Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Felipe F.
3.484 seguidores
758 críticas
Seguir usuário
5,0
Enviada em 4 de janeiro de 2020
Filmaço brasileiro, um dos melhores de todos os tempos, grandes atuações, roteiro inteligente, linda trilha sonora, bela montagem, tudo muito bem feito. Ótimo filme.
Algumas listas de filmes estrangeiros colocam Cidade de Deus como um dos grandes filmes das últimas décadas. Todas as críticas e o relativo sucesso internacional o credenciam como o maior filme brasileiro de todos os tempos. E tudo isso é justificável. Uma obra-prima, uma história contada como poucas. Lembra muito, inclusive, da série The Wire, incrivelmente aclamada pela crítica americana, pela proximidade com a realidade. Os personagens são marcantes e únicos. Quando terminar de ver vai querer assistir de novo, vai querer comentar sobre o filme, vai querer elogiar. Volto ao inicio: é o maior filme brasileiro de todos os tempos.
Em um dos becos da comunidade Cidade de Deus, o jovem aspirante a fotógrafo Buscapé é constrangido pelo perigoso traficante Zé Pequeno e seu bando, armados até nos dentes, a pegar uma galinha para uma festa que o bandido está financiando. Ocorre que, nesse momento, a polícia surge no outro lado do beco e é aí que o jovem fotógrafo se dá conta de que está na linha de fogo entre a polícia e o grupo de traficantes procurados pela polícia. Espetacular filme de Fernando Meirelles e Kátia Lund, que retrata de forma crua e realista, duas décadas de violência na favela carioca que dá nome à película. Nesse filme tudo é perfeito: direção de arte primorosa, retratando muito bem as décadas de 60 e 70; roteiro ágil; fotografia, edição e montagem soberbas, que ao estilo de Quentin Tarantino, tem um ritmo de história em quadrinhos. Também salta aos olhos a brilhante direção dos jovens atores (em sua maioria, amadores), em que se destacam Douglas Silva (a psicótica criança Cadinho, que depois de passar em um terreiro de macumba, mudaria o seu nome para Zé Pequeno), Jonathan Haagensen (o Cabeleira) e Leandro Firmino da Hora, que interpretou o Zé Pequeno, de forma magistral, assustadora! Tem também a participação de Seu Jorge, antes da fama como cantor, na pele de Mané Galinha. Obra-prima consagrada pelo público e pela crítica do mundo inteiro, em que pode se afirmar, sem exagero, que o Cinema Brasileiro encontrou o seu ápice!
Até este momento é o melhor filme brasileiro de todos os tempos e um dos melhores do mundo na minha opinião. Personagens maravilhosos, atuações perfeitas, ritmo no ponto certo, cenário perfeito, ou seja, tudo espetacular. Filme que você assisti várias vezes tranquilamente e mesmo assistindo apenas uma, tenho certeza que você irá se recordar. Lembrando que é um filme de alto impacto, que choca em alguns momentos, porém é a nossa realidade. Parabéns aos idealizadores.
Esse é o filme brasileiro, na minha opinião, mais bem feito. Ágil, dinâmico, elenco entrosado, e sem furos no roteiro. E tem uma bela fotografia. Nunca me canso de assisti-lo.
Não digo “uma obra-prima brasileira”; “Cidade de Deus” é uma obra-prima, “ponto”. Desde as atuações – que se tornam ainda mais incríveis quando você descobre que praticamente todos os “atores” eram, na verdade, moradores das favelas do Rio – até a própria maneira de narrar. Um filme realmente maravilhoso, com todos os palavrões e cenas explícitas.
Filmaço, um dos primeiros filmes brasileiros que eu assisti e creio que muita gente começou a dar mais credibilidade ao nosso cinema depois desse sucesso.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade