No telecine( tv a cabo), assisti ao filme CÓDIGO 46. O que me chamou atenção no filme foram as questões abordadas: sociedade de controle, ética, globalização e o desenvolvimento da ciência. A história pode ser considerada ficção científica, mas não é fantasioso demais, pelo contrário, se aproxima da realidade de hoje em dia. No enredo, as cidades são controladas ao extremo, as pessoas precisam ser fiscalizadas para entrar e necessitam de um documento salvo-condutos. Os cenários do filme possuem uma diversidade étnica. Quando o protagonista( William) foi para china investigar um caso de falsificação do documento salvo conduto, os figurantes não eram só orientais e muitos falavam em inglês e espanhol. A globalização se consolidou definitivamente. Só que há uma ambigüidade, não existe uma liberdade de ir e vir. O ambiente do filme é de vigilância, a privacidade é invadida todo o momento. No início, explica-se o título do filme CÓDIGO 46. È uma lei que proíbe a relação sexual de pessoas do mesmo DNA. Na história já se clonava seres humanos. Então, para evitar o incesto, as pessoas tinham que verificar os seus DNAS para ver se podiam casar e ter filhos. Todavia, mesmo que se viva em mundo cientificista, há os sentimentos humanos e o acaso, os quais podem ocasionar uma tragédia, como eterna história de Édipo. Ver o filme é interessante, porque nos faz pensar no mundo em que vivemos.