Janeiro, 1914, Forte Lee, Nova Jersey, capital mundial do cinema. O diretor D.W. Griffith (Colm Feore) fica sabendo que o revolucionário mexicano Pancho Villa (Antonio Banderas) está oferecendo os direitos exclusivos ao estúdio de cinema que tiver interesse em filmar seu exército revolucionário em ação contra as forças federais do despótico presidente do México, Victoriano Huerta (José Concepción Macías). Ele venderá estes direitos por US$ 25 mil, em ouro, adiantados e mais 20% dos lucros. A razão desta atitude é que Pancho descobriu que está sem dinheiro para combater o exército de Huerta, pois uma campanha promovida pelo magnata William Randolph Hearst (Peter Gregory), que controla vários jornais, gerou um embargo imposto pelo presidente Wilson. Assim Pancho está sendo obrigado a comprar armas e munições no mercado negro, o que onera seus custos. Griffith se interessa pela proposta, pois considera Pancho um astro por estar sempre nas capas dos jornais. Ele então envia Frank Thayer (Eion Bailey) e uma equipe de cinema para Presidio, Texas, nas margens do Rio Grande, que é a fronteira entre o Texas e o México. Neste local há um terraço de onde se pode ver combates entre o exército de Pacho e as forças do governo. Deste terraço Eli Morton (Saul Rubinek), o contato de Frank na região, faz um sinal que significa que o representante do estúdio está ali. À noite Thayer é "contrabandeado" para o México, onde após um desentendimento o contrato é assinado. Harry Aitken (Jim Broadbent), o chefão do estúdio, convoca a imprensa e diz que Pancho Villa foi contratado. Logo Frank e sua equipe estão filmando no meio do combate, com balas passando perto de suas cabeças, mas o resultado não é o esperado, pois a filmagem foi feita em condições precárias. Então outro contrato é feito nas mesmas condições, mas Pancho se compromete a filmar com um diretor e elenco profissional todas as cenas que não ficarem boas.
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