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Thiago
9 seguidores
62 críticas
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2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Muito bom filme! Te faz refletir sobre a sua vida, na verdade te leva a refletir sobre a própria excencia da vida, sobre o que é a vida, por que estamos aqui, nossos objetivos e tudo que envolve este assunto. Com ótimas atuações esse filme merece nada menos que um 10!
A diretora espanhola, com o patrocínio de ninguém menos que Pedro Almodóvar, consegue fazer um filme que teria tudo para descambar para um sentimentalismo barato numa pequena obra de arte que prima pela honestidade. Ann (Sara Polley) é uma americana, de 23 anos, casada, com duas filhas, pobre, que mora num trailer no terreno da casa de sua mãe (Deborah Harry, a líder do conjunto Blondie). Ela trabalha como faxineira de uma universidade no período noturno. Seu marido (Scott Speedman) é um construtor de piscinas que está desempregado. O casal se apaixonou quando assistiam a um show do grupo de grunge rock, Nirvana. Ao sentir-se mal, Ann procura o hospital para ser avaliada. Depois de muito tempo aguardando para ser avaliada e submetida a uma ultrassonografia abdominal, o médico constata que ela é portadora de um câncer. Sua expectativa de vida gira em torno de três meses. Ann decide não revelar o seu problema a ninguém. Limita-se a dizer que estava com uma anemia. Ann elabora uma listagem de coisas que ela pretende fazer antes de morrer. Passa a gravar fitas com mensagens de aniversário para as suas filhas até os 18 anos. É bom esclarecer que as filhas têm 5 e 3 anos, respectivamente. Tenta encaminhar o seu marido para uma vizinha que é enfermeira, solteira e teria todo o potencial para continuar no seu lugar assim que ela morresse. Um outro ítem da lista de Ann inclui a visita ao seu pai (Alfred Molina) na cadeia. Por acaso encontra a paixão em Lee (Mark Ruffalo), um engenheiro que foi abandonado por sua mulher e que encontra um grande impulso de vida no seu amor por Ann. Isabel Coixet deixa claro ao espectador que a personagem Ann passou a ter uma vida mais interessante após receber o "choque" da notícia do seu câncer do que em qualquer outra fase de sua vida. Ann permitiu-se viver um pouco da fantasia da qual ela nunca havia se aproximado devido à todas as dificuldades financeiras e familiares. Sarah Polley brilha como a personagem principal deste filme em que a morte traz à tona a vida, por mais paradoxal que isso possa parecer.
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