Para conseguir a aparência que ele queria para o filme, o diretor Norman Jewison disse ao diretor de fotografia Oswald Morris, que era famoso por filmar cores em estilos pouco usuais, que filmasse em tom terroso. Morris viu uma mulher usando meia-calça marrom e percebeu que era exatamente esse o tom que ele queria. Ele pediu as meias à mulher, e depois gravou o filme todo com as meias por cima da câmera. Morris também filmou o número musical "Tevye's Dream" em sépia. Antes ele já havia filmado Moulin Rouge com um estilo de cor que lembrava as pinturas de Toulouse-Lautrec.
Topol estava com um pouco mais de 30 anos quando interpretou o papel do velho Tevye.
"Tevye's Dream" foi filmado em branco e preto pouco saturado para que desse a impressão de estar em uma sequencia de sonho. Existe uma versão em cores que só pode ser vista em uma edição especial de DVD.
O título vem de uma obra do artista Marc Chagall chamada "The Dead Man", que mostra uma cena de um funeral e um homem tocando violino no topo de um telhado. Também é usado por Tevye na história como uma metáfora para a sobrevivência com dificuldades, em um mundo em constante mudança.
O diretor Norman Jewison entrou no projeto porque achavam que ele era judeu. Suas primeiras palavras na reunião com os executivos foram: "Você sabe que eu não sou judeu, não é mesmo?!"
OSCAR
1972
Ganhou:
Melhor Fotografia
Melhor Trilha Sonora
Melhor Mixagem de Som
Indicado:
Melhor Ator - Chaim Topol
Melhor Ator Coadjuvante - Leonard Frey
Melhor Direção de Arte
Melhor Diretor
Melhor Filme