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Rodrigo
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138 críticas
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2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Manderlay é sem dúvida uma obra-prima. É acima de tudo, um filme político... Trata dos EUA, mas de todos nós: universal. A exemplo de em Dogville, as crenças de Grace, que são as nossas, vão sendo uma a uma dissecadas e se mostrando simplórias... No fim, a maioria não resiste. Grace é a metáfora perfeita dos nossos governos civilizatórios... Vale a pena ver e refletir!
Segundo filme da trilogia (não conclusa) do direto Lars von Trier, que curiosamente nunca esteve nos Estados Unidos por ter medo de avião, mas não o impediu de realizar obras contundentes sobre o país dos últimos tempos. Em 2003 com Dogville e em 2005 com Manderlay, aqui comentado. O filme se passa em 1933, dessa vez os personagens de Gracy e seu pai gângster, são interpretados por Bryce Dallas Howard e Willem Dafoe. Grayci, novamente transgride as regras e liberta os escravos de uma fazenda na tentativa de implantar uma democracia. Seu plano não tem o resultado esperado, e Las von Trier consegue o que de melhor sabe fazer, transmite criticamente a mensagem que os EUA ainda estavam incapacitados para receber os negros como iguais, tanto naquela época, como estaria até hoje. Visto em um contexto de filmes mais recentes sobre o escravismo como Doce País (2017), 12 Anos de Escravidão (2013) ou Lincon (2012), e depois da presença de Barack Obama no poder, o longa se torna mais interessante e crucial. Outro filme impactante do meteórico Lars von Trier, influenciado pelo movimento Dogma 95.
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