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Adriano Côrtes Santos
727 seguidores
788 críticas
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5,0
Enviada em 18 de maio de 2019
Dirigido por Laís Bodanzky e com roteiro de Luiz Bolognesi baseado no livro autobiográfico de Austregésilo Carrano Bueno, Canto dos Malditos. Neto (Rodrigo Santoro) gosta de desafiar o perigo e comete pequenas rebeldias incompreendidas pelos pais, como pichar muros da cidade com amigos, usar brinco e fumar um baseado de vez em quando. Seus pais Seu Wilson (Othon Bastos) e Meire (Cássia Kiss) levam as experiências do filho muito a sério e sentindo que estão perdendo o controle, resolvem trancafiá-lo num hospital psiquiátrico. No manicômio, Neto conhece uma realidade desumana e vive emoções e horrores que ele nunca imaginou que pudessem existir. A premiada trilha sonora do filme mistura Arnaldo Antunes, André Abujamra, ‘rap’ e ‘punk’ ‘rock’ nacional. Filme denso, muito pesado. Ganhou inúmeras premiações tanto no Brasil como no exterior.
Esperava muito mais. Muita estereotipado os internados na clinica psiquiatrica, nao diz o ano em que foi aquilo tudo. Ruim a qualidade do som, muita poesia que quebra o andamento do filme, trilha sonora alternando excelentes momentos (instrumentais) e momentos ruins...Final do filme deixa a impressao de....e depois, o que aconteceu?
Filme sobre jovem problemático que se envolve com drogas e más companhias, mas acaba internado no manicômio pelos pais, como solução para seu caso, mas ele só piora depois de muitos remédios, violência, loucura dos internos e choques. Um dia conseguirá sair e se tornará militante contra a institucionalização.
Um bom filme, mas confesso que esperava bem mais dele. O que se salva é a ótima atuação de Rodrigo Santoro.Mas não deixa de ser um bom filme de Lais Bodanzky, que mostra o que atitudes radicais podem transformar completamente a vida de que nos circunda. O apelo emocional do filme é enorme e algumas cenas fortes compõem este bom filme sobre loucura e realidade. Não está entre meus preferidos, mas deve ser visto!
Eu já sabia que se tratava de algo tão comum em nossa sociedade,mas não imaginava que seria tão intenso do jeito que foi.O filme tenta nos mostrar com facilidade como nos enganamos as vezes,ou quase sempre.Temos o jovem Neto (Rodrigo Santoro) que descobre um mundo que ainda não havia experimentado.Mesmo não entrando de cabeça nos mundos das drogas,o pai não se ver convencido sobre as atitudes do filho.Um dos momentos mais intensos são as cenas dentro da clínica de reabilitação,muito bem interpretada,é algo que nos enche de aflição.
Rodrigo Santoro está em uma de suas melhores performances.Consegue manter sua qualidade em todo o filme,protagoniza com perfeição.Não deixando de destacar Othon Bastos e Cassia Kiss,o pouco que aparecem,fazem bons personagens.
-Filme assistido em 19 de Outubro de 2015 -Nota 7/10
Um filme com ótima atuação do Santoro, que faz um crítica ao tratamento de pessoas com vício em drogas e doenças psicológicas, um filme dinâmico e curto que vai direto ao ponto, gostei. Nota 7,5/10
Assisti esse filme por motivos acadêmicos, e foi bem esclarecedor sobre a realidade vivida do mundo da loucura.Acredito que não há coincidência entre o ano do filme com o ano em que a Lei 10.216 sobre a desinstitucionalização foi aprovada. Tudo que é trazido para a sociedade e sai dos muros institucionais acaba de alguma forma impactando na realidade e trazendo mudanças na forma de tratar o ser humano.
Rodrigo Santoro conquistou merecidamente público e crítica pela sua composição do personagem Neto. Othon Bastos e Cássia Kiss estiveram ótimos como sempre. O enredo é bom, as imagens, fortes, e o resultado, compensador.
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