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Rafael
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97 críticas
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2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Não acredito que as cenas de sexo explícito tenham sido feitas para chocar ou tornar o filme repudiante. Sem elas o filme seria nada mais do que um filme adolescente clichê. Ótimo para ver e rever, claro que despido de visões tradicionais.
Poderia ter sido muito melhor se caprichassem mais no roteiro. Filme muito pesado e extremamente apelativo em alguns momentos. Algumas cenas desnecessárias.
Tão difícil quanto compreender, é descrever as sensações causadas por Ken Park. Baseado em matérias de Jornais, escritas pelo próprio Lerry, mostra a realidade paralela de muitos jovens: o terror familiar. Polêmico... Porém, na tentativa de fugir dos filmes clichês adolescentes, algo fundamental se perdeu. O filme não tem início, meio e fim... Mas te prende! As cenas mais fortes não foram bem exploradas sob a pespectiva psicológica dos personagens. Uma pena! A ansiedade pelo desfecho da trama esbarra em um final "Ué? Acabou?" Foi-se uma boa oportunidade de contar isoladamente histórias coincidentes, com iminência ou não de interação entre os protagonistas.
O filme vem cercado de polêmicas, o que o beneficiou em termos de faturamento. Larry Clark é o mesmo que dirigiu o igualmente polêmico "Kids", em 1995. Ele é o que eu denomino de "abutre da decadência social norte-americana". Me explico. Ele sobrevive com as idiossincrasias psicológicas e sociais de seu país. Obviamente que qualquer artista pode colocar o dedo nas "chagas" da sociedade em que vive. Não há nada de errado nisso. O erro de Larry é viver da criação de esteriótipos. Seus personagens são todos grotescos à sua maneira. O jovem que se suicida pelo fato de sua namorada ter engravidado (Adam Chubbuck); o padrasto alcoolista que abusa do filho adolescente (Wade Williams) e a mãe que assiste passiva a essa situação (Amanda Plummer); garoto que se masturba com uma gravata apertando o seu pescoço e que assassina os seus avós (James Ransone); mulher de meia-idade (Maeve Quinlan) que mantém relações sexuais com o namorado de sua filha. Enfim, ficamos diante de inúmeras pequenas estórias, cujo único laço comum é a aberração. De uma forma comensal o diretor sobrevive dos restos de seus personagens bizarros. Minha sugestão é que o sr. Larry Clark atravesse a fronteira dos EUA com o Canadá e vá aprender com o grande diretor Denys Arcand (O declínio do império americano, Jesus de Montreal, As invasões bárbaras) a fazer críticas à mediocridade que domina o mundo atual. Não é mostrando ejaculações e pênis que se chega ao âmago da questão.
É o tipo de filme que se adora ou se odeia,mostra de maneira estranha e obcena, as manias e loucuras do povo americano de uma forma totalmente hipnótica que nunca foi mostrada.
Adorei, nao é um filme só pra adolescentes é pra todos que gostam de cinema. Muitos dissem que é um filme porno, que nada é erótico o nome disso. E em muitas cidades do interior acontece de fato até mais do que foi relatado no filme.
Foi dos filmes mais estranhos que vi. Personagens que ultrapassam o real, com um argumento escrito num dia de um mau ácido. Acho que lhe falta história que una os vários protagonistas, para além do menage final. É sinceramente difícil dizer se gostei ou não, ainda estou a recuperar do choque.
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