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Eduardo
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72 críticas
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2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
No telecine( tv a cabo), assisti ao filme CÓDIGO 46. O que me chamou atenção no filme foram as questões abordadas: sociedade de controle, ética, globalização e o desenvolvimento da ciência. A história pode ser considerada ficção científica, mas não é fantasioso demais, pelo contrário, se aproxima da realidade de hoje em dia. No enredo, as cidades são controladas ao extremo, as pessoas precisam ser fiscalizadas para entrar e necessitam de um documento salvo-condutos. Os cenários do filme possuem uma diversidade étnica. Quando o protagonista( William) foi para china investigar um caso de falsificação do documento salvo conduto, os figurantes não eram só orientais e muitos falavam em inglês e espanhol. A globalização se consolidou definitivamente. Só que há uma ambigüidade, não existe uma liberdade de ir e vir. O ambiente do filme é de vigilância, a privacidade é invadida todo o momento. No início, explica-se o título do filme CÓDIGO 46. È uma lei que proíbe a relação sexual de pessoas do mesmo DNA. Na história já se clonava seres humanos. Então, para evitar o incesto, as pessoas tinham que verificar os seus DNAS para ver se podiam casar e ter filhos. Todavia, mesmo que se viva em mundo cientificista, há os sentimentos humanos e o acaso, os quais podem ocasionar uma tragédia, como eterna história de Édipo. Ver o filme é interessante, porque nos faz pensar no mundo em que vivemos.
Há idéias muito interessantes em "Código 46", mas infelizmente elas são pouquíssimo exploradas. O universo futurista criado possui conceitos que intrigam, como o uso da clonagem humana na fertilização in vitro, o controle da natalidade, as cidades terem permissão de entrada - e o fato disto ser controlado por uma empresa, ao invés de governos - e a grande população que vive à margem destas cidades. Mas tudo isto praticamente é apenas citado, passa para segundo plano para privilegiar a história de amor entre os personagens de Tim Robbins e Samantha Morton. Que é bem decepcionante, por sinal. Não que os atores estejam mal, mas não acontece a famosa química entre eles e não é criado um interesse em acompanhar aquela história. Aliás, o casal Robbins-Morton é o de maior disparidade de altura que me lembre de ter visto, algo que acredito ter sido intencional para ressaltar mais uma diferença entre eles. Outro ponto que chama a atenção em "Código 46" é a linguagem usada pelas pessoas, que mescla palavras de várias línguas da atualidade - reconheci palavras em inglês, italiano, espanhol e português, mas há outras com certeza - formando uma espécie de linguagem universal. E também o "estupro voluntário", talvez um fato inédito na história do cinema. No geral "Código 46" é um filme que intriga pelo contexto futurista, mas que é bastante prejudicado pela sua história principal.
Vi pela segunda vez,melhor do que a primeira.Sob uma trilha sonora brilhante e uma ambientação muito bem escolhida, o filme passa tão rapido como o futuro que se apresentará igual brevemente.
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