Primavera para Hitler: Recentes críticas

Sou um conhecedor de clássicos antigos, tais Footloose ou Grease-Nos Tempos de Brilhantina, ou ainda, meu último filme assistido-Saturday Night Fever. Sou diretor da Broadway e produzi e estrelei uma versão de Springtime For Hitler, no papel de A. Hitler. Mas a muito não via um filme tão insultante, brilhante e divertido como esse. Nada a ver o de 1968. Gosto do de 2005, com Nathan Lane (The Birdcage) e Matthew Broderick (Curtindo a Vida Adoidado). Ambos estão entre meus artistas favoritos, apenas abaixo de Christopher Mitchum, cujo personagem em Summertime Killer (1972) inspira o meu nome virtual, Olivia Hussey, a inesquecível Julieta de Zeffirelli, Raf Vallone e Karl Malden, cujas "pontas" em Summertime Killer demonstraram firmeza e lógica. De volta a Primavera para Hitler...
Não, não considero o nazismo (Nazi, ou ainda neoNazi, dependendo da região) um motivo de riso. Milhões foram mortos no Holocausto, mas, de qualquer forma, em minha vida, esse é meu "Ano Hitlerista". Acabo de ler A Mala de Hana, garota judia enviada a Auschwitz, história no Museu do Holocausto, Tokyo, A Menina Que Roubava Livros, história que se passa na Alemanha Nazi e ainda, O Diário de Anne Frank, menina morta durante o Holocausto cujo diário foi publicado pelo pai. Todos por recomendação.
Coincidência?

Há muito tempo não via um filme tão divertido quanto este "Primavera para Hitler". Só o início, que mostra o personagem Max se esforçando ao máximo para agradar as velhinhas em troca de patrocínio para suas peças teatrais em meio aos créditos do filme, já é hilariante e o filme consegue manter o pique até o final. A dupla formada por Zero e Gene Wilder é perfeita, sendo que o primeiro é espalhafatoso, sonhador e picareta, enquanto que o segundo é ingênuo, carente e nervoso. Uma das mais belas cenas do filme é justamente a que o personagem de Zero convence o de Wilder a participar de seu plano, com um chafariz ao fundo. Mas ainda assim o filme possui diversas outras cenas que merecem destaque, como a apresentação do diretor da peça teatral, o surgimento do autor do texto, o 1º ato da peça em sua estréia, a escolha dos atores... Um excelente filme, que merece ser conferido."