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Francisco Russo
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687 críticas
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0,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Existem filmes em que o diretor está muito mais interessado em preparar cenas plasticamente perfeitas do que em realmente contar uma história. "Império" é um deles. A fotografia, a direção de arte, a movimentação das câmeras... os aspectos técnicos possuem um preciosismo que vale a pena ressaltar. Porém a história, que deveria ser o principal do filme, é das mais burocráticas que Hollywood já fez nos últimos tempos. Do início ao fim pode-se adivinhar com grande antecedência o que acontecerá na vida de Victor Rosa e daqueles que giram ao seu redor. Com isso o trabalho do espectador em "Império" é apenas o de confirmar o que imaginava, sem surpresa alguma na trama, com o agravante de que com o passar do tempo as cenas plasticamente perfeitas acabam irritando mais do que agradando, devido à sua grande incidência e também ao vazio de roteiro que elas representam. Por tudo isso "Império" é um filme que acaba não apenas decepcionando, mas também irritando em sua conclusão. Pelo roteiro óbvio, pela falta de interesse do diretor em contar a história de seus personagens mas, principalmente, pelo que o filme traz de interessante: absolutamente nada."
Império é um filme bastante discutível: não se sabe pra que foi feito, o que quer denunciar, o que foca. Enfim. O nome "Império" é a droga química produzida por um traficante que protagoniza o filme. Quando o nome é mostrado pela primeira vez no filme, ele é dado junto a outro nomes de drogas de outros três traficantes que comandam áreas de tráfico no Sul de Nova York. Sendo assim, o início da projeção leva a crer que o filme mostrará o submundo das drogas e a disputa por territórios. Não estava tão bem, mas ao decorrer do filme percebemos que era o melhor foco que o roteiro poderia dar pra essa produção. Invez disso, ele insiste em ser moralista e colocar um dos traficantes como herói. Além disso, tenta apresentar uma reviravolta: consegue, mas antes do que devia. O resultado é que o espectador sabe o que vai acontecer no final da projeção e em vár ios momentos do filme. Narrado de forma tradicional por pensamentos do protagonista é um roteiro discutível até mesmo para um roteirista e diretor iniciante já que o filme determina um foco mas segue por um outro trilho e esse percurso ainda poderia ser feito de maneira mais dinâmica. A direção é melhor que o roteiro e atuações aceitáveis: Sônia Braga aparece pouco e não é possível determinar se bem ou não em cena porque o seu papel é insignificante e o filme poderia sobreviver sem ele. É um filme assistível mas não é possível entender o porque que foi feito."
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