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SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
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293 críticas
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2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Uma escritora inglesa de livros policiais, Sarah Morton (Charlotte Rampling), goza de todo o sucesso de sua literatura. Chega ao ponto de negar para uma fã no metrô que ela era a escritora Sarah Morton. Ela tenta convencer o seu editor (Charles Dance) de mudar a temática do seu próximo livro. Resumo da ópera: dar uma guinada radical, ao menos no seu próximo livro. É óbvio que o editor não aprecia muito a idéia, pois já imagina a queda no seu faturamento financeiro. Oferece, então, a ela sua casa de campo na França para que Sarah desfrute de alguns dias e recupere a sua "inspiração", em outras palavras, volte a se dedicar à literatura policial. A princípio Sarah ficaria sozinha na casa. No entanto, eis que surge surpreendentemente a belíssima e jovem Julie (Ludivine Sagnier), filha do editor, para balançar o quadro de obsessiva ordem e metodismo que dominam a vida de nossa escritora. O sossego de Sarah acaba, pois Julie traz um namorado diferente a cada noite, transa com eles, se embebeda, fuma maconha e faz muito barulho durante toda a noite. O diretor Ozon soube mostrar a beleza das duas atrizes, com cenas em que as mamas exuberantes de Julie hipnotizam a platéia masculina, como também a nudez da cinquentona Sarah não é comprometedora, muito pelo contrário. Será na piscina da casa que parcela importante das ações ocorrerão daí em diante. O lado policialesco da literatura se tornará realidade. Verdade ou fantasia? É nesse aspecto, no tênue limite entre o real e o imaginário que transita o filme deste francês que já nos ofereceu "8 mulheres". Não é um filme espetacular, mas está muito acima da produção média atual, o que já é uma grande coisa. E a beleza de Ludivine Sagnier é ludivina.
Eu não achei imprevisível, sabia que o rumo dos acontecimentos levariam ao final mas gosto dos enredos do Francois Ozon, acho os diálogos reais, os personagens bem dirigidos. Filme francês faz você rir pelo absurdo dos acontecimentos, gosto MUITO disso.
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