Refém: Críticas - Página 2

Jeff Talley (Bruce Willis) é um negociador de reféns da SWAT de Los Angeles, e numa de suas missões ocorre uma tragédia, ou seja, a morte de uma criança inocente. O nosso negociador decide mudar-se para a pacata cidade de Britol Camino, e, dessa forma, tentar esquecer as "cicatrizes" do seu passado. Só que o desafortunado Jeff terá de confrontar-se com três adolescentes que invadem a casa do milionário Walter Smith (Kevin Pollack) com a intenção de assaltá-lo. Entrementes, uma policial é assassinada por um dos delinqüentes. Pouco tempo mais tarde a casa de Smith está cercada pela polícia. Casa esta que é extremamente bem protegida com tudo o que há de mais moderno em termos de segurança. Nessa altura, o que deveria servir como forma de segurança torna-se um fator de proteção para os assaltantes. A situação se complica na medida em que Walter Smith trabalha como contador para pessoas de organizações "duvidosas", e tem um DVD com número de contas correntes em paraísos fiscais. Tais larápios de colarinho branco optam por seqüestrar a família de Jeff Talley e, dessa forma, pressioná-lo a ser o negociador cujo principal objetivo é reaver o DVD em questão. O diretor francês Florent Siri foi convidado diretamente pelo próprio Bruce Willis para comandar este thriller psicológico, que também poderia ser chamado de "Duro de negociar". Aliás, o roteirista do filme é Doug Richardson, o mesmo de "Duro de matar". O último dos moicanos dos heróis dos filmes de ação (já que Stallone, Van Damme e Schwarzenegger estão velhos), Bruce Willis volta ao terreno que tanto ele conhece. Muita ação, reviravoltas, adrenalina, todos os componentes para as platéias descompromissadas se deliciarem com o filme. Um passatempo descartável, pronto para ser esquecido rapidamente.