É bem complicado assumir um papel deixado hj por Vin Diesel, ator que virou astro dos filmes de ação e a continuação de triplo x 2, parece já começar com esse ponto negativo, vários clichês, e cenas de ação bem exageradas, uma trama para assumir o poder a qualquer custo, tendo que matar o presidente, até faz o expectador ficar ligado até o final, mas não sendo nada a mais q um bom filme. De regular pra bom!
O diretor Lee Tamahori que já tinha fracassado em 007 - Um novo dia para morrer, agora nos traz a continuação de Triplo X. Este longa nos traz uma história fraquíssima e que já virou rotina em filmes de ação e espionagem, que é a tentativa de assassinar o presidente dos Estados Unidos. O personagem principal do filme é interpretado por Ice Cube, que faz o mesmo de sempre, cara de durão e quando possível faz uma piada. E falando nele em todas as cenas de ação o longa faz tudo dar certo para ele, e as cenas de ação são as mais absurdas possíveis. A fotografia é razoável e a trilha musical é quase toda composta por rap's americanos, esteriotipando um pouco o personagem de Ice. No filme XXX - Estado de Emergência é mais do mesmo e repleto de clichês e cenas absurdas.
Não sou fã desses filmes irreais. Mas, até que esse é legal. Faz você querer assistir até o fim. Saber o que acontece. O papel serviu direitinho ao ator. Parece feito para ele. Esse jeito afro-americano, desbocado e marrento combinou com a personagem. Não senti falta do Van Diesel. O filme me interessou muito mais que o primeiro, que comecei a ver algumas vezes e mudei de canal, só assisti a ele após muito tempo.
O astro Vin Diesel deve ao filme “Triplo X”, do diretor Rob Cohen, a consolidação do seu status de astro de filmes de ação. Por esta razão, muita gente estranhou quando Diesel não aceitou fazer a seqüência do filme, preferindo atuar em “A Batalha de Riddick” – a seqüência de “Eclipse Mortal”. Coincidência ou não, a verdade é que o diretor Rob Cohen também preferiu se afastar, passando para trás das câmeras e assumindo a posição de produtor executivo de “XXX 2 – Estado de Emergência”, a continuação do seu grande sucesso.
Para o lugar de Cohen, foi chamado Lee Tamahori, o diretor de “007 – Um Novo Dia Para Morrer”, vigésimo filme estrelado pelo espião James Bond. Já o substituto de Diesel foi o rapper Ice Cube, que atingiu o sucesso nas bilheterias com “Uma Turma do Barulho”. Essa foi a primeira vez em que Cube estrelou uma grande produção hollywoodiana. A pressão estava toda nos ombros dele, que teve a responsabilidade de atrair o público jovem que é tão fanático por Diesel e que vai sentir – com certeza – a falta do ator na continuação de “Triplo X”.
Desde o primeiro momento, aliás, fica claro que “XXX 2 – Estado de Emergência” é um filme feito para agradar a esta platéia jovem, ávida por seqüências de ação grandiosas. No filme, Augustus Gibbons (Samuel L. Jackson), o atípico agente da NSA (National Security Agency) tem que recrutar um novo agente Triplo X. Ao contrário de Xander Cage (o agente que Vin Diesel interpretou no primeiro filme), que dirigia motocicletas, esquiava e surfava; Gibbons quer encontrar agora um agente com um perfil diferente, mas igualmente durão, competente e conhecedor das regras do jogo impostas por Gibbons.
O candidato perfeito para a tarefa é Darius Stone (Ice Cube), um ex-marginal que virou o melhor fuzileiro naval da Marinha norte-americana (aonde foi subordinado de Gibbons) e que agora passou os seus últimos nove anos de vida na cadeia. Gibbons não tem problemas em convencer Stone a quebrar convenções e entrar na pele do agente que combate os seus inimigos tendo por trás de si todo o aparato tecnológico e de infra-estrutura da NSA. Afinal, tendo em vista a história de vida de Stone, essa seria uma proposta irrecusável.
Desta vez, a missão que a divisão de Gibbons possui é impedir que um grupo militar dissidente – liderado pelo Ministro da Defesa George Deckard (Willem Dafoe) – aplique um golpe de Estado em pleno Capitólio (a sede do Congresso dos Estados Unidos) contra o presidente da nação, pois ele possui a intenção de parar de investir na defesa militar norte-americana e se voltar para a ajuda internacional a outros países; dando, assim, uma nova chance à tolerância e à convivência pacífica entre as nações.
Em “XXX 2 – Estado de Emergência”, o diretor Lee Tamahori põe em prática toda a cartilha dos filmes de ação norte-americanos e cujos preceitos principais são a realização de cenas de tirar o fôlego (e nas quais a gente finge que acredita), a presença de um astro que tenha uma mínima preocupação com a atuação e sim com a sua função de homem rude, a seleção de uma trilha sonora pesadíssima (com predominância do rap e rock) e um roteiro cheio de furos. O que não impede que “XXX 2 – Estado de Emergência” seja uma ótima fonte de diversão.
Triplo X sem Vin Diesel é igual a Velozes e Furiosos sem Vin Diesel, este ainda com uma pitada de irrealidade absurda, cenas de ação manjadas, protagonista meia boca, simplesmente não convence.
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