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    Para Sempre Lilya
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    3,5
    129 notas
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    6 Críticas do usuário

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    Cleibsom Carlos
    Cleibsom Carlos

    12 seguidores 149 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 11 de novembro de 2021
    De boas intenções o inferno está cheio! É óbvio que os assuntos abordados em PARA SEMPRE LILYA são de vital importância, que seja, a falta de futuro de certa parcela da juventude russa e o tráfico sexual. Mas o filme segue um caminho clichezento demais para narrar o dilema da personagem principal. A ironia pesada ao retratar os EUA como se fosse o paraíso na Terra é o melhor que temos aqui! Quem quer que tenha visto qualquer filme mundo cão já viu antes as desgraças retratadas em PARA SEMPRE LILYA. Lilya veio ao mundo apenas para sofrer e não tem direito à redenção e todo o seu sofrimento nos é entregue sem filtros para satisfazer nossa piedade desinteressada ou, quem sabe, nosso sadismo interior. É uma pena que uma história tão virulenta seja contada de forma tão previsível e comum.
    Vikingbyheart
    Vikingbyheart

    2 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de junho de 2016
    Lilja 4-ever é um filme duro de assistir, pois mostra a realidade nua e crua do mundo. Não há super-heróis para salvá-lo. O espectador tem a certeza de que o mundo é cruel e que é habitado por homens e mulheres repugnantes. É como é retratado no discurso entre o Rocky e o seu filho, no filme Rocky Balboa (2006): “O mundo não é um mar de rosas. É um lugar sujo, um lugar cruel, que não quer saber o quanto você é durão. Vai botar você de joelhos e você vai ficar de joelhos para sempre se você deixar. Você, eu, ninguém vai bater tão forte como a vida”.

    O escritor e diretor é o sueco Lukas Moodysson, do filme Tillsammans (Bem-Vindos - 2000). A história relata a vida de uma jovem de 16 anos, Lilja (Oksana Akinshina), que mora com sua mãe (Lyubov Agapova) em um pobre e melancólico subúrbio em algum lugar da antiga União Soviética. Lilja é bonita, rebelde, inesperadamente devota, ajoelhando-se sempre diante de sua foto favorita de um anjo e filho, e acima de tudo, é ingênua. Sua mãe e ela emigrariam para os Estados Unidos com o novo marido de sua mãe, mas seus sonhos de uma vida melhor se esfacelam ao descobrir que será deixada para trás, sob a tutela de sua tia (Lilija Sjinkarjova), para futuramente se juntar a eles. Com o passar do tempo, ao não receber nem cartas nem dinheiro, tem-se a sensação de que foi abandonada. Sem receber ajuda da tia ela é obrigada a se mudar para um minúsculo apartamento sem luz e aquecimento. Desesperada, ela recebe o apoio de Volodya (Artyom Bogucharsky), um garoto de apenas 11 anos, seu único amigo. Desiludida e sem dinheiro, a jovem conhece e se apaixona por Andrei (Pavel Ponomarjov), que a oferece emprego e uma chance de uma vida melhor na Suécia.

    O trabalho das câmeras foi feito de tal forma que mesmo não vendo algumas cenas sentimos e sofremos todas as dificuldades ao lado da protagonista. Apenas com a sugestão (caráter implícito que foi dado) consegue-se atingir e impactar o espectador mais do que se tivessem utilizado imagens explícitas. Identificamo-nos de tal modo com a personagem central que queremos avisá-la do perigo que corre em cada passo que dá na direção de sua ruína. Oksana Akinshina, no papel principal, e Artyom Bogucharsky, como coadjuvante, conseguem uma interpretação de tirar o chapéu.

    A trilha sonora foi escolhida de forma a intensificar as emoções transmitidas no filme. Ela é responsável por dar voz aos personagens em diversos momentos, externando os sentimentos de alegria, decepção, angústia, tristeza, vazio, raiva, ódio e desespero. A canção da banda alemã Rammstein "Mein Herz Brennt" (Meu coração está queimando), que abre e praticamente fecha o filme, causa um impacto inicial forte na primeira vez, mas já é escutada com outros ouvidos e emoções no final.

    Além da denúncia da tragédia que acompanhou a vida de milhões de pessoas que foram abandonadas a uma existência amarga e desumana com o fim do socialismo e o desmembramento da URSS, sendo as crianças as suas vítimas mais vulneráveis, há também uma crítica ao individualismo e à perda de valores sociais. O Homem continua sendo o lobo do Homem...
    Alan
    Alan

    5 seguidores 215 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 31 de março de 2024
    Um bom drama. Tem um enredo interessante, filmado em cenas curtas, o que torna o filme dinâmico. Conta ainda com boas atuações dos atores principais e coadjuvantes. Filme desconhecido do grande público, mas uma produção dano-sueca que merece ser vista.
    Sergio H
    Sergio H

    9 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 10 de janeiro de 2020
    Para quem está acostumado com histórias onde vítimas de abuso ou algo do tipo se tornam verdadeiras heroínas e exercem sua vingança de forma magistral com requintes de crueldade, saiba, LILYA 4-EVER é o retrato mais verídico da nua e crua realidade de muitas e muitas adolescentes ao redor do mundo, bem diferente do que mostram muitos outros filmes de dentro da "caixinha". Filme que sim, baseado em FATOS REAIS, mesmo num misto de choro e amargura, não podemos negar a forma excepcional com que Lukas Moodysson tratou o tema. Apesar de tudo acontecer rápido demais, não deixando muito tempo para darmos alguma respirada com tantas desventuras, tal ritmo não comprometeu a obra e sim, até abriu espaço para alguns poucos momentos agradáveis, basicamente quando Lilya interage com seu amigo Volodya. Palmas para a protagonista Oksana Akinshina e para Artyom Bogucharsky, que nos encheu os olhos com tamanha empatia! FABULOSO!!!
    mwakia
    mwakia

    4 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 15 de dezembro de 2020
    Um filme interessante, retrata algo difícil de acreditar. Porém tudo muito cinematográfico, em algumas partes o diretor saiu muito da realidade.
    Renata Aparecida
    Renata Aparecida

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 15 de fevereiro de 2021
    FIlme extremamente triste e real, prende o telespectador do início ao fim, mas tem que assistir num dia bom, pois dá deprê.
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