mundo ao nosso redor. O documentário apresenta essas reflexões através de uma serie de personagens que falam sobre a relação deles com a visão, compartilhando histórias de vida, reflexões próprias o que nós leva a fazer o mesmo. Muitos desses personagens tem deficiências visuais, desde problemas mais comuns como a simples necessidade de usar óculos até casos graves de estrabismo e cegos. Esses personagens trazem outras camadas para a discussão por conta de suas necessidades de usar algum aparato para ver, seja o óculos, o tato ou qualquer outro sentido, também seus traumas em relação a visão ou a falta deles. Tecnicamente o filme também entrega muita poesia visual, desde a montagem, até as imagens e aos efeitos visuais que usa, como um todo é uma obra espetacular e que nós faz ver se uma forma diferente nossa relação com a visão e o que é ver.
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