É meramente inacreditável que não haja ninguém capaz de se apaixonar por esse bebê, principalmente por sua desenvoltura ante a exigente magia do cinema!
Eis, aí, um filme que assisto desde os idos de 1995, aprendendo sempre a cada ano (até o ano em curso, 2017), as mais variadas lições por ele ensinadas: da simples observação às atitudes dos adultos canastrões (os raptores) ao código de honra dos mais experientes na vida, os mais velhos, (aqui, representados pelos ex-combatentes da Segunda Grande Guerra).
Prolixo, não tanto, mas grato pela idealização dos Irmãos Lumière (Lyon & Bandol) há bastantes décadas: a criação do cinema, ora, pois! Se não fosse por sua mágica ação da mais alta e magnífica relevância ao Mundo do Entretenimento, independentemente da ausência de recursos tecnológicos, mas presença dos recursos do árduo-sério trabalho de amor e responsabilidade, afora toda a paciência ante os mais intempestivos desafios, eis a GLÓRIA: a contemplação nos quatro cantos do Mundo de algo que, simplesmente surgira da mente fabulosa e privilegiada de dois seres humanos puramente inteligentes.
Ah, e não vá pensar que 'Baby Boo' não é capaz de conquistar gerações tão distantes de quando eu começara a vê-lo, ouvi-lo e encantar-me mais e mais. Assim reitero minha fala inicial em função de meu filho de 10 anos, o qual já dispõe de um intenso apreço pelo filme Ninguém segura esse bebê. Ednílson José da Silva (ejs69354@gmail.com)