O filme é brilhante. As pessoas que não gostaram são as que não perceberam seus toques. Nada de clichês, enredos e final convencionais. Isto é arte. Mostra a realidade de dois seres humanos. Com sinceridade, Tóquio se torna uma metáfora muito interessante. Quem não gostou, procure qualquer filme com a Julia Roberts, com um final bonitinho, etc.
É um bom filme, com uma história interessante e bem desenvolvida por Sofia Coppola. Um texto inteligente e muito bem feito (digno do Oscar que levou). Porém, eu só achei a interpretação do Bill Murray medíocre demais para ser premiada do jeito que foi. Não acho que ele tenha merecido tantos prêmios assim. É um papel que qualquer ator no lugar dele saberia levar com a maior segurança.
Esse filme é um dos mais engraçados que eu ja vi, e não é uma comédia; é um dos mais romanticos que eu ja vi, e não é um romance, ele na verdade é um drama.Resumindo, o melhor do ano, a trilha sonora tambem muito boa, e o Bill Murray arrasa no filme.
Sem dúvida é um dos melhroes filme que ja assisti e merece 10 sem duvida. o trio de direção é nada mais que espetacular, a direção de arte mostrando todos aqueles cenários é fascinante,a fotografia também muito bem combinada nos locais certos. Na parte da Direção geral sem dúvida a Sofia Copolla se consagrou por fazer uam comédoa romântica um tanto diferente daquelas "água com açucar".
A ocidentalização do Japão é um tema que costuma preocupar os "fundamentalistas" étnicos. Como um país que outrora era regido pela ética dos samurais pode ser dominado pelos norte-americanos? Ok, Tóquio pode ser confundida com qualquer outra capital ocidental quando vista de longe. Ledo engano. Sofia Coppola mostra esse fenômeno muito bem. Os japoneses se apropriam da língua inglesa e a transformam numa outra coisa que é incompreensível para um "native speaker". Pegam os jogos de videogame ocidentais e dão um sentido diferente do que estamos acostumados aqui do lado ocidental. É evidente que a diretora que é filha do genial Francis Ford Coppola, a provar que filho de peixe, peixinho é, utiliza-se de uma linguagem metafórica para mostrar que as pessoas estão fora de sintonia hoje em dia. Para tal ela se utiliza de Bob Harris (Bill Murray, aquele velho comediante do programa Saturday Night Live e do filme "Ghostbusters"), um ator americano de meia-idade, em decadência, que vai para Tóquio filmar uma propaganda do whisky Suntory. Ele fica hospedado num hotel de luxo da capital japonesa. Não consegue entender os japoneses. Seu casamento de muitos anos já está mais pra lá que pra cá. Sofre de insônia. Vai para o bar do hotel onde encontra Charlotte (Scarlett Johansson). Esta, por sua vez, é casada com fotógrafo (Giovanni Ribisi), que não dá a mínima para ela. As portas estão abertas para que a amizade entre Bob e Charlotte decole. A solidão e a melancolia não são previlégios dos estrangeiros, assinala Coppola. A atuação comedida de Bill Murray é espetacular. Ele imitando Roger Moore para o comercial do whisky, cantando "More than this", do Roxy Music, se contendo para não extravasar seu carinho por Charlotte, faz um trabalho digno de levar o Oscar para casa. A linda e jovem Scarlett Johansson faz um dueto e tanto com Bill Murray. Belíssimo filme. Não perca.
Enfim dou o braço a torcer: Sofia Coppola acertou em cheio neste "Encontros & Desencontros". Desde quando a vi atuando em "O Poderoso Chefão 3" tenho uma certa implicância com ela, que não diminuiu muito após assistir "As Virgens Suicidas". Apesar de até ter um clima melancólico bem construído, nunca achei o filme de estréia de Coppola como diretora nenhuma maravilha, como muitos o consideram. Neste seu 2º trabalho pode-se perceber muito melhor suas qualidades como diretora. "Encontros e Desencontros" é um filme de gestos e olhares, onde pequenas atitudes representam muito dentro da história. O clima do filme em seu início é de solidão, tanto para o personagem de Bill Murray quanto o de Scarlett Johanson. O contraste da solidão de ambos com a agitação de Tóquio, sempre com muitas pessoas em todos os lugares por onde passam, é nítido e dura até o fim do filme. Aos poucos, à medida que os personagens de Murray e Johanson vão se conhecendo, este clima de solidão vai se transformando em ternura entre os dois protagonistas, pessoas solitárias que passam a dar apoio e amizade um ao outro. Sem eles mesmos perceberem a amizade vai se tornando cada vez mais forte, o que é mostrado de maneira pausada e bastante suave dentro do filme. Outro grande mote do filme são as brincadeiras em torno das diferenças culturais e da própria linguagem entre japoneses e americanos. Diversas vezes elas são exploradas, algumas delas de forma impagável (o comercial que Murray faz, por exemplo). Além disso, Murray e Johanson se saem muito bem em cena. Ambos têm atuações contidas, que se encaixam na intenção da diretora de expôr o sentimento de ambos através de suas expressões faciais, usando poucos diálogos. Quem viu "Mundo Cão" sabe que não é surpresa uma atuação deste tipo para Johanson, uma atriz em ascensão que está ainda mais bela no filme, mas o modo como Murray consegue conter seu humor histriônico e certas vezes físico chega a surpreender. "Encontros & Desencontros" é um filme muito bom, que prende o público pelo carinho com que seus protagonistas são retratados. Sim, pois apesar de serem bastante solitários percebe-se muito bem o quanto Sofia Coppola quis expôr a essência de tais personagens, mostrando o que eles realmente estavam sentindo nos instantes mostrados no decorrer do filme. Belo filme."
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade