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Francisco Russo
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687 críticas
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1,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Quem conhece os filmes de Eric Rohmer sabe que pode sempre esperar uma grande verborragia de seus personagens. Em "Agente Triplo" não é diferente: a "ação" do filme reside exatamente em várias conversas entre seus principais personagens, que relatam a situação política da Europa no pré-2ª Guerra Mundial. E está justamente aí o lado mais interessante do filme. Fiodor, interpretado por Serge Renko, é o agente triplo do título. Dependendo das pessoas com quem convive, pode ser considerado um agente nazista, um agente a favor do antigo regime czarista na Rússia ou um agente a favor do novo regime socialista na Rússia. As dúvidas em torno de sua identidade representam boa parte da trama, sendo que as explicações dadas por Fiodor dão um grande painel do que é a política européia naquele momento. Para quem tem interesse histórico sobre o assunto, as conversas de Fiodor são um prato cheio para melhor entender aquele momento no continente. Porém, é preciso avisar: os diálogos não são simples e requerem boa atenção, já que é fácil se perder na história. Para quem tem interesse em história política, trata-se de uma boa pedida.
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