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    Ran
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    4,3
    47 notas
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    5 Críticas do usuário

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    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.922 seguidores 2.818 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de outubro de 2020
    Uma das obras primas do monstro sagrado Akira Kurosawa, aqui agraciado com a indicação no óscar de melhor diretor, filmes ainda indicado nas categorias de melhor Fotografia, quer talvez merecia sorte melhor, assim vencendo Entre dois amores, direção de arte e saiu vencedor como melhor figurino. Aqui temos um roteiro redondo, com um desenvolvimento de primeiríssima qualidade. Ran é um dos grandes filmes dos anos 80.
    Cronos C
    Cronos C

    10 seguidores 149 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de março de 2021
    Os filmes de Kurosawa são marcados pelas belas fotografias, dramas pesados e muita, muita poesia. Ran está classificado, para mim, como um dos seus três melhores filmes, ao lado de Sonhos e Os 7 Samurais. Baseado na história do Rei Lear de Shakespeare, conta a saga do clã Ichimonji, comandado com mãos de ferro pelo patriarca samurai Hidetora, que aos 70 anos decide se aposentar e transferir para os 3 filhos todo o poder de seus castelos conquistados com muito sangue e batalhas. Porém, as vaidades e o desejo de poder entre os filhos sai do controle e Hidetora vê todas as suas conquistas serem destruídas rapidamente, o que lhe causa a loucura e a total decepção. Um filme para quem gosta do teatro japonês e a força das suas expressões, com diálogos arrastados e paisagens exuberantes.
    Carlos P.
    Carlos P.

    222 seguidores 364 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de dezembro de 2021
    Kurosawa foi um dos grandes gênios do cinema. Suas obras atravessaram continentes e gerações. Ran(caos) não fica para trás. O único problema é que o filme fica cansativo em alguns pontos, fora isso é um trabalho que beira a perfeição. É baseado na obra Rei Lear, de Shakespeare, mas me arrisco a dizer que ficou melhor do que o próprio Shakespeare projetou. Um filme que deve estar na lista obrigatória de todo amante de cinema.
    Alessandro S.
    Alessandro S.

    12 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de maio de 2015
    Fantástico filme. E uma grande reflexão nas questões que envolvem sucessão.
    Rodrigo C.
    Rodrigo C.

    7 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de abril de 2015
    Minhas impressões:

    spoiler: Primeiro filme de Akira Kurosawa que vejo, Ran apresenta a decadência de um antigo senhor samurai (Hidetora) que construiu seus domínios com diversas guerras e espalhando o terror. O filme começa com a decisão do antigo samurai de dividir seus domínios entre seus três filhos. Nesse momento, o terceiro filho é expulso da família após uma discussão, ficando a divisão entre os dois filhos mais velhos. Logo no começo do filme, pareceu-me que Hidetora não tinha aceitado deixar o poder e se submeter aos seus filhos, que agora eram senhores, e acreditei que o filme caminharia nesse sentido. O que ocorreu foi exatamente o contrário, os filhos é que se acharam senhores de tudo e desprezaram o pai. O filho do meio até atacou e matou o mais velho e dominou seu castelo, depois traiu, atacou e queimou o castelo de seu pai, que enlouqueceu e saiu andando no meio de todo o exército inimigo, numa cena assustadora em que acreditei que esse filho o mataria. Hidetora não morre, vaga enlouquecido e é encontrado por dois fiéis servidores, que o guardam. Se aqui se faz e aqui se paga, Hidetora paga em vida por seus pecados, seja pela traição de seus dois filhos seja nos momentos em que encontra pessoas que mutilou ou que matou a família. Algo incrível no filme acontece no momento em que o terceiro filho, que foi rejeitado, retorna para procurar o pai, que o reconhece apesar da loucura e fica imensamente feliz com o reencontro, nos dando algumas cenas que definiriam perfeitamente o que é a felicidade e, logo em seguida, com uma habilidade típica das filmagens orientais, o que é a tristeza. Violência só gera violência, essa é a mensagem que o filme parece me trazer, demonstrando de maneira brilhante como isso repercute seja no aspecto psicológico do personagem, seja nos fatos de novas guerras e traições.
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