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Enviada em 9 de maio de 2022
Tendo assistido a esta versão de “Nasce uma Estrela” alguns anos após o lançamento da variante dirigida por Bradley Cooper em 2018, ficou claro para mim que Cooper se inspirou muito na obra dirigida por Frank Pierson para idealizar a sua. São muitos os pontos em comum entre os dois filmes, principalmente o eixo dos seus roteiros.

Na versão de Frank Pierson, Kris Kristofferson interpreta John Norman Howard, um cantor de rock de grande sucesso, e que está passando por uma fase descendente na sua carreira, sendo visto como um astro-problema, devido ao (ab)uso de álcool e de drogas. Entediado com o seu dia a dia pessoal e profissional, o encontro com a aspirante a cantora Esther Hoffman (Barbra Streisand) traz para ele um frescor e um sentimento novos: o de se sentir feliz e útil ao proporcionar a ela o estrelato profissional.

“Nasce uma Estrela”, portanto, acompanha o desenrolar deste relacionamento em meio às circunstâncias pessoais e profissionais que os unem. Ao contrário das outras versões desta mesma história, em que o foco segue muito a ascensão profissional do vértice feminino da relação, o filme de Frank Pierson joga o olhar principal sobre a figura de John Norman Howard e a forma como ele lida com o seu caminho tortuoso e os seus demônios internos, em meio ao amor e gratidão que Esther sente por ele.

Particularmente, sou uma fã desta história, do gênero musical, e assistir a esta versão de “Nasce uma Estrela” foi uma experiência interessante devido a uma boa química existente entre Kris Kristofferson e Barbra Streisand; e pela oportunidade de poder ver uma cantora do naipe de Streisand em seu território seguro, destilando todo o seu talento. Porém, como filme, é inegável que a versão de “Nasce uma Estrela” dirigida por Frank Pierson tem seus problemas, principalmente em um aspecto: o de não nos envolver tanto emocionalmente quanto as versões de 1954 (estrelada por Judy Garland e James Mason) e a já citada de 2018.
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