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Arthur Simões
1 crítica
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0,5
Enviada em 7 de dezembro de 2019
Ja assisti a bilhões de filmes com finais não-convencionais. Não é um problema, pelo contrário, quando o filme engaja o espectador e torna um final diferente dos padrões a cereja do bolo da produção. Alguns filmes, por exemplo, são perfeitos para esse desfecho. Trabalham o enredo e os personagens de forma que o final, por mais abrupto, revele muito mais que qualquer outra cena. Mas não é o que acontece em Cachê. Um filme excessivamente lento, banal, bobo... Daqueles que vc passa horas esperando que emplaque mas não passa de expectativa mesmo. E para coroar tamanha ruindade, um final totalmente sem cabeça. Ao menos, não podemos dizer que não teve a ver com o resto do filme. Pq foi péssimo tal qual todo o desenrolar da trama.
O filme te prende do inicio até a metade, onde se torna cansativo a busca para saber quem estar atras da fita, não gostei, muito pobre e o final sem final. Não recomendo.
Mais um para a lista de tempo perdido!! O fato daquele galo sem cabeça e o cara cortar a jugular, e ainda os desenhos infantis sanguinolentos seriam indicativos para um deslinde de criatividade, mas não tem essa de ser diferente, não tem arte, não tem Juliette Binoche que ajude a segurar um roteiro tão fraco. Machado de Assis na noite de núpcia de Bentinho e Capitu abriu um parêntesis à imaginação do leitor.. mas nada é tão sacaneativo quanto um mistério que te segurou 2 horas não ser desvendado no final da trama.
As pessoas acham bonito dizer que flme francês é bom. Inclusive está no Netflix na categoria premiados pela crítica.. mas é uma bomba de tão ruim. Não havia necessidade da fita gravada ser mostrada tantas vezes; o que já mostra a lentidão do filme. Assim como o maravilhoso bem me quer, mal me quer - que é lento e enrolado, assisti na esperança de um desfecho que valesse a pena (e ele não veio). No final, o protagonista fica tão insensível ao suicídio e ao sofrimento do filho do morto que resta ao expectador ter certeza que alguma ele aprontou pra merecer o assédio.
Assisti ontem este filme na netflix. Nunca havia ouvido falar, mas resolvi conferir. Gosto de filmes franceses e gosto principalmente do casal de atores. O filme me prendeu até o final e, confesso, fiquei um pouco decepcionado ao terminar tão abruptamente. Porém, as horas se passaram e o filme não saiu de minha cabeça. Uma produção simples, aparentemente barata para os atuais padrões "hollywoodianos", mas que não termina quando acaba. Faz com que você pense, se aprofunde na história, busque motivações e, principalmente, culpados. O espectador atualmente acostumado com filmes mastigados e regurgitados, para serem novamente mastigados a fim de oferecer uma história pronta, clara e com um final de preferência feliz, irá certamente estranhar. Mas Caché não foi feito para este tipo de público, embora deva ser assistido. Afinal, poderá constituir uma grata surpresa, assim como o foi para mim.
Manipulando o publico constantemente, mas ao mesmo tempo entregando as ferramentas que usa para fazê-lo, Michael Haneke pretende criar um expectador mais crítico e que saiba que um filme é só um filme, mas que ao entregar as suas emoções ao fluxo de uma narrativa, deve ter em mente que refletir sobre ela por vezes é mais importante do ter todas as respostas prontas ao seu final.
Antes de tudo, devo dizer que esse filme veio parar em minhas mãos de um jeito um tanto quanto caché. Desejo assistir esse filme há uns 4 anos, mas não o achava em locadora nenhuma e na internet, só com legenda em espanhol, insolentemente no dia de hoje fui à barraca comprar um gatinho( desculpe a procedência) e escolhi o novo filme do Jake Gyllenhaal(Marcados para morrer). Cheguei em casa e coloquei o dvd para rodar e a primeira cena aparece escancarada sem nem ao menos passar pelo menu. E lá estava aquela casa se deparando comigo, então me veio à memória umas das três únicas cenas que eu vi do filme. Foi ai que reconheci, CACHÉ. Confesso que fiquei eufórico de alegria e logo depois, assustado. Como é que um filme que dentre todos, era que eu mais queria assistir, surge no plastiquinho errado de outro filme, e de uma barraca que não vende o filme . : O eu to pasmo !
Bom vamos ao filme. Esse filme te provoca e te perturba. Não há de surpreender ter recebi primeiro lugar dentro os filmes da década de de 2000 por diversos setores especializados. É incrível ele envolve com tanta particularidade que em certos momentos você duvida da sua coragem de saber que é o autor do vídeos pelo simples medo de não suportar a verdade. Dentre todas as cenas do filme, a mais perturbante é a do banheiro onde se encontram Georges e o filho do Mojid. É tão chocante que a cada segundo que passa cria-se a expectativa de uma tragédia. Algo que pra mim, que geralmente procuro estabelecer um desfecho para essas histórias convidativas, se mostrou muito indiciativo foi o fato de que o autor das vitas era o filho de Mojid que cresceu ouvindo o pai contar a história e se queijar de sua vida. Motivado por isso tomou a liberdade de perturbar a vida de Georges se sentindo de alguma forma injustiçado pela privação do pai. Porém, ele enviava esses vídeos sem o consentimento do pai, que ao descobrir tudo isso se viu inundado pela opressão de sua tristeza que voltava a bater na sua porta com de modo muito mais impestuoso, movido por essa angústia, escolheu suicidar na frente de Georges passando-lhe um recado ou talvez a culpa.
O final decepcionante para alguns é a ausência clara de uma resposta, de um final à Hollywood ou um quê de produto para consumir e descartar. Mas, ao contrário, a tônica do filme é incitar a reflexão do espectador ou sobre o que pode ter acontecido, inclusive sobre as nuances que fazem parte do roteiro. Boas histórias continuam no imaginário do espectador. Será que Capitu traiu Bentinho?
Sinceramente, estou chocado com os comentários que li aqui sobre esse filme.
"Final decepcionante", "chato", "sem estrutura narrativa", "bobagem sem precedentes", "pior filme da minha vida". Onde alguém pode querer chegar fazendo essa crítica de boteco?
Bando de impressionistas patéticos, vocês deveriam examinar suas cabeças. Há certa dignidade em assistir só a filmes de kick-boxing, mas não há nada mais terrível que um ser-humano desprovido de sensibilidade assistir uma obra-prima e ter a internet para vir aqui e externar sua demência.
Acho q a discussão da moral/consciência dos franceses em relação aos estrangeiros (argelianos/negros)está muito bem acabada além do perturbador final... levamos pra casa muita coisa pra pensar.
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