Uma comédia deliciosa, que serve, antes de tudo, para ratificar o grande talento de Nicole Kidman e Glenn Close. O mote "perfeição não existe" nos leva a meditar sobre como tratamos as imperfeições; nossas e as dos outros. É divertido e bastante pertinente quanto à proposta: ame, aceite ou deixe; mas lembre-se: ninguém! Nem você! Tampouco um pretenso substituto!!! Quatro estrêlas!
Temas como submissão no casamento ,postura homosexual na política e tradições machistas americanas foram abordados com tom leve comédia.Totalmente diferente ser de sua versão sombria de 1975 para quem ja assistiu.
O filme realmente é muito bom, esperava uma história diferente porém a que recebi foi muito melhor e superou as minhas expectativas. Vale muito assistir e é bem naquele estilo gostosinho de sessão da tarde
Achei o filme fantástico e traz um monte de reflexões bem interessantes sobre a sociedade patriarcal e machista, que deseja robotizar e padronizar tudo e todos. Mostra que vale a pena irmos contra o sistema para mantermos a nossa essência e individualidade. Ser diferente do padrão é um ato de extrema coragem! Necessário! Vamos quebrar paradigmas e desfazer estereótipos! O mundo precisa disso!
Além do elenco fera e todo aquele cenário assustador mas ao mesmo tempo cômico, que aliás, lembra muito os filmes de Tim Burton, o filme ainda trás uma mensagem FODA, super indico.
Frank Oz derrapa feio ao dirigir "Mulheres Perfeitas". Antes de assistir,pensava que se tratava de algo mais sério.Só é apenas mais uma comédia que passa despercebida. Nicole Kidman e Glenn Close são as melhores coisas desse filme.
Filme muito interessante que além de abordar temas como a sociedade patriarcal, questão feminista e a causa gay, mostra como um mundo em que as mulheres são "perfeitas" (obs: Perfeição seguindo padrões "American Way of Life", como a mulher ser Branca, Loira, ter Corpo Magro e serem Donas de Casa, submissas aos maridos) é algo inalcançável/ impossível. Ótima caricatura das utopias machistas e serve muito bem para "dar um tapa na cara" para acordar aqueles ainda presos nestes padrões. Comédia básica com um ou outro buraco na história, mas ainda recomendo para as pessoas assistirem.
Trata-se de uma refilmagem de 1975, cujo roteiro foi inspirado no livro de Ira Levin. Joanna (Nicole Kidman) é uma alta executiva de uma emissora de tv, cujos programas tornam-se cada vez mais agressivos (aos homens) e feministas. Ela é destituída do seu cargo quando um ex-participante de um dos seus programas tenta assassiná-la para vingar-se do fato de sua esposa tê-lo trocado por "outros namorados". Traduzindo para a nossa realidade, o programa em tela seria uma espécie de Big Brother Brazil, no qual surgem relacionamentos entre os participantes. Após o atentado, Joanna é demitida e tem um "crise nervosa". Seu marido, Walter (Matthew Broderick), pede demissão de seu emprego, e o caso abandona Nova Iorque e opta por um lugar tranqüilo, Stepford, no estado de Connecticut. Em Stepford as casas são majestosas, as mulheres são loiras e bonitas, não existe sujeira nem crime e a atmosfera é típica dos anos 50 do século passado. Tudo é absurdamente normal. As mulheres obedecem automaticamente os seus esposos. Ah, que saudades!!!! O casal formado por Mike Wellington (Christopher Walken) e esposa (Glenn Close) são os líderes locais. Desconfiada de tanta "perfeição", Joanna investiga e descobre que as mulheres são simples robôs, e que a idealizadora do plano, a sra. Wellington, por ter sido traída pelo seu esposo, decidiu por uma criar uma sociedade cujos valores familiares fossem preservados. O seu desejo só poderia se realizar com robôs, não é verdade? O achado de Frank Oz foi a transformação de uma temática que originalmente era sombria numa comédia de humor negro. Nicole Kidman está linda (como sempre) e no elenco de apoio quem brilha é a cantora-atriz Bette Midler. Outra presença no elenco é da cantora Faith Hill. Uma comédia agradável.
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